segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

História real de um Comissário de Bordo experiente, mas é tratado como velho pelas Cias Aéreas brasileiras



Esse artigo foi publicado pelo site VIDA DE COMISSÁRIO e cordialmente cedido para o nosso Blog SER-PAIZAO. 

Estamos publicando a história real e verdadeira de LUCAS, apenas no nome aqui não é verdadeiro, estamos atendendo ao pedido do autor da história para não publicar seu nome real, para não ser ainda mais desprezado nos processos seletivos das Cias Aéreas Brasileiras.
 As Cias exigem candidatos com perfil e conhecimento para atendimento humanizado aos clientes, seriam elas humanizadas nos processos seletivos? Leiam a história de deixem seu comentário ao final.


A história profissional de Lucas
Minha história na aviação começou em 1988, completamente por acaso. Venho de uma família típica paulistana de classe média, na qual os pais sempre deram ênfase à educação e à cultura como motores do desenvolvimento pessoal e profissional.
Tendo terminado uma escola técnica, me vi diante do impasse que todo jovem tem, o de cursar uma universidade e diante do dilema sobre qual carreira seguir.
 
 Foi numa dessas revistas femininas que uma de minhas irmãs comprava, não me lembro se era a Capricho, Claudia, etc, que li sobre a profissão de aeromoça, que a matéria também chamava de comissaria de bordo.
O artigo listava algumas escolas que tinham o curso de formação. Eram bem poucas naquela época. Entrei em contato com a EACON, Escola de Aviação Congonhas, por telefone, e me lembro bem da primeira pergunta que fiz: Esse curso é também para rapazes”?
Diante da resposta positiva da recepcionista, em pouco tempo já estava frequentando o curso e, alguns meses mais tarde, já tinha obtido minha licença de comissário e meu CCF, Certificado de Capacidade Física, que hoje tem outro nome, CMA, Certificado Medico Aeronáutico.
 
 Comecei então, com outros colegas de turma, uma via crúcis atrás de emprego. Me lembro que visitamos todas as cias, uma à uma, levando os cvs embaixo do braço, na cara e na coragem.
Em muitas empresas, fomos tratados com frieza e até desdem. Minha primeira seleção aconteceu na Varig. Não passei nem da primeira fase. Mas devo reconhecer o profissionalismo da saudosa numero um do Brasil. Muito organizados e objetivos.
Minha segunda seleção aconteceu na Transbrasil, outra grande empresa que já se foi. Fiz entrevista, dinâmica e, menos de 3 meses depois de me formar pela EACON, já estava solando pela Transbrasil.
 
 Nessa empresa, voei os seguintes equipamentos: 727-100, 737-300, 737-400 e 767-200 ER. Foram dois anos de muito aprendizado e situação das mais diversas.
No final do ano de 1990, a Vasp havia sido comprada pelo empresário Wagner Canhedo e iniciara uma expansão, trazendo mais aeronaves e iniciando voos internacionais.
Vi ali uma oportunidade de fazer parte do grupo de tripulantes que faziam voos internacionais, uma vez que o grupo na Transbrasil era pequeno e a chance de crescimento profissional muito pouca.
Comecei a voar pela Vasp em 1991 e lá permaneci até 1995, voando 737-200, 737-300, A 300 e MD 11. Nesse ano, a crise que se abatia sobre as aéreas era bem evidente, e os cortes começaram. Fui demitido, assim como muitos colegas.
 

 Até hoje tem gente na justiça atrás do seus direitos trabalhistas. Muitos tripulantes ainda brigam na justiça. Na época, eu estava noivo e me preparava para uma vida nova, comprar casa, assumir dívidas e tudo mais.
Tive que mudar radicalmente meus planos. Novamente, sem planejamento prévio, comecei a dar aulas de inglês, inclusive para os próprios ex colegas que ainda estavam voando pela Vasp.
Vi na carreira de professor de idiomas uma chance de me manter financeiramente. Sou professor desde 1995. Me graduei e Pós graduei em Letras, aprendi Espanhol até o nível intermediário, que mantenho até hoje e, como autodidata, aprendi francês básico estudando sozinho.
Sempre tive saudades da época da aviação, e sempre pensei em voltar mas, tendo assistido, uma a uma, a falência das empresas símbolos a aviação brasileira – a última a quebrar foi a Varig – nunca me animei muito a tentar retornar ao voo.

