domingo, 17 de abril de 2011

Como Tudo Começou!

Como Tudo Começou!

Você acredita em destino?


Um rapaz tinha que acordar cedo, muito cedo. No final da tarde do dia anterior ele foi informado que estaria indo para a cidade de Gramado. Iria viajar a serviço. O trabalho já havia sido cancelado duas vezes.

Também no dia anterior em outra cidade próxima. Uma moça é informada que entrará de férias no outro dia, pois suas férias venceriam. Ela vai para casa, pensando se irá ou não a serra ver seus pais. Ao chegar em casa, já estava com a decisão tomada. Faz sua mala e vai dormir cedo. E bem cedo vai para a rodoviária comprar a passagem só haviam dois lugares disponíveis, ambos no corredor. Ela detestava viajar no corredor. Compra o mais na frente. Ao embarcar no ônibus percebe que seu colega de viagem não embarcou. Tem esperanças de viajar na janela. Quem sabe o outro passageiro não embarca ou é educado e lhe cede à janela.

O horário do ônibus era as sete da manhã. Quando ele chegou na rodoviária os passageiros já haviam embarcado. Fato raro ele chegar depois do ônibus. A fila estava no fim. Embarcou. Na sua poltrona havia uma bela moça. Ele é um chato e lhe pergunta o numero do assento. Ela como se tivesse sentado por engano na janela, se prontifica a trocar de lugar. Ele concorda e agradeçe. Senta, fica olhando pela janela os momentos finais da partida. Sempre gostou da partida do ônibus na rodoviária e de ouvir os auto-falantes desejando uma boa viagem. Lembra da época de criança, das viagens a praia e a Santa Catarina em épocas remotas. O ônibus pega velocidade. Ele desperta para o mundo atual e abre o jornal. Lê as manchetes e uma ou outra noticia mais importante.

Enquanto isto, ela o olha de lado e ele nem percebe, está concentrado em seu jornal. Nota que é um belo rapaz, de blazer marrom, óculos escuros e pasta executiva. Ele nem a percebe, era como se ela nem tivesse ali. Para ele só existe o jornal. Por fim ela pensa: “que mala esse engravatado”.

Mal sabiam eles que o destino faria de tudo para cruzar novamente seus caminhos. Mesmo que ambos tentassem desfazer os laços do destino, mas não conseguiriam. O destino seria mais forte.

O rapaz continuava lendo o jornal, e ela dá uma olhadinha de canto mais uma vez. Mas dessa vez para leu seu horóscopo. Que diz que em muito breve iria se casar. Que bobagem pensa ela, se nem noiva estava naquele momento. A viagem tem duração de duas horas, ela tenta dormir, mais não consegue.


Depois que o rapaz termina de ler o jornal, puxa uma conversa com a moça. Provavelmente lhe tenha perguntado o que irá fazer na serra gaúcha. Chegaram a cansar de falar. Ele terá que descer primeiro. Próximo a sua descida, o rapaz pergunta o telefone da moça. Ela pensa, não costuma dar seu telefone a qualquer um. Mas o destino estava presente. Mesmo contrariada ela dá o telefone. E ele dá seu cartão. O Ônibus para, antes dele se levantar, ele arrisca um beijo. Teve sorte, saíram dois beijinhos. Ele se despede e vai, é o último passageiro a desembarcar. Ao chegar lá na frente ele olha rapidamente para ela, que não tem tempo para desviar seu olhar para o lado. Ele percebe que ela o estava o admirando.

Ele desce, o ônibus volta a andar. Mais trinta minutos e a moça chega ao seu destino. Em suas mãos estava o cartão. Ela fica olhando e pensando o que fazer com ele. Quer botar fora, mas o destino estava ali naquele simples papelzinho. O destino de sua vida. Ela resolve guardar. Ao chegar na casa de seus familiares comenta que na viagem conheceu um maluco. Algo a faz pensar nele, quem sabe ele seria seu príncipe encantado. O jovem ao chegar na empresa, telefona para o número que ela havia fornecido. O número era verdadeiro. Ela quase deu um número errado. Nunca tinha feito algo assim, não sabia explicar o porque.

Passaram-se semanas, ela voltou de férias. O rapaz telefonou para a moça e lhe convidou para saírem à noite. Ela não aceitou. Dias depois ele telefonou novamente. Mais uma vez ela recusou. Por fim o pobre rapaz jogou o número do telefone dela no lixo. O destino ficou furioso, não poderia perder assim. Os dois perderiam.

Passaram meses e ambos se esqueceram um do outro. Um dia a jovem estava fazendo uma limpeza e puxou um móvel, de trás caiu um papel. Ela pegou e reconheceu o cartão. Pensou em botar fora o cartão, mais colocou na gaveta. O destino brilhou. Acendeu as esperanças. Dias depois ela telefonou para a empresa dele. O Numero e o endereço haviam mudados. Ela telefonou para a telefonista da companhia telefônica e conseguiu o novo telefone dele. Pensou em não ligar. Mas a janela estava aberta e o destino entrou e fez ela telefonar. O rapaz não estava na empresa, seu auxiliar informou que estava viajando e voltaria só na semana que vem. Ela deixa seu nome e informa que aguardaria seu retorno.

