sexta-feira, 22 de outubro de 2021

MARCOS PEREIRA - UMA HISTÓRIA LIGADA A AVIAÇÃO

MARCOS PEREIRA - UMA HISTÓRIA LIGADA A AVIAÇÃO

Sou filho de baiano paulista, porque meu pai chegou em São Paulo com dois anos. Minha mãe é paulista e eles se conheceram no trabalho numa fábrica têxtil. Eu nasci em 1978, e fomos morar num cômodo cedido pelo meu avô no bairro do São Matheus em São Paulo. Na época era um bairro rural, e para pegar um ônibus tínhamos que caminhar três quilômetros. 

Fomos morar também na garagem de um tio que nos cedeu. Então, já é possível perceber que nossa vida foi muito humilde. E com tudo isso meu pai teve a oportunidade de construir sua casinha, onde morrei a maior parte da minha vida. 

Até os meus dezoito anos éramos em quatro irmãos, eu era o mais velho e mais três meninas. E depois chegou o caçula que hoje tem vinte e quatro anos. Naquela época minha maior diversão era bolinha de gude. Já a pipa era muito pouco que eu curtia, apesar de voar. Gostava muito das brincadeiras de rua como pega pega, de esconder, mãe da mula, jogar taco, carinho de rolimã e jogar bola na rua.

Lembro que na década de oitenta quando foi inaugurado o aeroporto, começaram a passar os aviões voando bem baixinho. Aquilo marcou minha vida e acredito de muitas pessoas. Era novidade para todas as crianças, ficar olhando para o céu e admirar aqueles enormes aviões de diferentes empresas, muitos do exterior. A nossa casa era rota das decolagens ou dos pousos, então era um espetáculo ficar assistindo os pássaros metálicos e coloridos de noite e de dia. 

E a noite era lindo também ficar olhando suas luzes coloridas piscando bem baixo. Naquela época eu estava entrando na fase escolar. Então, na escola eu desenhava aqueles aviões. Desenhava nos livros e nos cadernos. Eu memorizava o formato dos aviões e depois caprichava nos desenhos. Esse era o meu passatempo. 

Na medida que eu fui crescendo minha curiosidade foi aflorando. Assim, fui querendo saber mais sobre aviões, seu nomes e qualquer outra coisa. Infelizmente naquela época não havia a internet. E só já na adolescência que eu vim a ganhar a minha primeira revista de aviação. Lembro perfeitamente dela. Era uma revista da Flap que ganhei do comissário de bordo Durval Gomes Araújo Júnior, na verdade ele foi meu bem feitor, voava pela Varig e depois pela Gol, e hoje é aposentado. 

Aquela revista foi uma revolução de informações, tinha muitos detalhes que eu fiquei impressionado e inclusive ficha técnica de alguns aviões. Lembro até que havia uma enorme reportagem com muitas fotos sobre o avião 747-400 da Qantas que tinha feito a volta ao mundo. E claro a partir daquele momento fiquei apaixonado pelo 747-400.

Em meados de 1990 a Lufthansa havia iniciado as operações no Brasil também com o 747-400 e havia um comercial do avião, acho que eu estava terminando o primário na escola. E eu desenhava muito esse avião, e de tanto estudar ele voando, já tinha aprendido muitos detalhes e meus desenhos já estavam mais sofisticados. 

Até porque eu já naquela época eu já havia iniciado a frequentar biblioteca para aprender e estudar tudo que eu pudesse sobre aviões. A curiosidade já havia acabado e dado lugar a paixão, sem eu imaginar. N aquela idade eu já era um entusiasta pela aviação sem mesmo imaginar. 

E no dia 12 de outubro de 1990, no dia da criança, quando eu tinha onze anos,  o comissário Araújo Júnior me deu um dos maiores e inesquecíveis presentes que eu poderia ter recebido. Ele me levou para conhecer um avião de verdade de pertinho. Eu estava brincando e o Araújo passou por mim e me chamou e me disse iria no aeroporto para resolver um problema e voltava em seguida. 

Disse para eu falar com a minha mãe, que se ela autorizasse ele me levava junto. Falei com a minha tia e troquei de roupa rapidamente e fomos pro aeroporto. Entramos pelo terminal de cargo do Aeroporto de Guarulhos. Não havia toda a segurança que hoje existe, era mais fácil o acesso.  Até aquele dia, eu nunca tinha ido até o aeroporto e muito menos visto de perto um avião. 

Nós estávamos em seis pessoas da família dele. Ele tinha um Corcel II, fomos e voltamos de casa para o aeroporto de carro. E conforme a gente ia chegando, já dava para ver toda a movimentação. Era um mundo surreal. Coisa de outro planeta. Minha realização. Realização de meus sonhos. Para mim era uma coisa fantástica. 

O incrível de tudo é que o aeroporto era tão perto de casa, a alguns quilômetros, mas tão distante de eu chegar. E eu ali agora, um mundo totalmente diferente de tudo que eu poderia imaginar. Eu era tão apaixonado, mas nunca havia sequer imaginado como seria. 

Uma das coisas que mais me marcou foram as caudas dos aviões, enormes, gigantes e espetaculares. Lembro que o primeiro que eu avistei foi um DC-10 da Viasa. Essa empresa nem existe mais. Porém era lindo a combinação das cores laranja vermelhada e logo eu percebi que era de fora do Brasil, depois pesquisei e descobri que era da Venezuela. Naquela época as empresas brasileiras eram a Varig, Vasp,  Transbrasil e algumas pequenas regionais. 

E eu ali admirando os aviões, as decolagens, os pousos. Era inacreditável eu estar ali vendo tudo de tão pertinho. Meus olhos estavam filmando tudo. Até hoje eu posso fechar meus olhos e irei lembrar daqueles momentos inesquecíveis que foram proporcionados por um amigo da família, o comissário Araújo. 

Estávamos caminhando dentro do terminal de carga, mas minhas pupilas estavam saltando para longe do terminal. E a única coisa que eu podia ver eram os enormes trens de pouso. E isso me deixava mais feliz, porque significava que os aviões deveriam ser enormes mesmo em razão do tamanho dos trens de pouso. O resto do avião nem dava para ver.

Ao sair da área de carga, demos de cara com outro DC-10, agora com um da Varig. Coisa mais linda, nunca tinha visto até aquele momento alguma coisa tão grande como aquele DC-10. Lembro que fiquei emocionado com o tamanho do pneu do avião. 

Eu em pé o pneu era maior que eu. Minha maior surpresa ainda estava para chegar. Porque eu imaginava que iríamos embora dali daquela vista. Que nada. Foi quando o Araújo me disse que já tinham sido liberado a nossa entrada. Fiquei pensando entrada no que? 

Foi quando me virei e vi um 747-300. Coisa enorme e linda. Se eu pudesse levava para casa dentro do bolso. O avião estava ali em manutenção e a noite iria voar para o Japão. Eu fiquei admirando aquele avião, já achava o DC-10 enorme. Agora o 747 era um colosso. Imagina quantas pessoas ele deve transportar? Quantas histórias e segredos deve guardar? 

Lembro que havia uma kombi de cores cinza, azul e branca estacionada ao lado do 747. E lembro que eu olhei para a turbina número três e comparei com o tamanho da kombi na minha mente. Fiquei de boca aberta. Porque a turbina era maior que o carro.