 

Há quatro anos decidi reviver meu sonho de voar, mas me deparei com uma realidade completamente diferente e, de certa forma, pior do que quando eu iniciei minha carreira como comissário.
As inscrições online, através de sites de emprego, ou mesmo as feitas pelos sites das empresas, parecem ter desumanizado um pouco o processo seletivo. Antigamente, falávamos com pessoas e éramos tratados como pessoas.
Hoje, somos números em uma base de dados de computador. As entrevistas cara-a-cara só acontecem bem mais à frente no processo seletivo e, muitas vezes, não há retorno da empresa sobre sua reprovação. Não há feedback. Na maioria das vezes, apenas uma resposta padronizada.
Eu entendo que as empresas se modernizaram e que o mercado brasileiro é bastante discriminador no que diz respeito à idade dos candidatos. Tenho 52 anos e desde os 48 tenho tentado voltar à aviação, por paixão à profissão antes de mais nada.
Ganho mais e trabalho menos como professor do que teria ganhado e trabalhado se estivesse na aviação até hoje, sem interrupções. Inspirado em um dito popular, posso dizer que
 A GENTE SAI DA AVIAÇÃO, MAS A AVIAÇÃO NÃO SAI DA GENTE.

 Claro que isso não é verdade para todo mundo. Tive colegas de turma, e não foram poucos, que não aguentaram 6 meses no voo, por diferentes razões. Minha opção por outra profissão foi uma questão de sobrevivência. Estaria voando até hoje, como ainda estão vários ex colega daquela época de Transbrasil e Vasp – muitos com mais de 50 anos de idade hoje em dia.
Por isso, e por não me sentir de forma alguma velho e por não estar pronto para me aposentar, é que percebo com tristeza que a aviação brasileira fechou as portas para profissionais como eu, que tenho tanta experiência e dedicação a oferecer.
 
 Essa realidade é completamente o oposto do que acontece, por exemplo, no USA ou no Reino Unido. No ano passado – 2016 – fui a Londres participar da seleção de comissário na British Airways. Fiquei impressionado com o processo seletivo deles como um todo.
Mas o que mais me chamou a atenção foi o respeito e profissionalismo com que tratam seus candidatos. Não há discriminação de espécie alguma, desde que você cumpra as exigência mínimas para a contratação. Idade, raça, religião, orientação sexual, não tem a menor importância para eles.
O que importa é o quanto você pode contribuir com a empresa, o quanto você está disposto a crescer profissionalmente, e qual seu grau de comprometimento. Achei que seria o mais velho da minha turma no dia das entrevistas e dinâmicas – elas ocorrem todas em um só dia e em 3 ou 4 dias você já sabe se passou ou não, pois eles dão feedback.
 

 Na sala de espera naquele dia, era a fauna e a flora, como se diz. Tinha baixinho, gordinho, top model, gente nova e gente madura. Vim no ônibus da empresa junto com uma candidata que tinha 60 anos! Tinha gete de tudo que era parte da Europa, já que o pré requisito para a contratação era ter o direto de trabalhar no Reino Unido, o que contempla a todos que tem passaporte europeu, que é meu caso.
Eu passei em todas as entrevistas e dinâmicas e fui à entrevista final. Estava muito nervoso e não fiz uma boa entrevista, por isso não passei. Esse ano, tentei de novo, passei nos testes online e fui chamado de novo para o processo em Londres, mas não tive recursos para a passagem, então tive que retirar minha candidatura.
Estou contando os meses para acabar minha carência e eu poder tentar outra vez. A partir de novembro ja poderei. Só não vou se, por algum milagre, alguma empresa brasileira me chamar e eu conseguir minha recolocação.
 
 Acho que falta isso para os RHs das empresas brasileiras, a valorização, em primeiríssimo lugar, do profissional. O resto vem bem depois. Nunca vi, por exemplo, um questionário de empresa aérea brasileira perguntar algo do tipo “qual sua orientação sexual. hétero, homo, bi, outras”. Ou, ” você se define como uma pessoa que necessita tratamento especial durante a entrevista?” Você é um veterano de guerra? Você é membro de alguma minoria ou se define como tal? Isso se chama POLÍTICA DE DIREITOS IGUAIS, e é levado muito à sério pela empresa. Quem sabe um dia acordaremos para isso em nosso país.