Dias depois ele volta de viagem e recebe o recado. Mas não mais lembrava da moça e nem de seu nome. Ele pensa e não sabe quem lhe telefonou. Então pega o recado que não tinha o número do telefone dela e joga no lixo mais uma vez. O destino ficou novamente furioso. Como podem os dois lutarem tanto para se desencontrarem!

Passam semanas, a moça está furiosa. Sente-se o maior descaso, nunca ninguém a havia tratado com tanto menosprezo. Amassa o cartão e joga no lixo. Mais uma vez no lixo. Mas desta vez o destino lutou contra o lixo. Ela no outro dia ao recolher o lixo, o cartão cai no chão. Nisto o vento sopra a cortina e o sol entra na sala, radiando toda a força do destino. Ela pensa em tentar mais uma vez, olha para o sol e telefona. Mais uma vez ele estava viajando. Ela pergunta se foi dado o recado. O auxiliar informa que deu, mas informou que o rapaz não lembrava quem era ela e nem tinha o seu telefone para retornar. Ela fica feliz e triste. Feliz em não ter sido menosprezada e triste por não ser mais lembrada. Então ela explica quem era ela e lhe fornece seu telefone.

Dias depois ele volta de viagem. Ambos ficam três meses, um telefonando para o outro. Mas não conseguem conversar. Ou um está viajando, ou de folga, ou trabalhando. O destino novamente fica furioso. Nunca havia visto algo assim, até pensar em desistir de unir os dois. Para que tanto esforço, tudo dava contra. Não o destino não desiste fácil. Ele é durão. Numa sexta-feira os dois conversam no telefone. Ele a convida mais uma vez para saírem. A jovem mais uma vez não aceita. Aquela noite o destino de tanta raiva fez chover em toda a cidade, os raios e relâmpagos demonstravam a sua indignação e fúria. Estava ele há meses lutando para unir os dois. E a cada passo a frente, davam três para trás. Mas ela se arrependeu, na segunda-feira bem cedo ela telefonou para o jovem e deixou recado. Quando ele chegou, lhe telefonou e marcaram um encontro no sábado próximo.


Saíram nos dois próximos finais de semana para dançar. No segundo sábado ela pediu para ele fazer a barba rala, pois a incomodava. Ali seria o início do fim. Mais ele foi gentil e disse que faria. Mal terminou de falar, e descobriu que estava apaixonado. Melhor, perdidamente apaixonado. O rapaz disse maravilhas naquela noite. Se declarou eternamente apaixonado por ela. O destino dançou a noite toda, estava realizado, havia finalmente entrelaçado eternamente os destinos de ambos. Mais ele bebeu muito. Ela sabia que no outro dia ele não lembraria mais de nada. O outro dia chegou e ele nada falou! Pairou o silêncio. Nem a chuva gostou do silêncio.

Os cinco se reuniram, o Sol, a Lua, a Chuva, Vento e o Destino. E decidiram que não poderia ser esquecido aquele sublime sentimento chamado “Amor”. Na noite de domingo invadiram os sonhos do rapaz e relembraram a ele o ocorrido na noite anterior. Quando ele despertou lembrou de tudo e sentiu um aroma gostoso no ar. Era o cheiro da Chuva que o Vento estava trazendo para dentro do quarto. Nisto a cortina voou até o teto, e ele pode ver de longe a Lua indo embora toda gloriosa e percebeu no horizonte o Sol nascer. O Destino estava feliz, agora não havia mais possibilidade do amor fracassar. O jovem rapaz passou a semana pensando. Naquela cidade, havia um grande lago, chamado de Rio Guaíba. E ele foi diversas vezes caminhar e conversar com o Vento, com o Sol, com a Lua, e até com a água da Chuva que estava no lago grande.


No sábado haviam marcado um novo encontro. Havia dois encontros marcados naquela mesma noite para eles. Mais eles não sabiam disto. Eles sabiam que tinham apenas um encontro, um com o outro. Mas não era verdade. Ele tinha dois encontros. Tinham também um encontro com o Destino.E os dois no mesmo horário, na mesma cidade, no mesmo local e horário. E o destino fez por merecer. Uniu os dois.