Quando percebi, já estávamos subindo a bordo, me senti como um passageiro. Tive até vontade de abanar para alguém, mas não tive coragem. E a cada passo, podia melhor enxergar todo o avião, cada detalhe dele, da sua dimensão, do seu tamanho, dos motores, da cauda, a parte da frente, dentro do motor se estavam girando. Enfim de tudo. E o melhor eu podia ouvir os barulhos do motor e ver o motor girando. Eu até achava que o avião iria começar a se movimentar.

Entramos no avião, estava um pouco escuro lá dentro. Com todas as luzes apagadas, porque estava em manutenção. As portas estavam abertas. Várias equipes fazendo limpeza preparando o bichano para voar para o outro lado do mundo. Foi ai que eu vi que o avião era imenso mesmo. Muito comprido. Não terminava mais. Entramos pela primeira classe. Coisa de gente fina. Enormes poltronas. A parte da frente era a primeira classe. 

Eu lembro que a primeira coisa que eu reparei foi aquela imensidão de poltronas que não terminava mais. De repente eu pensei: cadê a cabine dos pilotos? Porque eu me deparei com uma parede. E o avião vinha afinando do fundo até na frente e simplesmente acabava. E não tinha a porta para a cabine. 

Mas como podia. Foi, então que me despertei que estava num 747, que tem dois andares, e a cabine do piloto fica no andar de cima. Eu perguntei ao Araújo: Como chega na cabine? Ele me disse "calma". Já vamos daqui a pouco lá. Primeiro vamos olhar tudo aqui em baixo e depois vamos lá. 

E assim, ele foi me mostrando tudo, a Galley, eu nem imaginava que dentro de um avião existisse tantas portinhas, gavetas, e muito menos que poderia ser esquentado comido. Aliás, nem imaginava que os comissários distribuíam comida e bebida gelada a bordo. 

Mostrou onde fazia café, onde ficava os sucos, o congelador,  os lixos, os remédios de emergências, as diferenças da Primeira Classe, Classe Executiva e Doméstica, os banheiros, os compartimentos de bagagem. 

A operação das portas, do som, do telefone. Me explicou as questões de segurança com o Card do avião. Fomos do nariz até a cauda do avião. E meus olhos filmando tudo. Quando estávamos voltando que percebi um enorme projetor de cinema. O projetor ficava no teto. Eu jamais imaginaria que teria um cinema dentro de um avião. 

Mais uns passos a frente foi que descobri uma escadinha caracol para o deck de cima. Opa, finalmente o andar de cima. Então, foi o momento que eu pirei. Entrar na cabine foi fantástico. Nunca tinha visto e acredito que jamais irei ver tantos botões e aparelhos na minha vida. Eu estava realizado. Era surreal estar ali dentro. O avião todo era todo analógico. 

Eu entrei na cabine e dei de cara com o painel e com aquele vasto mundo de aparelhos. E ao lado haviam mais controles e aparelhos, aquilo me intrigou, como o piloto ficava pilotando o avião virado de lado. Depois com o tempo aprendi que ali sentava outro profissional, que seria o Engenheiro de Voo.

Tinha um mecânico na cabine trabalhando. Eu até pensei que ele fosse o piloto. Do lado esquerdo haviam dois jump seat, que são assentos auxiliares. Até pensei que fossemos voar. Fiquei naquela adrenalina toda. Aquele montão de alavancas e botões e o Araújo explicando tudo direitinho para que eram. Os nomes tudo em inglês. 

Eu estava tão fora do ar que eu muita coisa nem ouvia e outras nem compreendia, mas fazia de conta que entendia tudo. Na hora eu não registrava nada. Era como se eu estivesse em outra dimensão. 

O mais incrível de tudo ainda estava por acontecer. Calma, o avião infelizmente não decolou não. Mas a próxima emoção foi para poucos humanos. O avião 747 tem uma portinhola em cima do piloto. E eu era pequeno e magrinho. O Araújo me pegou e me erguei rumo a portinhola. A visão lá de cima. Com a cabeça de fora do avião foi fantástica. 

Coisa inesquecível. Vou levar esse presente pro resto da minha vida. Eu pude ver todo aquele avião enorme lá de cima. Aquela imensidão até chegar na cauda. Senti o cheiro do querosene. Escutava os barulhos fortes da turbina. E podia enxergar todo o aeroporto. Outras aeronaves. Foi fantástico. Maravilhoso. 

Ele me pôs sentado no assento do piloto e tirou uma foto minha. Naquela época era máquinas fotográficas com rolo de negativo e tinha que mandar revelar numa loja. A alegria transbordava pelo todo meu corpo. Eu segurei no manche, que sensação inesquecível. Segurar aquele manche, daquele instrumento o comandante atravessava oceanos. E eu ali simulando como se eu estivesse pilotando o avião. Como esquecer tudo isso. Jamais. 

E nem tem como agradecer o suficiente ao Araújo. E por fim iniciamos a caminhada de regresso. Deixamos a cabine, descemos a escadinha caracol para o primeiro andar do avião, atravessamos o avião até a primeira classe e por fim saímos do bicho metálico e descemos a escada. Eu acompanhei a trajetória desse avião, hoje ele esta estocado no deserto dos Estados Unidos. Mas como eu sei? Em razão do prefixo que jamais esqueci PPVOA. 

Mas não acabou ainda não meu presente. Fomos conhecer o aeroporto. E no saguão eu assisti uma sra. reclamando com a filha que eles haviam perdido o avião porque ela havia sumido no aeroporto. A mãe estava muito braba. E aquilo me chamou a atenção. Eu achei aquilo muito chique, e ainda pensei: "eu ainda um dia também vou perder um avião." 

Fiquei pensando para onde será que estariam voando? Que coisa chique perder o avião. Eu nem imaginava que transtorno poderia gerar perder um voo. Remarcar passagem, pagar taxas e diferença de tarifa, talvez ter que voltar para o hotel, táxis, alimentação, etc. 

Falando em alimentação, o Araújo pagou um lanche e depois fomos para um local que hoje não existe mais, que era a prainha. Era uma sacada que podíamos olhar as aeronaves no pátio. Os aviões pousarem e decolarem. Era possível ver os aviões manobrarem no pátio. Ouvia-se o ruído dos aviões. 

Lembro que havia um avião da TAP pronto para decolar, estava a luz ante colisão piscando, eu naquela época nem sabia disso. Ou seja, era um sinal para as demais aeronaves e pessoas que a aeronave já iria se movimentar. E tinham vários outros aviões da Varig, Vasp, Transbrasil, Panam, American Airlines. Bem longe eu vi um 747 da Panam.

Percebi também que havia uma senhora que abanava para o piloto num avião. Abanava e nada dele olhar. Eu sabia que era para o piloto porque o Amauri havia me explicado que o piloto senta ao lado esquerdo e o copiloto do lado direito, que hoje é chamado de primeiro oficial. E então o piloto também acenou de volta. E ao meu lado havia uma criança de uns oito anos que também havia visto e que vibrou com o aceno do comandante. 

E foi maravilhoso poder assistir toda a manobra daquele avião. Ele iniciar seu sequencialmente, taxiar e decolar. Sentir o cheiro de querosene, até isso eu sempre gostei.  E lembro até do barulhão dos motores e do emblema na lateral do motor da Rolls-Royce. E eu vi o avião decolar, e sumir nas nuvens lá longe. E com ele voltamos também para casa. 