 O BLOG SER-PAIZÃO DESEJA QUE O SR. LUCAS ATINJA O SEU OBJETIVO DE VOLTAR A SER COMISSÁRIO, POIS IDADE NÃO É LIMITE PARA NINGUÉM E ACHAMOS LINDO SEU AMOR PELA AVIAÇÃO. FELIZ NATAL SEU LUCAS E MARAVILHOSO 2018.
ESPERAMOS LHE DAR UM ENORME ABRAÇO QUANDO O SR. ESTIVER REALIZANDO OS SERVIÇOS DE COMISSÁRIA.

 
 ESTA HISTÓRIA FOI GENTILMENTE CEDIDA PELO SITE  VIDA DE COMISSÁRIO

http://vidadecomissario.a350.com.br



Essa é uma dura realidade das cias brasileiras,minde visa primeiro o estereótipo de homens e mulheres padrão (sim, infelizmente muitos julgam pela aparecencia).
Processo seletivo que demora meses até o resultado final, gera um desgaste emocional e financeiro ao extremo.
E de fato deixamos lado humano de atender ao nosso próximo e vivemos para o nosso ego, colocando e expondo  para todos o que somos é qual dia trabalhamos. Esquecemos que acima de tudo a paixão e amor em voar e servir já não é mais bem vista.
As cias brasileiras ainda tem uma grande jornada pela frente, pois necessitam rever os seus conceitos organizacional e cultural, que todos tem o potencial e não apenas aqueles que são definidos como padrão.

Eduardo Andrade


 Eles que estão perdendo ....
 Douglas Ferrari 

Jarbas Leandro Eiras
Injustiça.

Ricardo Reis
E o ditado ocorre até hoje comigo: a gente sai da aviação mas nunca sai da gente.

Ricardo Reis
Que ele consiga nas cias aereas internacionais porque é o que mais tem na aviação eles dão muito valor aos que tem experiência. Quando conseguir, volte para dar a boa notícia.

Anna Probst
Parabéns
 Heróis!

Triste realidade. Se você é novo ainda tem oportunidades, embora muitas vezes veja essas janelas se fecharem sob a alegação de que lhe falta experiência.
Agora, se você amealhar experiência e tenta entrar nesse ramo, já com mais idade, você e considerado um velho.
Me formei na Força Aérea onde fui especializado em Transporte( pessoal, doentes paraquedistas, carga ); ensaios em voo ( piloto de provas); acrobacia aérea; Investigação prevenção de acidentes, manutenção de aeronaves e instrutor de voo e checador de pilotos pelo DAC , dentre outras especialidades.
Ao encerrar minha carreira mandei currículos para a Embraer e Companhias civis de aviação , tentando continuar no ramo.
Algumas nem responderam, outras disseram que com a minha idade de 47 anos já não lhes interessava.
Embora tenha voado em empresa de táxi aéreo conclui que:
- o mercado não valoriza quem sabe nem reconhece a experiência, nem valoriza os conhecimentos adquiridos

Carlos Conrado Pinto Coelho
Passamos a vida buscando conhecimento, adquirir experiência e traduzir isso em trabalho, resultados....
Aí, quando reunimos tudo isso passamos a ser descartados por estarmos velhos. preveem que inversamente idade cronológica se contrapõe a produtividade e aí, descartam quem tem mais conhecimento, mais experiência por ter mais tempo de vida.
Essa é a realidade, principalmente no Brasil

Mauricio Lopes
Mas cias internacionais é comum, só aqui que temos estes preconceitos

Monica Cruz Dias
Eu tenho uma historia parecida com a desse colega !!! Porém só trabalhei na Varig por 23 anos e com carteira da Anac em 13 aeronaves tripuladas como Comissária de bordo. Após a falência da Varig fiquei mais de 10 anos sem trabalhar na aviação, até que há quase 3 anos atrás senti uma enorme saudade de voltar ao mercado da aviação. Eu estava com 54 anos. Me atualizei, me preparei, estudei e fui à luta. Me inscrevi para Latam e Gol....
Fui chamada pelas 2 companhias.
Hoje sou comissária da Gol e sinto muito orgulho de mim mesma, pq fui atrás e não desisti de bater nas portas. Acreditei que Deus ia abrir uma porta novamente pra mim ! Graças a Deus eu consegui ! Porém veio a pandemia. E estou de licença.....mas agradeço muito a Deus por ter me ajudado .
Não desista !! Tem uma vaga te esperando ! Siga em frente pq a porta vai abrir pra vc tbm !!!!