E foi assim que tudo começou. Começou e andou para nada dar certo. Para não se encontrarem e não se falarem. Mais algo foi mais forte que todas as barreiras. Algo venceu o inexplicável. Foram tantos e tantos fatos e acontecimentos contrários. Não era para se unirem. Mas no meio de toda a tormenta havia a “química do amor”. E o amor mais uma vez venceu

SIMPLESMENTE      LUCAS




Era nosso sonho já há algum tempo transformar nossa relação de amor em algo mais substancial, em algo especial, que mudasse nossas vidas, nossa concepção de ver o mundo, nossos valores, o nosso mais profundo sentimento de identidade como um ser.
Quando amamos alguém, este sentimento surge a partir de uma série de acontecimentos e principalmente após algum tempo de convivência, muitas vezes são necessários anos para descobrir um grande amor ou uma paixão.
Outras vezes, no nosso mundo louco, criamos antipatias infundadas, baseadas simplesmente no princípio de não ter ocorrido uma empatia.
E como explicar que já amamos, já adoramos, já idolatramos alguém que nunca vimos sequer uma foto, alguém que nunca escutamos sua voz, que nunca sentimos seu cheiro. E foi assim, e assim deve ser, passamos a amar desde o momento que sabíamos que já existia mais alguém entre nós.
Alguém que não veio para resolver nossos problemas ou justificar nossa união. Pelo contrário, veio para nos unir mais, para nos mudar, para nos mostrar um outro mundo. Logo ele, que nada sabia. Nem o básico sabia, não sabia falar, caminhar, ler ou até mesmo brincar. Estava na estaca zero, para ele tudo seria novidade, desde antes de nascer, na segurança da placenta da mãe. Ele teria e terá um vasto e maravilhoso mundo para conhecer e encantar a quem conhecer. Mas, foi ele mesmo, que tanto nos ensinou, certamente somente nossos pais nos ensinaram igual. Nem nossos mestres nos ensinaram o que ele ensinou.
Ele nos fez ver o mundo de outra forma, de antes de mais nada de pensar na palavra FAMÍLIA. Nos ensinou desde a placenta que podia conversar conosco, através do tato, era falar bem perto da barriga da mamãe, com uma voz tranquila e amorosa e lá vinha ele se encostando, até hoje não perdeu este costume e espero que nunca venha a perder, porque ele sempre terá o seu cantinho.
Nos mostrou o que muitas vezes esquecemos ou que a nossa ganância de ter sempre mais não representa o nosso maior patrimônio. Sem dúvida nenhuma, a nossa FAMÍLIA é o nosso maior patrimônio. Do que adiantaria uma fortuna, se não o tivesse, e isto foi o que ele nos ensinou.
E assim que começou, estávamos em novembro, a Maria tinha acabado de sair do emprego, e começamos a pensar no assunto, era Natal e então decidimos e já nos primeiros dias de fevereiro aconteceu. A mamãe estava desconfiada e nada me falou, fui para Campinas numa quarta-feira, e a Maria foi a médica e na quinta veio a confirmação, não existia mais dúvidas, o casal tornaria uma família.
Na quinta-feira mesmo a mamãe me falou, estava no hotel e quase cai da cama. Lembro, até hoje, tinha vontade de abrir a janela e gritar, gritar, gritar, até cansar, de passar a mão na barriga da mamãe, de beijar, de dizer: te amo nenenzinho. Depois veio outra emoção, um calor imenso de dentro do corpo, as mãos começam a suar, tu te olha no espelho e enxerga um palhaço bobo.
Começa a refletir como será que vai ser, será um menino ou menina, os olhos serão verdes ou castanhos, a quem vai puxar seu semblante.Depois de um tempo surgem as preocupações, será que está tudo bem, será que vai correr tudo bem.
De repente o dia amanhece, e não aguento segurar o segredo, conto para alguns.
Depois começo a pensar, faz tempo que não tiramos férias. E já que estamos na chuva vamos nos molhar, ou melhor, desde cedo esse pequenino tem que se acostumar com a correria. Sábado, vamos ao Rio de Janeiro. A mamãe, nem sabia para onde íamos, pensava que fossemos a Florianópolis, de repente estamos no Rio.
Passa alguns dias, e nova dúvida que nome vai ter: se fosse homem era fácil, tínhamos dois, Lucas e Felipe.
Na verdade tínhamos apenas Felipe, de certa forma já decidido, foi ao tentar achar um nome de menina que surgiu o Lucas, surgiu e ficou. Ainda bem que foi menino, pois não chegamos a uma conclusão se fosse menina. Às vezes, hoje, ainda penso que se tivéssemos tido uma menina que nome teríamos colocado.
Tudo estava certo para ser Felipe, estávamos no Rio de Janeiro comemorando a gravidez, lendo revistas com relação de pessoas sorteadas. Estávamos procurando um nome de menina. Eu falava os nomes de meninas e a Maria aprovava ou não. Sem querer falei um Lucas. Aí surgiu a dúvida Lucas ou Felipe? Acho que acertamos, ele tem cara de Lucas!
Tive a felicidade, naquele ano de deixar de viajar. Assim, pude acompanhar a gravidez bem de perto. Fui a todas ecografias.