Com  tudo isso, minha paixão por aviões só aumentou. Daquele dia em diante eu queria se piloto. Esse era meu sonho. Vou conhecer o mundo. E cada vez mais meus desenhos começaram a ficar melhores. Os desenhos passaram impressionar os colegas de sala de aula. 

Que sempre me pediam desenhos. E eu fazia com o maior prazer. Alguns até queriam me pagar em dinheiro ou em lanche. Mas eu nunca quis receber nada. Era um orgulho poder desenhar para eles. Eu apenas pedia as folhas de desenho. Até as garotas com isso eu chamava a atenção. 

Meu primeiro trabalho foi numa fábrica de luva descartável de plástico no cargo de Ajudante. Depois fui promovido a Operador de Máquina, onde eu cortava e já saia as luvas prontas. Essas luvas são muito utilizadas no ramo alimentício e no ramo da saúde. Haviam algumas mais sofisticadas para médicos. 

Também trabalhei com meus tios numa empresa de manutenção de maquinas e padaria, isso era outra coisa que gostava de realizar. Era um serviço muito interessante eu consertava amassadeira de pão, modeladora, eu atendia a cidade toda, de dia e de noite. Não tinha horário. 

Na verdade era no horário dos padeiros, muitas vezes de madrugada, e sempre rolava umas coisas gostosas para saborear. E o pessoal da padaria gostava do nosso serviço. E padaria não pode parar. Quando dava um problema, era uma correria. Era um desespero para fazer tudo funcionar antes da padaria abrir, porque cedinho o freguês queria o pão quentinho no balcão. 

Eu amava esse serviço. Mas depois meus tios seguiram outros caminhos e eu fui trabalhar com vendas de bonés. E eu detestava aquele trabalho. Depois fui para uma loja de roupa. E fiz concurso público em 1998 para Prefeitura de São Paulo e sou funcionário público até hoje.

Tempos depois fui trabalhar numa república próximo ao Aeroporto de Congonhas o qual os principais hóspedes eram tripulantes das empresas aéreas. Entre eles havia o Cristofer, um piloto executivo inglês de helicóptero que certo dia me convidou para acompanhar um voo de translado que iria realizar. Era um voo curto dentro de São Paulo. Iria decolar do heliponto e levar ela até Congonhas. Não pensei duas vezes e aceitei o convite. Imagina a primeira vez que vou voar e de helicóptero. 

Lembro que era um Bell 407. Foi uma sensação incrível. Um voo sensacional, mesmo o dia estando um pouco chuvoso. Tínhamos uma visualização perfeita. Eu nunca tinha visto a cidade lá de cima. Antes da decolagem ele realizou todo o procedimento de checklist antes da decolagem, e eu acompanhando detalhe por detalhe. Durante o voo eu ia observando tudo que via e o que ele falava pelo rádio com a torre, inclusive as aeronaves próximas eu ficava admirando. 

Eu sentei ao lado dele, assim, tive uma visão privilegiada de tudo que ele fazia e aquela visão panorâmica do mundo vasto mundo na nossa frente. Foram os dez minutos mais formidáveis da minha vida adulta. Esse voo fez eu voltar ao tempos de infância quando eu havia entrado no 747. O pouso foi perfeito. Com  sensação de alma lavada

Durante esse tempo, comecei a pintar quadros de aviões, e as pessoas volte e meia faziam encomendas. Eu já fazia em papel cartolina, mas não cobrava nada, apenas pedia o material. Teve um amigo que mandou emoldurar e colocar vidro e tudo, era um 747 da United Airlines. Ficou muito bonito. 

Em 2008 eu fiz um curso de Técnico de Manutenção de Aeronaves, foram dois anos de curso. Em 2013 fiz a faculdade de tecnólogo, onde conheci minha esposa e casamos em 2017 e  no ano passado nasceu minha princesa Ariane Vitória. E com o nascimento da minha filha passei a procurar mais tempo para dar mais tempo para minha família.

Na verdade isso é algo desafiador. Então, o que foi motivador para eu procurar a começar a fazer algo com maquetes foram os vídeos do Istael. Eu já tinha lido também a história do seu Mário de Fortaleza. Então, pensei, porque eu também não posso começar a fazer algo diferente para ganhar um dinheirinho no que eu gosto? E tanto o Istael, quanto o Mário sustentam suas famílias através dessa arte. 

O Istael, passei a acompanhar e ficar seu fã. Ele também tem uma filinha de três ou quatro anos de idade. A esposa ajuda ele nos trabalhos fazendo a parte de arte, do lay out e adesivagem. E o Istael chegou em um tal grau de perfeição, que podemos dizer que hoje ele é mestre em maquetes, se existe este título, ele é o mestre. Isto em razão pelo nível de detalhe, perfeição e sofisticação no produto que ele fabrica. E se um dia eu conseguir chegar pelo menos perto daquilo ali eu já vou estar realizado. 

Eu li também a linda matéria da Comissária Pollyana que trabalhou na Tranbrasil, achei fantástico sua trajetória de sucesso, os casos que ela contou. Lindas e muitas fotos. Li inclusive os comentários. Lá no fundo eu também gostaria de ter seguido por essa profissão. Mas estou feliz na minha profissão. Outra coisa que me chamou a atenção foram as matérias dos aeromodelistas que o foram feitas no blog do Marcos Araújo, do Júlio Cesar e do João Maurício. Eu recomendo todas essas leituras. 

O Aeromodelismo é show de bolo. É sensacional. O único detalhe que você não está dentro do avião, o resto deve ser tudo muito igual. O princípio de voo tudo deve ser igual, com a diferença que é tudo miniaturizado. Então, é algo que deixa a gente muito perto do mundo de um piloto. No meu humilde entender o aeromodelismo também faz parte da aviação. O animal homem saiu do quadrado. Santos Dumont foi o nosso percursor. 

Mas não paramos por aí. Venho o Balonismo, o Parapente, o Paramotor, a Asa Delta, o Paraquedas, o Voo a Vela, e muito mais que eu nem sei. Tem a parte das miniaturas que eu coleciono. Também sou apaixonado pelo voo acrobático, tive o prazer de assistir duas vezes a Wingwalking Marta Bognar se apresentar no Domingo Aéreo em São Paulo.

Estou iniciando agora no mundo das maquetes. Tenho a intenção de construir algumas em um tamanho um pouco maiores, chegando no máximo entre 10 a 15 cms. Pretendo ampliar minhas habilidades expandindo para as companhias internacionais. Tenho projeto de construir jatos clássicos e aviões executivos, motor a pistão e turbo hélices. Penso em fazer diversos modelos como os 707, 727, 777, 740, Caravelle, Trident, MD-11, DC-10, DC-3, Constellation, entre outros porque não? Nossa imaginação não tem limites.

Oferecendo todos os modelos conforme o gosto do cliente seja na escala de 3, 10 ou 15 cms. Mais para frente, outro projeto é entrar no mundo dos helicópteros. Mas tudo ainda é muito recente. As coisas estão acontecendo agora. Neste momento meu foco é ser um mestre em maquetes. Essa é minha meta. Sei que estou sendo muito ousado, mas vou estudar muito. Da mesma maneira, como muitas outras pessoas são, como por exemplo diversas pessoas que o blog ser-paizão entrevistou e atualmente profissionalmente tem a construção de maquetes como seu sustento. 