Ana Maria Faraco Gallas
Monica Cruz Dias Querida! Sou como vc: sempre puxando as pessoas para cima, dando força.

Clara Rollemerg
Monica Cruz Dias vc e mais do que especial ❤️❤️ voar com você foi um privilégio e tanto

Joao Carlos Autullo
Parabéns pela coragem de enfrentar todos os preconceitos e não desista vá em frente !!

Elisabeth Rønbøg Elisa
E ele está coberto de razão, no Brasil, se estás acima dos 50 anos, estás com o prazo de validade vencido. Encontras histórias por aí, diferentes, mas a regra geral é esta. És um velho sem utilidade para mais nada.

Mauricio Lopes
Desperdício de experiência aqui

Marco Nieto
Mauricio Lopes verdade....muito desperdício

Jorge Escaleira Curvello
Fiz uma viagem de Miami a São Francisco pela Panam com uma tripulação de aeromoças todas velhas. A que me servia era impagável e "exótica" em seus presumíveis rosto de mulher de sessenta anos de idade. Possivelmente não teria essa idade, mas aparentava sim e era, impagável a bordo. Ri muito com ela..

Carlos Andrade
Problema que entidades de classes deveriam ter feito acordo de dar preferência pra emprego com pessoas com mais idade ..

Carlos Andrade
Cias aéreas passou de 35 é veio. essa é a verdade

Nei Mello DE Alcantara
Experiência não conta nem para artista, que dirá para comissários (as) de bordo. Quanto mais velho, mais sujeito a problemas de saúde também. E isso é só um dos agravantes.

Angela Freire Nunes da Silva
Realmente acho que não dão valor a experiência e dedicação. Seleção sem contacto humano....piada

Joao Carlos Autullo
Parabéns pela coragem de enfrentar todos os preconceitos e nāo desista va em frente !!

Suzanne Roth
Sim no Brasil tem muita discriminação por idade
Mas segue em frente para conseguir realizar seu sonho

Ingrid Schmidt
Este preconceito com pessoas mais experientes enfrentei. Eu tinha na época pouco mais de quarenta anos e os governantes, na minha faixa etária, admitiam, sem concurso, jovens sem qualificação profissional, onde abertamente chamavam qualquer concursado com mais idade de "velho ultrapassado"

Phillip Morris
Que bacana! Ótima resenha, eu que trabalhei na Varig de 86 a 89 conheço bem a aviação (ou conhecia, já que era o fim dos anos dourados)

Seewald Paulo Regis
Jorge Escaleira Curvello No Brasil uma pessoa com 60 anos é velha?

Claudio Serrat de Oliveira
Mto interessante a história,paixão e vontade de retorno ao vôo do Lucas.Gostaria mto saber se foi aprovado e já esta voando,torcendo mto p seu exito.

José Carlos Paczkoski
Grandes..empresas..foram.a.falencia.
Muitas.outras.estao..a.caminho.
Dezenas..centenas.milhares.de
Colaboradores...com.pouca.media
Ou.grande..experiencia..ficam.sem
Trabalho..mas..nao..podem..deixar
De.lutar. e.conquistar..o.espaco.
Demtravalho...e.fazer.o.q.realmente
Gostam...sucesso..saude.e.paz.

Vinicius Capeletti Jorge da Silva
Muito novinha.

André Filho Da Nzumba
Amém

Elizabeth Chaves
Infelizmente, vivemos em um
País, onde a idade , fala mais alto do que a competência e a experiência . Já nem falo de beleza física , pois tenho viajado e hoje o que vejo São comissárias e comissários frios , como um freezer, parecem “ robôs” Com aquele semblante de boneco de vitrine.
“ senhor (a) temos frango com legumes, pasta ou carne com batatas “. Não há sorriso, n dedicação. Um pessoal totalmente despreparado, sem emoção. Meu primeiro emprego aos 19 anos foi na Varig. Entrei primeiramente no setor de reservas no aeroporto de Congonhas e depois fiz uma entrevista para comissária de bordo. Passei e já estava preparada para ir para Porto Alegre, onde ingressaria não escola de comissários , quando meu noivo na época ficou muito
Doente e tive que desistir. Mas nessa época em 1980 , a Varig exigia uma boa aparência física, e fluência em um
Idioma estrangeiro
Mas a aparência física , era fundamental, assim como a idade .