Tínhamos decidido não sabermos o sexo durante a gravidez. Mas não informamos ao médico da ecografia a nossa decisão e ele também não nos perguntou. Assim, ele estava examinando e fulminou, vai ser um enorme MENINO!!!! Meu coração explodiu de felicidade. Com certeza se fosse menina eu também sentiria a mesma sensação, mas lá no fundo eu torcia por um homenzinho. Acho que todo pai gostaria de ter um menino. Com certeza eu sei que o Vovô Joel também queria um netinho.
Uma das maiores emoções é ver o coração bater, eu não entendia nada naquelas imagens, o médico dizia aqui é o pézinho, o pintinho, a maozinha. Só a Mamãe entendia tudo. Eu adorava era escutar o coração bater.
Na segunda ecografia, veio a surpresa, o mesmo médico afirmou que era uma MENINA. Eu quase bati no médico, queria que ele achasse um pinto. Ele levou tempo mais achou. Na verdade eu acho que achou foi nada. Disse que era menino para se livrar de nós. Então voltamos a procurar nome de menina.  A terceira procuramos outra clínica, e foi contundente era um menino.

Você veio ao Mundo, não por acaso, porque seus pais tinham decidido deixar de ser apenas um casal, para sermos uma Família. Pensávamos que estávamos prontos e que o momento tinha chegado. Realmente o momento estava certo, mais você nos demonstrou que não estávamos prontos ainda, e certamente nunca estaríamos. Foi você que nos preparou para a maravilha de sermos pais. Tive o prazer de acompanhar toda a sua gestação, de falar e cantar para você e sentir teus movimentos na barriga da mamãe. Jamais esquecerei do seu nascimento e de quando você reconheceu a minha voz, minutos depois do seu nascimento.

Apesar das minhas constantes viagens, aprendi que o principal é a qualidade dos nossos momentos e não a quantidade. Quando converso com colegas, amigos e outros, percebo que estou mais presente que muitos outros pais que estão todos os dias em casa a noite. Como é comum ao nosso redor os pais não levarem seus filhos aos Parques, ao Zoológico, ao Cinema, ao Shopping, as Festas de Aniversário e até mesmo ao Parquinho do Prédio, que basta apenas ir de elevador.


Quantas e quantas vezes nós fizemos isto, e quantas e quantas vezes fizemos tantas outras coisas juntos. Desde pegar uma furadeira e furar uma árvore, plantar sementes, andar a cavalo, soltar pipa, brincadeiras inventadas e dentro do apartamento. Quantas vezes que você me esperava eu sair do banho para brincarmos na cama, eu estava acabado, mas o banho recarregava minhas pilhas.

Quantas e quantas vezes eu li e contei as suas histórias a noite, sempre eram três histórias, com as brincadeiras do “pim pim”, da mão aberta e fechada, depois a nossa musiquinha, para então te dar um beijo forte, te dizer que te amo, e algumas vezes orar, e depois dormir.

Foi com você que eu mais joguei bola em toda a minha vida.
E quantas coisas eu lhe ensinei? A contar até dez, no parque brincando, a falar as palavras “melão” ou “mamão”, quando brincávamos de feira. Mas foi você que me fez chorar quando me chamou de Papai pela primeira vez, ou quando eu o vi pela primeira vez engatinhar ou caminhar.

De tudo que nós te procuramos te passar, certamente os pontos principais foram: que te amamos muito, que te amaremos sempre, que a base de tudo é a família, que deves ter confiança nos teus pais, que existem regras e limites, que é importante ter amizades.
Estes rabiscos escrevi para imortalizar o que a minha memória com o passar dos anos deverá acabar escondendo e também para compartilhar contigo e com algumas outras poucas pessoas a nossa história, a história de nossa família.

Com toda a certeza não sou o  pai perfeito. Mas jamais te esqueça que tentei fazer o melhor, tentei de dar o que eu tenho de melhor, que li muitos livros para aprender e me corrigir. E acima de tudo, Eu, a tua Mãe, o Vô Joel, a Vó Carlota e a Vó Julita o amamos muito e eternamente, você vive em nossos corações. E que sempre poderá contar conosco.
Obrigado meu filho!
Obrigado por você ser nosso filho!


ELE ESTA CRESCENDO (Parte a: Resumo)



Ser pai à distância não é fácil. Não é fácil por vários motivos:

Muitas vezes fico no Hotel vendo suas fotos, escrevendo estes rabiscos, contando histórias para os colegas, que o Lucas fez isso, aquilo ou aquele outro.


Quando volto para casa, cansado, muitas vezes sem vontade de brincar, mas jámais poderei esquecer que tem um menininho que está me esperando.



Não sei explicar como recupero minhas energias e volto a ser criança com ele. Caso eu não faça isso, ele teria que esperar até os seus trinta anos para quando eu estivesse aposentado? HIIIIII!!!!! Ai terá passado muito tempo, mas muito tempo mesmo! Ele já terá crescido e não irá querer mais brincar comigo!!!! Talvez então só me restará os netos!!!!!!!!