Tem o Istael, o Pietro, o Antônio, o Mário, o Juarez, o José Antônio, o Pirata. Cada um utilizando matérias primas totalmente diferentes. Uns usam madeira, outros cabo de vassoura, papelão, caixa de leite, os aviões na garrafa. Fiquei impressionado com os aviões dentro de uma garrafa, como pode isso?. Uma coisa mais linda que a outra. Todos são mestres de maquetes. Assim, parabéns pelas obras de todos os Srs. de coração. Deus abençoe cada um de vocês. 

Mas para eu chegar nesse ponto, vou ter que ralar bastante, vou ter que cortar um pouco meus dedos com estilete, para aprender a chegar nesse grau de perfeição e de detalhamento. Mas quero dizer que foi lendo a matéria de vocês que eu criei a iniciativa de construir o meu primeiro avião. Foram vocês sem saber que incentivaram o meu trabalho. Cada matéria dos Srs. me deu um pouco de inspiração e com o que eu tinha no momento que eram os palitos e cola e eu criei coragem e fiz uma experiência que ficasse parecido com um avião. 

Fui descascando, lixando e não é que foi tomando jeito. Então eu percebi que estava no caminho certo. O primeiro que fiz foi o 737-700 que eu pintei na cor da Gol. Depois fiz um Airbus e em seguida o 727. Em seguida fiz o 737-200 que pintei na cor da Vasp e depois o Fokker 100 que pintei nas cores da Avianca. Toda a pintura foi feita a mão, na verdade não ficou com a qualidade que eu queria. Porque a pintura numa miniatura é muito, mas muito difícil mesmo reproduzir o logotipo da empresa. É muito pequeno. Eu estou pensando em adesivar as miniaturas, mas será que não perderia a minha originalidade?

 A minha maior dificuldade na construção de maquetes inacreditavelmente é tempo. Eu preciso encontrar tempo disponível. Preciso aprender a melhor me organizar para fazer as maquetes, fazer os modelos, as plantas. Para então, poder colocar os projetos em andamento. Tenho muita coisa na cabeça para fazer. Já percebi, que as ideias são boas, quem viu gostou. Olha quanta mensagem eu recebi de retorno. Que maravilha, de tantas pessoas que eu admiro. Sou funcionário público municipal, estou trabalhando bastante graças a Deus. 

A gente sabe que no meio dessa pandemia que assola o planeta muitas famílias está desempregadas e passando dificuldades. E mesmo com tudo isso agora eu estou tentando ser no empreendedorismo, querendo ser um artista no ramo da arte, artesanato, um pouco de cada coisa envolvido e com a aviação que é minha grande paixão. Penso em me profissionalizar e ter um retorno profissional disso também. 

E com tudo isso, ainda estamos construindo a nossa casinha eu e a minha esposa. Então, isso demanda mais tempo, mais atenção, mais preocupação, mais dinheiro. E em volta com a pandemia. Mas vamos para frente, porque não podemos parar. Tenho que administrar a obra, fazer orçamento, ver mão de obra, pedreiros, fazer compras, receber e conferir material. Tomar muito cuidado para não tomar prejuízo e não pegar o vírus. E tentar fazer a obra com o tempo mais breve possível do cronograma previsto. E assim, sair do aluguel e termos a nossa casinha própria. 

Tenho a felicidade de oito meses atrás de ter sido abençoado com a minha princesa que chegou para nossa felicidade. Não abrimos mão de nossa princesa em nossas vidas. Tem tarefas minhas e outras de minha esposa, e outras que desenvolvemos juntos para darmos o nosso melhor para nossa princesa Ariane. Então, acaba ficando pouco tempo para me dedicar as maquetes atualmente. Mas em breve, irei conseguir administrar melhor as coisas e então terei mais tempo para dedicar as miniaturas e ao empreendedorismo. Assim, vou montar um portfólio e então vou apresentar na mídias sociais 

 

Apesar de não ter me realizado profissionalmente na aviação, eu aprendi a conviver com minha paixão de outras formas. Seja com Flyet Simulet, com maquetes, agora eu construindo maquetes e ando pensando em quem sabe virar spotter e começar a fotografar aviões. Eu estou ainda no início da construção de maquetes. Assim, acredito que tive muita sorte na minha vida. 

O mundo conspirou a meu favor. Teve o Júnior e o Cristofer que me proporcionaram realizações incríveis. Tenho a consciência que a maioria das pessoas jamais irão realizar o que eu fiz. Imagina entrar num 747 e ainda poder entrar na janelinha que fica em cima do assento do Comandante.

Estou estudando. O sr. me deu algumas dicas muito valiosas que abriram novas ideias e novos horizontes. Estou saindo da caixa. Estou estudando o que é possível e o que não é possível fazer. Estou me direcionando melhor. Eu só quero te agradecer Jones Rodrigues por esta oportunidade. Espero que nosso contato seja por muitos e muitos anos e não somente por agora. 

Após essa pandemia, quero marcar um encontro, para conversarmos sobre aviões e trocar mais experiências. Eu quero ser também um paizão, como é o tema do blog. E isso vai tudo de encontro com o que eu almejo para minha vida e minha família. 

Agradeço a todos vocês que enviaram algumas palavras de incentivo, Isso só dá mais força, mais vontade da gente se embrenhar para estudar e se esforçar. E o Srs. não sabem o quanto é importante essas palavras que os srs. me enviaram. De coração, muito obrigado, mesmo. Agradeço também ao Jones Rodrigues por ter aberto essa oportunidade para podermos apresentamos nossos trabalhos.  Se empenhar nessa paixão em todas as suas modalidades. É um prazer receber essas palavras de incentivo dos Srs. 

Realmente traz muito prazer e muita satisfação confeccionar um avião. Pegar um material, um pedaço de madeira sem forma alguma. E então, talhar, esculpir, lixar, cortar, colar, pintar e no final ver o resultado parecido com um avião, mais parecido possível que eu tento deixar com uma aeronave miniaturizada. É algo que toma a minha mente, é muito relaxante. É uma sensação muito boa fazermos algo com as nossas mãos ligado com aquilo que a gente mesmo gosta. 

O material que eu uso são palitos de cutícula e de sorvete, depois uso lixa, cola e estou tentando aperfeiçoar a técnica de pintura. Quero experimentar como falei alguns modelos pouco maiores, usar massinha acrílica para deixar mais lisinho, um verniz para dar um brilho. Diversificar os modelos. Fazer bastante coisa boa para chamar a atenção do público da aviação. Estou estudando técnicas, materiais, composição de materiais, tipos de materiais, onde posso encontrar, melhores técnicas de trabalho manual. Minha finalidade é poder ter a minha coleção de ouro. 

Eu sempre quis ter maquetes, mas nunca tive condições financeiras de poder comprar em razão de seus preços. Eu sempre quis ter uma coleção com muitas. E então teria outro dilema, não teria espaço, pois a maioria que você encontra no mercado são grandes. Desta forma, com as miniaturas eu descobri uma forma de resolver o meu problema de espaço físico.  