Joao Carlos Amorim
Parabéns
!

Cid Per
Hoje tenho 60, perdi minha carreira como comissário de voo aos 41, nunca mais consegui voltar, alegaram sempre a questão da idade, imaginem, um homem saudável, malhado, vivido, com três idiomas, duas graduações, vivência internacional e muita, muita vontade de trabalhar, não para eles...mas com eles...dando o meu melhor, ensinando e aprendendo juntos. O quão triste fiquei...não consigo mensurar, deixei que caisse três lágrimas, apenas três, enxuguei o rosto e segui com minha vida, sem olhar pra trás. Fui humilhado, desprezado, desrespeitado, inclusive por ex colegas da Varig e Transbrasil, onde voei por quase 20 anos e me tratavam com beijos e abraços, dizendo que adoravam voar comigo. Para manter minha autoestima e sanidade mental, abandonei por completo, hoje, evito até mesmo passar em frente aos aeroportos pra não ser vítima de recordações que me fazem mal. Foi traumática a forma com que fui tratado pelas Cias que me roubaram, sem meus direitos trabalhistas pagos, e pelas Cias. para as quais me candidatei. É um mundo de pessoas, em sua grande maioria, más, superficiais e egoístas. Esta história deste tripulante é recorrente, há muitas outras semelhantes, nem todas acabaram bem, sei de casos até de suicídios, quem maltrata e humilha não sabe, muitas vezes, que estrago está causando no coração e mente de seus alvos.

Carlos Andrade
Cias aéreas passou de 35 é veio.. essa é a verdade

Carlos Andrade
Problema que entidades de classes deveriam ter feito acordo de dar preferência pra emprego com pessoas com mais idade ..

Willington Araujo
História linda de perseverança, pena que aqui no Brasil não valorizamos.

Phillip Morris
Que bacana! Ótima resenha, eu que trabalhei na Varig de 86 a 89 conheço bem a aviação (ou conhecia, já que era o fim dos anos dourados)

Luiz Fernando Wosniak
Trabalhei na transbrasil 8 anos. Conheci Sr Omar fontana. Nunca vou esquecer dele. Curitiba. Magayver

Claudio Granados Castro
Parabéns
👏

Maru Silva
Muchas gracias por compartir

João De Paulo Alcarás Alcarás
As pessoas tem preconceito mas todos vão envelhecer.

Helio Lima Filho
E o mal tratamento certamente vem dos colegas

Eduardo C. de Sant'Ana
Lembro-me de um voo Rio-Londres que fiz há muitos anos e um comissário já tinha certa idade. Talvez o melhor tratamento que tive até hoje dentro de um avião.

Pantoja C Maryam
Esse é o nosso Brasil

Teresa Neves
Todos chegaremos a velho senão morrermos quando novos!
Velhos têm lindas histórias do seu tempo para contar, e ser velho é ter conhecimento!
Não é só no Brasil que isso acontece, em Portugal é igual!

Soraya Avelar
Teresa Neves , será ? Em Portugal um idoso de 70 anos está incluído no mercado de trabalho enquanto aqui é isolado e tratado como indesejável.

Carlos Silva
Infelizmente não é só no Brasil

Solange Alexandre
No Brasil infelizmente as pessoas são tratadas como se tivessem prazo de validade...as pessoas além pela sua idade. Em todas as áreas ..mulher com 40 anos é velha ..e assim por diante. Uma pena. A vida acaba à partir dos 40

Marcos Boaventura de Carvalho
Assim mesmo e se vc quer as coisas funcionando da maneira correta, te chamam de velho chato.

Marco Macedo
...ah! Eu aprendi a ser chato, principalmente qdo estou pagando e se achar ruim já coloco o ser no seu devido lugar!

Marcos Boaventura de Carvalho
Meu sonho, mas estava me achando velho pra isso.

Marco Fernandes
É a realidade no Brasil

Regina Silva
Também fui comissária de bordo e compreendo a sua frustração. É uma profissão especial , mas antes era um verdadeiro prazer e foi para mim a melhor profissão

Juliano Antuness
Se aposentassem bem não necessitaram voltar ao trabalho.