Então, concluo que o momento é viver agora com meu filho, com minha família! De que adianta eu planejar um maravilhoso futuro para ele, vai fazer curso de idiomas no Canadá, na Inglaterra. De que adianta ele estudar nos melhores colégios, ter os melhores professores? Ter as melhores notas? Não que isto tudo não seja importante!



 E é muito importante. Mas, atrelado a tudo isso tem que está o PAI ao seu lado, brincando com seus brinquedos. Para tudo existem um tempo. Acredito que o Pai é uma das maiores referências para meu filhote. Então, é a família junta que muitas vezes brincamos, pulamos e damos grandes gargalhadas e que dou muitos beijos dizendo sempre que o amo muito.

Com as constantes viagens, não vi os seus primeiros passos, às suas primeiras palavras, o seu engatinhar...





Mas tive a sorte de ter alguém especial como ele ao meu lado. A sorte de ter uma companheira que me deu o prazer de eu ver pela primeira vez cada uma dessas situações como se fosse de fato a primeira vez, e principalmente de forma que eu fosse surpreendido pela emoção da surpresa,



Ou seja, minha esposa nunca me contou antecipadamente que o Lucas tinha andando, falado, engatinhado, ficado de pé. Ela simplesmente deixava acontecer naturalmente na minha frente, e eu babaca ficava babando.


Quando vi o Lucas pela primeira vez ficar de pé, me apavorei, pensei que fosse cair e se machucar. Que nada, já estava acostumado há vários dias. E os primeiros passos que vi ele andar. Venho em minha direção. Estive ao seu lado para aprender a andar de bicicleta. Mas ainda tem outras a acontecer, como a dirigir automóvel, Epa, essa fica com a Mamãe.


Por outro lado, sempre me esforcei a estar presente nas cerimônias, estive lá nas festas da escola, dia das Mães, dos Pais, os Aniversários, as formaturas. Emocionante sempre foi chegar ao seu treino de futebol quando ele já sabia que eu não poderia estar. E surpreendentemente eu dava um jeito e aparecia. Seus olhos brilhavam quando me enxergava na arquibancada.

A Mãe sempre gostou de desfilar, assim, o pequenininho já com menos de dois anos, já tinha feito dois desfiles e algumas fotos. Infelizmente, era tudo muito desorganizado e cansativo, assim, deixamos de lado esse caminho.



Uma das coisas que desde pequeno aprendeu a fazer, é montar a árvore de Natal, para todos nós é algo especial, é necessário todos estarem presentes, o Lucas, o Papai, a Mamãe, a Vovó Carlota e Julita e o vovô Joel. Primeiro quando ele tinha um ano ele apenas ficava olhando. Com dois anos pegava em alguns enfeites.


A partir dos três anos, ele que montava, fazendo a festa. Com quatro anos, o Lucas, o Papai e o Vovô Joel construíram a casa do presépio, foi uma festa. Depois da árvore montada, todos os dias o Lucas gosta de ver cada um dos enfeites, de trocar de lugar.


De pendurar um enfeite em cada um dos meus dedos. Isto, é a magia do Natal. Quando pequeno ficávamos horas na fila do Papai Noel. É emocionante ver seus olhos brilharem de emoção. De escrever e entregar a carta ao Papai Noel. Quando chegava a sua hora, lá vai ele correndo no colo do Papai Noel, sem medo. Antes de ir embora, lá vinha ele com as mãos e bolsos cheios de balas e pirulitos.


Como é gostoso fazer uma criança sorrir e ser feliz.



Em Porto alegre, foi o próprio papai Noel quem entregou o presente para o Lucas. Quando ele bateu na porta, todo mundo ficou em silêncio, olhando para a porta, pois, já era tarde da noite. Em seguida ouviu-se o Papai Noel fazer o famoso Hô, Hô, Hô. O Lucas pulou e gritou: É o Papai Noel! Ele chegou! É o Papai Noel! Abraçou o Papai Noel quando ele entrou na sala, sentou no colo dele e perguntou: Papai Noel você venho me trazer meu presente? Foi uma grande festa.



 E assim, durante muitos anos o Papai Noel venho nos visitar. O Lucas já com nove anos me perguntou se ele existia. Eu disse que a magia do Natal existe e para ele a resposta foi suficiente. Aos dez anos, ele já sabia de tudo, na manhã de Natal após acordar ele ao ver a árvore com os presentes, ficou muito triste, pois mesmo já sabendo de tudo ele esperava a sua visita. E durante à tarde lá estava o Papai Noel sentado no sofá da casa da vovó Julita, ele levou um enorme susto.


E a sua primeira vez na praia, adorou, aquele espaço todo de areia. Aquele mar lá no fundo. Primeiro teve medo das ondas, depois teve respeito, com quatro anos ganhou a uma prancha de surfe. Aos nove teve aula de surf e conseguiu ficar na prancha em pé.