Marcos, sou a comissária Pollyana que comentaste na sua matéria do blog. Fiquei impressionada com o seu trabalho. Muito lindo. Queria uma miniatura dessas de um avião da Transbrasil. Você é um talentoso artista, não desista nunca da aviação. Não desista nunca dos seus sonhos. Eu realizei meus sonhos na aviação e foi muito boa essa minha experiência que eu carrego para a minha vida inteira e ela fez uma enorme diferença de olhar sobre mim, de olhar sobre o mundo. Aprendi coisas que eu carreguei a vida inteira. Carreguei e repassei para os meus filhos. Foi impressionante para quantas pessoas essa minha história foi contata através do blog ser-paizao. 

E eu continuo apaixonada por aviação, por altura. Sou apaixonada pela vida. E essa consciência de vida a gente só adquiri quando consegue realizar os nossos sonhos. E é assim que se consegue se sentir realmente viva. E então passa mais a valorizar e respeitar mais a vida sua e a dos outros também. Desta forma, não desista dos seus sonhos, porque esse desejo que você tem é muito bonito pela aviação e um dia você vai chegar lá com certeza. Um enorme beijo, muito sucesso e parabéns pelo seu lindo trabalho.                                                                                          

Olá Marcos, sou o comandante Zé Pardal, piloto de balão. Muito legal seu trabalho.  Gostei muito de ver seu trabalho. De conhecer sua história. Muito legal mesmo Marcos. Mas é o que eu falo, vocês precisam é voar. Porque vocês fizeram a vida toda uma história na aviação e você com esse trabalho bacana que você tem com as miniaturas.

Principalmente com sua história quando criança. Mas voar é preciso de verdade. Então quando você poder, venha a Boituva realizar esse sonho de voar de balão. Parabéns novamente por esse teu trabalho bacana. Tudo de bom e um abraço.         

Olá Marcos, aqui é seu xará Marcos Araújo. Vou te falar uma coisa, que peça linda de avião que você fez rapaz, meus Parabéns. Isso é um hobby bonito. Muito bem feito. Não sei se sua intenção é vender ou colecionar. No começo eu fazia para colecionar. Depois passei a vender. Se você analisar é um hobby que dá para ganhar dinheiro, melhor ainda. Se a pessoa conseguir fazer isso, sobreviver do hobby, meu Deus do Céu, que maravilha. 

A gente. Eu, você, meu irmão que também meche com avião e essas coisas iremos ser as pessoas mais felizes que tem. Por exemplo, eu construo aeromodelos, e voa, voa muito bem. Se você quiser entrar no meu face ou ler minha história no ser-paizão fica a vontade. Lá tem bastante coisa. Eu já trabalho com isso já há muito tempo. 

No começo eu vendia, e vendia bastante. Minha história está toda no blog do ser-paizao, dá uma olhada que você vai entender melhor. Resumindo se der para ganhar dinheiro muito bem, senão amém. O meu prazer do hobby eu tenho. Porque eu adoro voar. Amo voar. Construir gosto também. Mas amo mesmo é voar. Hoje gosto de construir para manter os meus aviões, certo. E isso é um vício, um vício bom. Você as vezes está nervoso. Então, você fica o dia inteiro mexendo no controle pilotando o avião e não pensa em mais nada. Ou então, você está construindo um avião e fica focado até terminar o seu avião. É uma terapia, é tudo. Continue assim do jeito que você está, que você vai mais longe que já chegou. E se quiser um dia voar comigo e com meu irmão, vem aqui conhecer a gente, iremos te receber com o maior prazer. Um grande abraço e boa sorte.             

Olá Marcos, tudo bem? Sou o João Mauricio, instrutor de aeromodelismo. Espero que esteja tranquilo e bem. Marcos, sugiro muito você conhecer o aeromodelismo de perto. Não sei se você tem na sua região. É fantástico, é um hobby sensacional. Não só pelo fato de você poder montar ou construir e poder entender como funciona toda a parte de aerodinâmica dos aviões, mas também pela arte da pilotagem. Muitos pensam que o aeromodelismo é fácil de voar, mas tem suas dificuldades, assim como tem suas dificuldades de você ser um piloto da vida real. Então, você passa pelo processo normal de evolução. 

Primeiro você começa pelo teco teco, depois você vai evoluindo, pegando praticas de pilotagem, vai conhecendo o avião e vai ficando mais ágil e depois vai pegando aviões mais difíceis, como é na aviação real. No aeromodelismo você começa pelo treinador asa alta, depois no treinador asa baixa, em seguida pode evoluir para um avião acrobático ou escala. O avião escala é uma réplica de um avião real, tipo aviões da segunda guerra mundial, sendo os aviões que fizeram a história da aviação mundial, até você evoluir até chegar num jato. Na aviação de verdade ocorre da mesma forma. Para um piloto pegar um jato, não é assim como muitos pensão, entra na Força Aérea e já vai pegando um Jato não. 

Muitas pessoas esquecem destes enormes detalhes e querem abreviar os caminhos e ir pegando logo um jato. Então assim funciona também nas miniaturas, tudo tem seu tempo. Porém tem uma miniaturas que são grandes no aeromodelismo. Fora tudo isso que eu comentei, também tem toda a parte psicológica, hoje depois de anos no aeromodelismo sendo instrutor posso afirmar tranquilamente que ajudei centenas ou milhares de pessoas a sair de quadro de depressão, de fobias, de muito stress através do aeromodelismo. 

O prazer é tão grande, a adrenalina, a descarga de hormônios é tão intensa durante a pratica do aeromodelismo que acaba curando qualquer doença. Eu mesmo fui curado de uma fobia e síndrome do pânico quando comecei no hobby. Atualmente estou ajudando um rapaz que está sem os dois rins através do aeromodelismo, pois ele já estava entrando num quadro de depressão, e o aeromodelismo conseguiu tirar ele desse quadro. Te desejo muita sorte e um enorme abraço meu amigo.                                                                                                    

Olá Marcos, sou o Emerson construtor de maquetes do Espírito Santo. Muito boas suas maquetes da Varig e dos aviões comerciais.  Eu não conseguiria fazer essas miniaturas não. Parabéns. Muito bonito. E teu dou uma sugestão, podes fazer chaveiros com elas. Te desejo sorte e bola pra frente. Eu arregacei as mangas, criei coragem, e voei atrás dos meus sonhos. Hoje estou longe de casa, longe de todo o conforto de meu lar e de meus familiares. Estou no sul do Brasil estudando para ser mecânico de avião. 

 

Fala Marcão, beleza cara? Sou o Júlio César de São João Del Rey, Minas Gerais. Parabéns pela sua história e mais ainda pelas suas criações. Gostei muito. Muito bonito. Bem detalhado. Vi algumas fotos da maquete da Varig. Muito bonito mesmo. Também fiquei sabendo que você é apaixonado por aviação né? Assim como eu. Linda sua história de quando você era criança de ter realizado uma visita no aeroporto de Guarulhos com o Comissário Araújo e ter entrado num avião 747. 