Marcus Vinicius
Nos EUA os seniores são prioridades em muitas empresas. Chegam no horário, dificilmente faltam, etc

Raffi Sartini
Eu resido na Inglaterra e o artigo faz jus ao que se passa aqui. Eles não querem saber se tem filhos (consideram uma pergunta pessoal), não querem saber sua idade, se é alto, baixo, bonito ou feio, bem vestido ou não. Querem saber das suas qualificações profissionais e se tem o direito de trabalhar aqui (hoje não é mais tão simples como citado no artigo, não basta ter passaporte europeu, por conta do Brexit). E Portugal tbm vejo pessoas idosas sendo produtivas

Maria Das Graças Prata Braga
Todos vão ficar assim ou morrem jovens! O respeito é bom e todos apreciam ! Amém

Mariângela Zagar
Eu conheço Aruba, Europa é um pouco dos EUA, em Aruba você vê pessoas com mais de 60 anos trabalhando, aqui no Brasil com 40 anos é velho, isso é um absurdo.

Evy Jatene Batcheller
Velhos são eles que não tem sua capacidade e inteligência para voar. Amo os aviões. O passado é que é velho sim.

Maria Santos
Onde estão os direitos humanos velho é o cérebro podre de quem não tem respeito com as pessoas enfim

Mariângela Zagar
Eu conheço Aruba, Europa é um pouco dos EUA, em Aruba você vê pessoas com mais de 60 anos trabalhando, aqui no Brasil com 40 anos é velho, isso é um absurdo.

Celso Moreira
...e lamentável, mais real 😢

Jurema Gonçalves
Lamentável!

Jose Ribeiro
Parabéns
 e muito sucesso

Lucídio Vítor
Envelheceu na aviação,tá queimado!!!

Carlos Jorge Cabeças
Tristeza

Alexandre Biro
Isso é o retrato de qualquer profissão, com o tempo, você fica velho, com salário alto, substituem você por alguém com metade da idade, pagando metade do salário. Infelizmente poucas profissões tem reconhecimento com os mais velhos.


Maria Da Luz Melo
e é assim mesmo em tudo velhos são menosprezados


Maria Aparecida Alexandre Marques
Ele tem muito a ensinar

Sylvio Renato Dutra
Brasil não valoriza pessoas de bem

Sylvio Renato Dutra
agora se vc for funkeiro, malandro, ladrão ....e até assassino ...sua vida pode ser boa e até virar filme

Eugênia Maria
Minha história é parecida, na Aviação aqui no Brasil e principalmente AQUELA que mais pensei ser TOP em inclusão social, pioneira em dar oportunidades, foi a mais preconceituosa, e hoje qdo vejo o símbolo dela no ar, sinto tristeza e voar nesta empresa, minha última opção. Vc pode aparentar mais nova, ter mais saúde, vida organizada, livre para servir melhor do que nunca, conhecer o que faz, ter excelência em atendimento, cumprir todos os requisítos, inclusive Inglês impecável, porémmmmmm, passou dos 50.Tudo para o espaço, talvez um QI.?????Sei lá. Sei que é vergonhoso e triste.

Alberto Costa
O fim de uma carreira é sempre algo muito complexo. Envolve um conjunto de sentimentos nem sempre felizes, especialmente quando a carreira se encerra sem reconhecimento.

Davi Lins
Um mundo muito incerto

Sylvia Giambruno
Invariavelmente exigem experiência você se está a procura de trabalho. Depois de anos de experiência, você é vetado por causa da idade.

Wagner Schimidt
Com toda certeza! Que bom essa publicação da visão que idade não tem limite tem que incentivar futuros comissários acima de 55ano

Ivone Ávila
Nossa hoje há tripulações nota zero.contratem esse velho já.

Jose Luiz Pinho Villela
Lamentável.

Walter Marcelli
E agora José Pires, chefe da cordenacao dr Voos São Paulo .....qq semelhança....é possível.

Dagoberto Campigotto
É meu ex colega da Varig, trabalhei 27 anos na Varig manutenção como engenheiro, trabalhei em outras empresas aéreas, trabalhei na área de Petróleo extração e finalmente em Refinaria de Petróleo. Parei de trabalhar aos 65 anos, aí voltei aos meus 40 anos, voltei a ser "jovem", comecei tudo novamente, mas viver pra mim, somos velhos e/ou idosos para o trabalho mas jovens para a vida, viva tua vida como uma eterna juventude. Deixe o trabalho para os "jovens" aproveite, e seja feliz por tudo que fizeste até aqui. Um forte abraço.