Na piscina a preferência era no meu colo, talvez pela minha altura. Mas a primeira vez foi com muita calma e tranqüilidade. Fomos num dia que não tinha ninguém, ele tinha um ano e pouco, precisava ter muita confiança e segurança. Se desse algo errado, ia ficar com trauma de água, mas deu tudo certo. Hoje ele adora água, não nega que é meu filho e neto do Vô Joel.


Estando falando em água, vem a Banheira. Quando era pequeno ficava no meu colo, nós três na banheira, papai, mamãe e o Lucas. Um dia quando voltamos a Porto Alegre, já com quatro anos percebi que já tinha crescido o suficiente para ficar em pé sozinho e de se governar. Então fazíamos uma grande bagunça na água. O banheiro ficava alagado. Levávamos para a banheira barco, navio, o Nemo, o tubarão, o polvo, a tartaruga, o mergulhador, até balão. Ia me esquecendo do barco do MacDonalds.

Com um mês ele foi em um casamento. Fomos somente na bela e grande Festa. Dormiu o tempo todo, não chorou, não incomodou ninguém. Era o casamento do primo da Maria, o Rogério. O segundo casamento já com quatro anos, ele assistiu a cerimônia e parte da Festa, foi de um casal de um grande amigo de São Paulo, aqueles que nunca se esquece. O Serginho e a Letícia. Para o Lucas foi interessante nunca tinha visto tantos japoneses. Durante parte da cerimônia ele brincou com uns meninos japoneses, olhava para seus rostos tentando entender como podia os olhos deles serem esticados. Na festa, fomos embora cedo, mas se fossemos sem tirar uma foto com o Tio Serginho e Tia Letícia era arranjar briga, mas apesar de todo o cerimonial a Mãe furou a fila, e lá foi o Lucas para os braços do Serginho.

E a sua primeira festa de aniversário. Nós sentimos um frio na barriga. O horário já tinha passado e ninguém chegava, mas para o Lucas a festa já tinha começado, porque tinha muito balão, muito enfeite, uma mesa cheia de salgadinhos e docinhos. Mais felizmente todo mundo chegou e foi uma linda festa.

Aprendemos que os convidados chegam sempre depois do horário e se vão embora logo após os parabéns. E que não tínhamos razão para nos preocupar, pois nem ocorreram contratempos. Faltou gás para os balões. Então, os balões foram colados no teto e ninguém percebeu. A confeitaria telefonou em cima da hora avisando que não ia poder entregar a torta enorme, fui prático avisei que não entregassem não iam ver o cheiro do pagamento, mas eu nem sabia que já estava pago a torta, mais funcionou e eles entregaram, até porque como eu ia buscar uma torta grande num carro comum. A padaria se esqueceu do pedido dos pães dos cachorros-quentes, esta ideia foi nossa de conferir o pedido, já que estava dando problemas em tudo. Salvamos a pátria de novo. Tínhamos contratado dois garçons, num dado momento percebi que eles não estavam dando conta do serviço. E eu botei a mão na massa, em dez minutos, coloquei um litro de refrigerante em cada mesa. Pronto!!! Voltei a Festa!!!! Na outra Festa tinha mais garçons. AAAAAAAAAAA me esqueci, até o Claudinho se esqueceu do tripé dos quadros do Lucas.


Os primeiros dias na Escola, a Mamãe passou um frio na espinha. Ela levava ele até o portão e começava o choro. Ele do lado de dentro e ela do lado de fora, como se estivesse abandonando o Lucas. Na verdade tivemos que ter muita paciência antes mesmo de matricular ele. Primeiramente conversamos com ele, melhor tentado conversar e nada de papo, não queria nem saber do assunto.



Com o tempo de dois meses continuamos explicando que lá tinham outras crianças, que lá elas brincavam, que no final do dia a Mamãe ia buscar ele. Até que um dia ele resolveu por si só que queria ir na Escola, então explicamos a ele que nós tínhamos que procurar e visitar várias escolas e então escolher a que ele mais gostava. Não deu outra, escolheu a que tinha mais bichinhos, aliás a única que tinha tartaruga, galinha, papagaio e outros pequenos animais.

Ele aprendeu desde cedo a gostar e cuidar bem dos animais, seu primeiro bichinho foi uma coelha,que nós chamávamos de Gorda, ele pegava verduras e frutas e corria para dar a ela. Ela era criada solta no pátio, assim ela já conhecia o Lucas desde cedo e enquanto ela comia o Lucas fazia carinho nela. Depois que fomos morar em São Paulo, levamos ela para a Tia Idalcema, meses depois fomos visitá-los e a tia nos disse que a coelha já estava selvagem e que não nos deixaria chegar perto, grande engano. Chamamos ela cinco minutos e ela apareceu, lá foi o Lucas com uma cenoura para dar a ela, e já estava no seu colo. Assim ele aprendeu a gostar dos animais. Certa vez, ocorreu que de tanto cavalgar comigo acabou dormindo na cela.