No meu caso é um dos aviões mais bonitos que eu já vi e um dos mais preferidos também por mim. Infelizmente eu não tive essa oportunidade de entrar e muito menos de voar dentro de um. Achei muito legal sua história sua. E é isso aí Marcos não desista de seus sonhos. Vai fundo nos seus sonhos. Com suas maquetes e seus trabalhos. Se é um hobby ou é um trabalho para você. O hobby e trabalho ao mesmo tempo melhor ainda né. Marcos, te desejo toda a felicidade do mundo, sucesso e que essa paixão pela aviação continue para sempre, forme abraço do seu amigo Júlio Cesar e fica com Deus.      

Bom dia Marcos, sou o Juarez Ribeiro de Porto Alegre, eu também tive a minha história no blog ser-paizao pelo Jones Rodrigues, uma pessoa fora de série. Eu acho fantástico o trabalho que ele faz no blog de divulgar o trabalho e a experiência de vida de cada um de nós que constrói sem ter condições financeiras para ter um apoio. A tua história me chamou muita atenção e me comoveu, porque quando eu era criança tive essa mesma dificuldade, de ser apaixonado pela aviação e não ter condições financeiras de estar tão perto dessa área, de adquirir aeromodelos. 

Quando eu comecei a construir os meus aviões foi com caixa de pasta de dente, porque era o único material que eu tinha acesso. Porque eu recebia pasta de dente do colégio. Então eu juntava as caixinhas e construía um avião. E aos poucos eu fui melhorando, não saíram aviões perfeitos porque a gente não consegue criar aviões perfeitos no começo. Isso é normal, e até me desanimou um pouco. Mas você sabe que a minha vontade era tão grande de querer construir avião que eu insisti e hoje eu acredito que sou um construtor melhor pela minha insistência e não ter desistido.

Independente do que as pessoas falem , critiquem. Tem algumas pessoas que colocam defeito técnico, mas isso não deve servir como crítica desconstrutiva para fazermos parar. Pelo contrário, essas críticas devem servir com críticas construtivas, com mais inspiração de construir e aperfeiçoar. São essas críticas nós melhoramos nossos trabalhos. Te digo de coração, vi as tuas maquetes, achei teu trabalho fantástico, muito lindo. Vou ser sincero contigo, eu não conseguiria fazer um avião com a mesma qualidade que tu faz no tamanho que tu está fazendo. Os meus aviões que eu faço, não sei se chegou a olhar a minha matéria, são em escalas bem maiores. 

Sou apaixonado por aviões de combate, aviões de guerra. Construo também comerciais, mas os executivos. Não desiste dos seus sonhos. Continue insistindo nisso que você vai ver lá na frente que vai agradecer isso que eu estou te falando. E você vai ver que cada vez você vai evoluir. Porque quanto mais você construir mais você vai evoluir  e melhor a gente fica. Estou falando isso, porque sei que você está iniciando nessa jornada de construção de maquetes. Vou te ser honesto, quando eu comecei a vender meus aviões eu apanhei muito, levei muita pancada, não conseguia vender meus aviões. Eu estava desistindo, foi quando encontrei uma pessoa que trabalhava como mecânico na aviação e me disse para eu não desistir porque eu tinha um dom, e hoje eu agradeço a ele. Pois se não fosse ele, eu teria abandonado tudo. Se você tiver tempo, entra na minha matéria e dá uma olhada nas minhas maquetes. 

Estou vendendo meus aviões, apesar dessa pandemia. Graças a Deus, hoje mesmo consegui fazer uma vendas boas. E conforme uma pessoa vai comprando ela vai indicando para outras pessoas. Não desista, insista. Se por acaso cair, levanta e insista. Você tem uma coisa que todos nós artesãos de aviões temos que é a paixão pela aviação, que é o principal para começar a construir. Não adianta você ter conhecimento técnico, ter curso disso e curso daquilo, se você não tem o fundamental que é a paixão pela aviação. 

Se tu tiver isso, ninguém te segura. Eu acredito pela qualidade do teu trabalho que tu tenha essa mesma paixão. Te digo de coração, parabéns pelo teu trabalho que é fantástico. Se precisar de mim, meu nome é Juarez Ribeiro, construo aviões principalmente com reciclagem de Caixas de Leite, meu contato está na matéria, é só me ligar ou mandar um whats. 

Se precisar de dicas, orientações informações sobre materiais ou qualquer coisa podes me procurar que estou aqui. Eu trabalho com material totalmente diferente do teu, eu trabalho com material totalmente reciclado com caixas de leite longa vida. É um material para ser trabalhado muito descriminado pela falta de conhecimento do pessoal. Pessoal diz, aaaaa é papel, é papel laminado. Sim, é papel laminado, porém de uma qualidade muito resistente, que lembra muito o acetato que é material caro que eu não tenho acesso, e a caixa de leite qualquer pessoa tem acesso. É só você aprender a trabalhar com a caixa de leite que você faz uma coisa boa. Um grande abraço e estamos juntos.     

Olá Marcos, sou o Pirata Jorge Nakano, recebi uma foto de sua miniatura de avião. Meu amigo é fantástico, adorei. Muito bom. Mas muito bom mesmo. O blog também  fez uma matéria comigo. Na verdade foi uma matéria muito atípica, porque eu coloco os aviões dentro da garrafa. Mas a minha especialidade são os barcos dentro da garrafa. Eu faço mais náutico-modelismo. Vou te contar uma história. 

Eu comecei a trabalhar com artesanato aproximadamente em 1987, com os barcos dentro da garrafa na feira da cidade do Imbu. Eu parei por um tempo. Então, com quarenta anos eu estava desempregado e eu tinha um filho de um ano e estava faltando tudo dentro de casa, faltava tudo, digo tudo. Então, eu pedi dez reais para minha mãe para comprar linha, cola e algumas coisas que eu precisava. 

Procurei algumas garrafas na rua. Peguei alguns caixotes de madeira de feira livre. E assim, comecei a fazer meus primeiros trabalhos. E depois de feitos eu sai vendendo a pé e vendi tudo. Eu vendi tudo na cidade de Osasco. Eu voltei para casa chorando, chorando. E porque eu chorava, pela alegria de dar alguma coisa de comer para meu filho. Sabe, essa história verdadeira me emociona até hoje. Então, eu passei por isso. Eu sei o que é. 

O que eu acredito ser mais legal em tudo isso, é podermos encantar as pessoas com a nossa arte. O resto é fruto, é retorno. Seu trabalho é muito bom. Você vai ter esse retorno sim. Tenha afinco, fé. Fé meu amigo, porque o trabalho é bom meu amigo. Te desejo muita boa sorte e se precisar de mim, podes me procurar, que estamos todo domingo na Av. Paulista, o Jones sabe me encontrar.    


Olá Marcos, sou o José Antônio, fiquei impressionado com suas  miniaturas. Vou ser sincero com você jamais eu vou conseguir algo de tamanho e principalmente com a sua qualidade. Minhas maquetes são feitas de papelão. Olha, muito bacana o que você esta fazendo. Eu comecei a fazer minhas maquetes fazem três anos e devagarzinho já estou comercializando. Inclusive nesse final de semana comecei a fazer duas novas encomendas, que são dois helicópteros apaches, na escala de 1x25. E devagarzinho eu vou indo e os pedidos vão chegando. 

Vou te dizer outra coisa, depois da minha matéria no blog as solicitações de amizade aumentaram sensivelmente até de outros países do mundo. Meu recado que deixo para você que está começando é não parar com teu trabalho. Porque ele é muito bom mesmo. O trabalho de você é incrível. O mundo anda escasso de pessoas como você. Infelizmente hoje, as pessoas estão se atentando muito a tecnologia e a capacidade criativa está sendo deixada para trás. Isso é ruim, não que sou contra a tecnologia, mas as duas coisas tem que andar juntas. Assim, é muito importante você continuar nesse trabalho, vai para frente porque você manda muito bem. Um grande abraço.                  

Oi Marcos, sou o Pietro, sobre a tua história e teu entusiasmo o que tenho para te falar é "Taque-lhe o pau Marcos velho!!!" Tem que fazer mesmo. Você já tem o dom e só de ouvir que é de uns três centímetros, já me deu canseira, me doei as vistas. É doido. Eu faço com  trinta e tantos centímetros e o pessoal quer que eu faça maior. Se os meus já são muito trabalhosos, imagino os que você faz. Você tem habilidade, sabe elaborar, dar o formato, tudo certinho nesse tamanho.

Imagina quando você resolver construir numa escala maior, irá arrasar. A tendência é sempre melhorar cada vez mais e a persistência é a alma do negócio. Se não deu certo hoje, para descansa, e recomeça amanhã. Errou, faça novamente. Não dá para desistir. E porque não dá para desistir? a princípio é um do seu. Em segundo lugar tá fazendo o que gosta que é o principal. E em terceiro lugar se for para comercializar tem lugar para todo mundo. 

Basta o essencial que é a qualidade. Fazer uma coisa bem feita, caprichada, com vontade. E querendo fazer é uma coisa, fazendo por obrigação é outra coisa e nunca vai sair perfeito. Então tem que tentar, e ir prosseguindo. Independente de falta de material que pode acontecer, faz parte. E para chegar a um nível de perfeição de razoável para bom leva um bom tempo, mas depende do esforço também. Te digo uma coisa, no meio da aviação não tem o porque desistir. O negócio é tocar o barco para frente. 

Ou melhor tocar o avião para frente. Observar o que a aviação é. A aviação é praticamente perfeita. O avião já existe e já está lá. Porque não pode ser reproduzido? Você tem o dom, você tem a visão. A visão dos detalhes, da aerodinâmica, do contorno, da espessura, etc, etc. Pronto. É só tocar o avião e fazer. E pode ter certeza que o sucesso está logo ali. Boa sorte para você              

Oi Marcos, tudo bom? Eu sou a Marta Lúcia Bognar. Eu fui comissária, comecei a voar com dezoito anos. Hoje estou com sessenta anos. Sempre fiquei na aviação. Fui comissária, depois fui para acrobacia. E eu ainda estou perto dos aviões. Eu acredito que quando o sonho faz parte da vida da gente de verdade ele não pode desaparecer nunca. Então estou deixando essa mensagem de incentivo para você e também te parabenizar. As maquetes que você faz são lindas. São muito bonitas. Eu vou querer um com certeza. Eu voei na Vasp. 

Minha irmã voou na Varig e depois da Avianca. Eu gosto muito de aviões antigos de duas asas, os biplanos, sabe? O principal nesse momento é te dar esse incentivo e te falar que você é uma pessoa especial. Eu fico muito feliz em saber que você está perto da aviação. E não desista. Eu tenho a impressão que se você insistir um pouco mais, você vai ficar mais perto dos aviões ainda que você imagina. Um abraço enorme para você. Tudo de bom e que Deus abençoe, abra caminhos, abra as comportas do céu sobre a sua vida realizando os desejos do seu coração. Um beijo.                                                             

Marcos boa tarde, eu sou o Luiz Vieira, fui tripulante da Varig. Iniciei na Cruzeiro. Isso foi durante trinta anos. E tudo começou com um sonho de menino aos doze anos que gostava muito de avião, mas não sabia em que parte do avião queria trabalhar. Essa paixão foi aumentado. E com quatorze anos decidi que queria ser comissário de bordo. Um belo dia apareceu um anúncio no jornal e eu corri atrás do meu sonho. Corri, corri, corri e alcancei. 

Então, você não desista nunca. Nunca mesmo. Você pode encontrar uma porta fechada, encontrar outra porta entre aberta. De repente se a que estiver entre aberta você tiver dificuldade de abrir, você consegue abrir a que estiver fechada. Mas não desista nunca. Vai fundo mesmo. Pode de repente não estar mais com idade propícia para engajar na aviação, mas nunca desista dos seus sonhos. 

Outra coisa, essas suas miniaturas são incrivelmente maravilhosas. Inclusive seu modelo 727 que eu vi a imagem foi um dos aviões mais interessantes e cavalos de batalha que eu tive o prazer de trabalhar. Então, te dou uma força incrível e quero um avião desses também. Esse avião fez parte da minha vida. E quando eu olhar para ele, saber que foi o Marcos que construiu. Ele batalhou e alcançou essa meta na vida dele. O fato de você ter ido direto a um 747, ao ser levado por um tripulante já é um caminho aberto para dar prosseguimento. 

O 747 já está saindo de linha. É um cinquentão. E você está abrindo caminhos para partir para uma nova descoberta. A aviação é um mundo maravilhoso, de descobertas, de aprendizado, de amadurecimento. Realmente tem a vida antes e depois da aviação. E como as pessoas dizem: realmente é uma cachaça. Então, grande Marcos, bola para frente, ergue a cabeça, vais encontrar obstáculos, mas você vai superá-los. Torço por você e torço para que esses aviões sejam divulgados. Forte abraço e bola para frente.  

Olá Marcos, tudo bem? Eu sou o Wilson piloto de balão, moro em Maringá no Paraná. Vou falar uma coisa para você, se nós podemos sonhar. Então também temos o poder te transformar nossos sonhos em realidade, mas não é fácil por sermos confiantes em nossos sonhos, devido ao nosso desgaste diário. Nossa vida é complicada, sempre enfrentando várias dificuldades, no entanto temos que ser otimistas né? Precisamos sempre de um empurrão, de um incentivo, de um amigo, se um conhecido para tornar todos os nossos sonhos em realidade. Sempre acredite em você mesmo para tornar seu sonho em realidade. Espero que você seja muito feliz. Parabéns pelas suas maquetes. Espero que você construa uma maquete de um balão, eu iria gostar. Um grande abraço.

         

Olá Marcos, Sou o Mário Luiz de Fortaleza. Que legal a história do Marcos. Um rapaz bastante humilde, a gente vê. Mas de um coração grande, maior que o corpo. Ele fazendo referência ao meu nome Mário Luiz e ao meu irmão Antônio, que ambos somos artesãos. Que dizer a ele que vá em frente. Porque eu já estou com quarenta anos na estrada e deu certo, vir Marcos. Vá em frente garoto. Porque você é um garoto. Eu já estou aqui com os dedos bem amassados. E o estilete não corta não. A gente vai tendo cuidado e isso não vai acontecer com você não, tá certo? Na verdade quando eu comecei eu trabalhava com facas. Uma faquinha pequena e bem amolada. 

Depois que eu passei pro estilete, mas não tive acidentes, a gente vai com calma e com cuidado. E você nesse nosso mundo vai brigar, aliás já está brigando. Porque temos muitas pessoas que gostam de nossas artes viu Marcos. Com certeza você será uma pessoa muito conhecida brevemente pelas suas maquetes no meio dos artesoes do Brasil inteiro, certo? Porque a arte não envelhece e nem morre. 