Em Cambará, fui dar uma volta com ele sozinho na cela, já tinha quatro anos, e foi a primeira vez dentro de uma cidade, deixou de lado toda a timidez, e mandava beijos, acenos e abraços para todo mundo, pessoas desconhecidas, mais ele estava radiante, queria que todos o vissem andando de cavalo. Passamos por um casal de velhinhos que acenavam e mandavam beijo para ele. Então ele me disse, Papai todos me conhecem, estão me abanando, que legal, né Papai? Assim também, é a paixão do Lucas em ter um pintinho na sua mão. Nas fotos é possível perceber a meiguice e ternura com que ele pega um pinto na mão, sem nenhum perigo de machucar o pintinho.

Sua primeira vez no cinema, tinha pouco mais de dois anos. Explicamos tudo direitinho. O Filme era O Cavalo Indomável. Era numa segunda-feira, seção da tarde, de um filme que não era mais nenhuma novidade. Desta forma, o cinema estava vazio. Ele imaginava que quando entrasse encontraria o cinema cheio de cavalos, mas só enxergava cadeiras vazias. Então nos sentamos e começamos a comer pipoca. Alguns minutos depois desligaram as luzes e ele agarrou meu braço com medo, expliquei que não precisava ter medo. Até hoje quando vamos ao cinema e surgem cenas de suspense, é a minha mão que ele procura. Em segundos começou a seção e ele adorou. Até hoje eu e a Maria sempre encontramos um tempo para ir ao cinema com ele. Inclusive em casa às vezes ele quer todo mundo no sofá comendo pipoca como se fosse no cinema.



Certa vez, já com quatro anos, estávamos na última fileira e no corredor, mais a nossa frente havia um pessoal muito alto e o cinema estava lotado. Percebi que o Lucas teria dificuldade de enxergar. Então coloquei seu banquinho no corredor e ele sentou encostado na parede. Achou maravilhoso na sua frente toda a tela, sem nenhuma cadeira. Para as crianças é divertido assistir mais de uma vez o mesmo filme. Para nós uma oportunidade de dormir. Várias vezes dormi ao seu lado no cinema e em casa, assistindo seus filmes. Ele sempre me diz que eu tenho um poder especial: “o Poder de Dormir!”

Uma das maiores emoções minha e do Lucas, foi em São Paulo, numa exposição de tubarões, ficamos deslumbrados, tivemos a oportunidade de passar a mão num filhote de cação, e logo ele disse: Primeiro, você Papai, depois eu!

Uma das coisas mais importantes que tento passar para ele é a confiança, ou seja, se eu prometi algo tenho que fazer, de mais simples ou difícil, tem que ser cumprido. Se é algo impossível, não se promete. E toda vez que alguém diz uma brincadeira ou até uma mentira pequena para contornar algo, na hora eu desminto para ele. Estamos criando o Lucas, com base no amor, na Confiança e na Verdade. Me dói muito dizer a ele que no outro dia quando ele acordar que vou estar longe, mais acho que é melhor ele sempre saber a verdade. Como também ele sempre sabe que eu vou voltar e quando irei voltar.



Eu procuro ser bom pai, procuro ensinar, dar-lhe um rumo, ensinar responsabilidade. Assim, acho que ele fica algumas vezes chateado comigo, porque eu aperto o cinto.


Eu e a Mãe lemos livros, revistas e assistimos programas de televisão para melhor entendemos o manual do Lucas. Fomos até parar no programa do Escritor e apresentador Icami Tiba. Aprendemos com os Livros que o castigo não adianta ser longo, pelo contrário tem que ser curto e principalmente com diálogo. Uma vez coloquei todos os brinquedos de castigo, por duas semanas, ele odiou. Várias vezes combinamos algo para acabar com o castigo, por exemplo tinha que ser comportado sábado e domingo, mais na saidera, resbalava e o castigo continuava.


Num certo dia, no final de uma brincadeira ele sem eu pedir foi guardar um dos poucos brinquedos que não estavam no castigo. Eu aproveitei a ocasião e perguntei a ele o que ele tinha feito. Ele disse, guardei meu brinquedo. Chamei a Mamãe e explicamos que tínhamos gostado do gesto e tiramos todos os brinquedos de castigo.


Todos nós aprendemos. O Lucas a respeitar o castigo. E nós (papai e mamãe) que dói muito colocar o Lucas e os brinquedos de castigo tanto tempo.

Quando ele era pequeno até os seis ou sete anos eu chegava do trabalho e íamos para a cama brincar. Enquanto que a mãe termina o jantar. Às vezes meu cansaço é maior e eu tirava uma dormidinha, com seu consentimento. A mãe chamava a gente para jantar. Os dois saíam correndo para ver quem chegava primeiro. Depois do jantar, íamos para a cama brincar, os três.