Ela cada dia vai renascendo porque os artesãos vão se qualificando e aperfeiçoando e também vão passando seus conhecimentos de um para o outro, conforme que a arte nunca vai deixar de existir. Lembro também ao Marcos que um utensílio que é de supra importância são as revistas em gerais da aviação. A revista é muito importante no nosso trabalho. Porque quando a pessoa está começando a nossa carreira, ainda não se tem o total conhecimento das características e detalhes de cada modelo de cada avião, porque na hora que você estiver projetando e cortando os modelos isso irá lhe ajudar bastante, as vezes você está olhando e cortando nos mesmos detalhes.  Pode acontecer num modelo novo que nunca tenha feito de não saber como é a asa do avião exatamente, então você tem a revista do teu lado para te auxiliar.  Eu sou de uma época que não tinha todas as facilidades que hoje existem, não tinha internet a quarenta anos atrás e quando comecei também nem tinha dinheiro para comprar as revistas.  

Assim, sei que você pode pesquisar na internet, mas para mim, não tem como uma revista que mostra todos os mínimos detalhes. Você hoje está com a faca e o queijo na mão. Vá em frente. Também é muito importante o contato se puder com pessoas da aviação como pilotos. Sei que é muito difícil esse último. Mas com o crescimento de suas vendas e popularização de seu nome na aviação logo logo vai ser conhecido pelos tripulantes, foi assim comigo. 

Então eu perguntava muita coisa e então ia aprendendo detalhes sobre flap, sobre leme, sobre a cauda, trem de pouso, sobre essas coisas todas nos interessam e a tripulação ama falar sobre aviões e vão soltando os detalhes e assim eu aperfeiçoava meus aviões. Certa vez por exemplo eu perguntei porque avião soltava aquela fumaça no ar e o comandante explicou que aquilo não era fumaça, mas sim condensação e ainda explicou porque alguns aviões tem e outros não tem esse fenômeno. 

Aproveito também para agradecer o Jones Rodrigues, essa pessoa do coração grande, que tem nos ajudado, divulgado o nosso trabalho no Brasil e no mundo. Ele divulgou a minha história, do meu irmão e de outros vários artistas. Ele vai atrás dos artesão aqui e acola, vai achando e divulgando a história e os trabalhos de cada um. Isso ele faz com todo o amor e todo o carinho, sem cobrar nada. Só em busca de fazer o bem, como a gente bem próprio vê. Isso é dele e agente só tem que agradecer ao Jones por essa boa vontade de passar horas e horas escrevendo e ouvindo a gente para fazer as nossas belas histórias.                         

Marcos, é Malu, fui comissária de voo por quarenta e três anos. Comecei voando na Transbrasil em 1977. Em 1979 eu voei para a Varig. Com seu fechamento eu voei para a Tam, onde fiquei treze anos. Eu sempre quis ser comissária, é uma profissão maravilhosa. Eu sempre disse que eu não trocava essa profissão por outra. Mas com essas voltas que o mundo deu e com a pandemia eu resolvi me aposentar. E as vezes não conseguimos realizar aquilo que tínhamos programado, mas Deus sabe o que faz. Você está fazendo um trabalho bárbaro. Quando o Jones Rodrigues me mostrou suas maquetes de 4 cms, jamais eu conseguiria fazer um trabalho com essa delicadeza, com essa beleza e precisão. 

Alias eu vou encomendar uma maquete para você de dois aviões que eu voei na Transbrasil. Quero lhe dizer que o seu amor pela aviação fez você se dedicar a esse trabalho e tenha certeza ele é lindo. Continua, porque através desse trabalho você vai mostrar para muita gente o seu carinho por nós tripulantes, por aquilo que fazemos e amamos fazer, que é estar dentro dos aviões. Não desiste. Sei que você está começando, tem suas dificuldades naturais de quem está começando uma nova jornada. Mas não desiste. Você vai voar com a gente. Nós vamos fazer todos esses aviõezinhos decolar. Um enorme abraço.                                    


Eu sou o Mayke. Sou fã do teu trabalho Marcos, por conta de fazer um trabalho difícil, para você modelar aviões numa escala bem pequenos. É quase que impossível, exige muita paciência. Também por fazer trabalhos semelhantes aos meus. Assim, fico muito feliz e admirado com o trabalho que você faz. O bacana do seu trabalho, é que não só faz o modelo do avião bem pequeno, como também faz a pintura. Já vi seus trabalhos retratando aviões da Gol, Latam, Varig, Avianca, da Vasp. 


É um trabalho que exige reconhecimento. É um trabalho que deve ser parabenizado e divulgado. Você tem talento, e não é pouco não. Você manja demais no que você faz. Suas mini maquetes são perfeitas. Sua pintura é sensacional, é um diferencial. É perfeita demais. Marcos você tem um talento muito grande. Fico feliz por compartilharmos a mesma paixão. Então eu curto acompanhar outras pessoas que fazem o mesmo trabalho que eu. É muito top seu trabalho. É muito show de bola teu trabalho. Marcos você tem um talento incrível, meus parabéns. 



Fala Marcos, eu sou o Leandro de Araçatuba. Quero te parabenizar. Belíssimo teu trabalho. Você faz um trabalho de avião bastante delicado. Muito top mesmo. Você faz uns aviõezinhos pequenos em grande escala. Sai perfeito seus aviões. Eu sou construtor de aviões maiores, sei da dificuldade que é, mas construir uma maquete nessa escala, sinceramente eu não iria conseguir. Venho te parabenizar e pode contar comigo com o que precisar. 


E continua a fazer suas maquetes porque seu trabalho é excelente e suas maquetes são deslumbrantes, fiquei sabendo um pouco da tua história quando criança na aviação, isso me deixou com mais vontade de ler sua história. Eu sou seu fã. Porque fazer uma maquete com a escala que você faz é um dom. A tua matéria vai ficar supimpa e não vejo a hora de ler ela. Um abraço meu irmão. 



Diego Neves
Acho que o amor pela avião é de berço.

Marcos Correa Machado
Boas lembranças 


Dagmar Piazzi
Nos anos 70, eu trabalhava em uma agência de turismo e tive a oportunidade de viajar para Porto Alegre de avião que foi uma cortesia da Transbrasil. Foi a minha primeira experiência.
Na volta, fui convidada para viajar na cabine de comando e foi fantástico. O piloto, com toda a paciência, me explicava todas as manobras, claro que eu não conseguia entender quase nada e eu fazia muitas perguntas que, talvez para ele, eram perguntas engraçadas pois ele me respondia a todas rindo muito. kkkk.
Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Nunca esqueci de nenhum detalhe que ele me explicou.

Julinho Costa
Parabéns 

Milton Albernaz
Cheguei a sentar num Viscount em pleno vôo, indo para Goiânia...

Paulo Ricardo Freitas
Faça o que manda o coração

Daniel Alves Paulino
Simplesmente pegam o vírus de nunca mais querer sair da aviação, vira doença, e que doença boa,o cara morre grudado em peça de aviação, isso é bom demais.


Elizabeth Nunes
Concordo com vc .


Parabéns

Augusto C G Galvão
Uma história fantástica! Comovente! Muito emocionante!

Wézza Wézza
Obrigado pela coragem