Até hoje continuamos a brincar os três, com jogos, claro não mais com a mesma freqüência diária. Agora ele tem seus novos compromissos, sua agenda particular, seus amigos cada vez mais presentes.

Sempre gostei de acompanhar ele na hora de dormir. Quando era pequeno impossível saber quantas vezes contamos e lemos histórias, cantávamos músicas, inventei algumas músicas, faço carinho e lhe muitos beijos. Por diversas vezes dormi primeiro,outras vezes ele me abraça, melhor dizendo me agarra, pois sabe que eu vou ir para a minha cama, é lindo ouvir ele pedir para rezarmos. Hoje aos onze anos continua a fazer muitas dessas coisas. É muito gostoso receber o amor e o carinho do nosso filho.

O Lucas adotou uma terceira Avó, a avó Idalcema, a avó das ovelhas, de quem está cuidando da gorda, sua coelha querida, dos cavalos. Sua casa é ponto obrigatório quando vamos a serra. No Natal de 2003 estávamos sem carro, fomos de ônibus até Canela e lá o Tio Clóvis montou e emprestou uma BBrasília azul, a princesinha do Agreste, fomos para São Chico, Cambará e na tia Idalcema. O carro apagou duas vezes, uma no pedágio e outra no posto de gasolina, como estávamos em fila única nem foi preciso pedir ajuda, quem estava atrás prontamente empurrava, que povo educado! A vó Carlota indo conosco, preocupada se o carro estragasse. Que nada, lá ia nós, felizes da vida, morro a cima e ladeira a baixo.



São nestas coisas simples, que podemos perceber como somos felizes. Esta viagem foi muito especial para nós, pois foi então que o Lucas andou pela primeira vez a cavalo em Cambará, desfilou como Prefeito, feliz da vida. Todos acenavam para ele e ele para todos, deixou de lado a timidez.


A sua primeira visita ao Teatro, foi com a Escola, onde foram assistir a peça A Cigarra e a Formiga, voltou maravilhado contando todos os detalhes e perguntei se ele teve medo e ele me disse: É claro que não, você não sabe que não é de verdade. São pessoas vestidas de Cigarra e de Formiga Papai. E o Teatro é que nem o Cinema!

Na sua cama havia um protetor lateral para ele não cair enquanto dormisse, aos quatro anos e meio a Mamãe resolveu tirá-lo. Com medo que caísse colocamos todas as almofadas da casa ao lado da cama. Na primeira, segunda e terceira noite não caiu. Mas na quarta foi ao chão, na verdade nem acordou. Quando de madrugada eu fui olhá-lo o achei no chão em cima das almofadas todo encolhido. O peguei e levei para a nossa cama, ele sonolento disse para a Mamãe: Eu caí da cama, mas não se preocupa, não me machuquei. Depois disto colocamos durante alguns dias um sofá encostado ao lado da cama. Por fim a Mamãe mudou a posição dos móveis do seu quarto, de tal forma que ao lado de sua cabeceira ficou a sua estante, nunca mais caiu, apesar de algumas vezes o encontrar virado de cabeça para baixo.

Hoje ele cresceu, seus amigos invadiram nossa família. Digo isto com prazer. Ele é um verdadeiro anfitrião. Na última festa de aniversário, de onze anos, começou as 16h e terminou de madrugada. Haviam mais de vinte amigos em nossa casa. Todos brincando em seu quarto. Hoje é comum no final de semana, ter um, dois ou até três amigos dormindo em nossa casa. ´

Assim, podemos ver ele mais de perto crescer e por outro lado acompanhar também suas amizades. Temos satisfação e alegria de podermos levar o Lucas e seus amigos para seus passeios. São Paulo, permite uma programação maravilhosa. Passeios criativos, pedagógicos, culturais. Incontáveis às vezes que fomos no Ibirapuera, Butantã, Museus do Ipiranga, Catavento, Sabina, Estação Ciências, Corpo de Bombeiros, Aquário, Parque da Água Branca. Enfim, ele está crescendo com a oportunidade de ter entrado num Tanque de Guerra, num Mirage, num Fragata de Guerra, num Helicóptero, em aviões particulares nas visitas que fizemos nos Aeroportos Congonhas e Campo de Marte.


E hoje, 16 de novembro de 2015, você está completando 16 anos. Tudo isso que está escrito em cima, foi redigido há muitos anos atrás. Parece que foi ontem. você cresceu. Já tem uma linda namorada como você. Mais alguns meses vai estar na faculdade, mais um pouco dirigindo um carro e trabalhando. Aliás já não está trabalhando porque não deixamos você, pois faz tempo que você quer ir trampar. Você cresceu. Eu e sua mãe, demos a você nesses anos todos o melhor de nosso patrimônio, demos nosso amor.  Um beijo e que sejas eternamente feliz e nunca esqueça de agradecer a Deus por cada passo que deres, Ele sempre estará ao seu lado.