Marta Eugster Cunha
Tudo no tempo e na hora de Deus eu também sou velho

Jeff Vicente
Para ser comissário (a) tem que ser TOP MODEL no Brasil 🇧🇷 isso é brincadeira.
Ele não é velho + sim experiente.

Leni Carraro Piovezan
Oi tomara que o Senhor consiga voltar à ser comissário. O ditado é com certeza. Nós saímos da Aviação, mas Aviação não sai da gente. Pura verdade. Trabalhei muitos anos na VASP, no Aeroporto Internacional Afonso Pena em Curitiba. Até hoje sinto saudades. Abraços.

Elias Miranda Winkler
Nas empresas americanas você vê muitos seniores voando..e felizes....no Brasil somos sucatas...triste 

Mai La
Se ele puder trabalhar nos USA, aqui o povo é contratado sos 60 e poucos…
O salário não é comp era no Brasil (na minha época do voo), mas se a pessoa tem seu pe de meia, não importa.


Alfredo Silva
Vc e top demais nota 1000 que Deus ti proteja sempre sua vida muito ano de vida saúde felicidades paz amor

António Patrão
Na maioria das profissões ocorre o mesmo.

Leonides Pontes Neres
bravo seu Lucas infelizmente o brasil ainda está longe de acabar com esta cultura de limites de idade depois dos 40 anos ninguém mais trabalha porque está velho então nossa vida termina tbm nos 40 anos isto e ridículo

Ayrton Gissoni Cerqueira
Parabéns
 aeronauta. Obrigado pelos serviços prestados junto aos passageiros.

Roberto Gomes
Coisas inexplicáveis dos RH's...triste.

Maria Das Graças Medeiros Costa
Lamentável.

Hulda Vasques
Quê triste


Sobroza Oliveira
Há uns 3 anos, antes da pandemia, eu fiquei chocado com um cartaz de vaga numa ótica num shopping. Idade: até 23 anos! Um absurdo! Será q é preciso ser jovem pra trabalhar numa ótica? Será q faz muito esforço?? Acho q não!

Ricardo Reis
Ele não pode perder as esperanças pois tem se o exemplo da comissária Americana Bette Nash que tem 86 anos de idade e 65 de American Airlines.

José Carlos Marques Cavalheiro
Trabalhei na VASP de 1991 a 2001. Retornei à aviação em 2005 na GOL, aos 43 anos. Havia uma pessoa da chefia de comissários que me disse abertamente que não concordava com a minha contratação devido à minha idade.

Irene Küchnir Homeniuk
Desse jeito


Alexandre Moraes Neves
Bom meu amigo , sai da VASP em 2000, e nunca mais retornei ao voo. Porta fechadas sempre. Na GOL, tinha muito Chefetes que voaram comigo e me viam na rua e nem ai para ajudar ! < somente um , que Deus o tenha me ajudou ,mas como sempre carta marcada e me reprovaram. Teve um chefe que indicação que nem a minha tinha varios e nem podia fazer nada, Pode um negocio destes !! A outra era chefe e disse que não dependia dela. e pessoas que trabalhamos juntos!! Bom meu amigo , vc deve me conhecer! Boa sorte que vc voe alto. Idade e conhecimento aqui , não vale nada !!


Carlos Felipe
Parece que as pessoas passam dos 40anos e ficam inutilizaveis

Marcelo Mello
Trabalho na aviação em Paris e além de não levarem em consideração a idade, não teve o fator "QI", o que deixa o processo seletivo mais justo !

Michele Leandro
Acho isso Ridículo.
Eu quero é Profissional não garota mimadas

Osmar M. Garcia
Seria interessante se trabalha se em Cias. Aéreas, como Instrutor, e ou Professor (reforço e atualização) até em enpresas menores, principalmente na admissão de novos funcionários, nas diversas matérias que um comissário (a) precisa atender, up grade, outros.
Acho interessante no Brasil não especificamente nesta profissão, mas muitas, que querem gente mais nova, vejo que dão mais valor a condição fisica, idade , como se fossem trabalhar braçalmente e não com o intelecto isso qdo, não demitem um funcionário experiente para contratar um por salario inferior.
Pobre BRASIL, como evoluir.

Rachel Noemi da Silva
Por isso desisti de investir nessa profissão que infelizmente tem muita discriminação por conta da idade!!

Paulo D. Garbellotto
Voltando de NYC em novembro passado, tinha um comissário da AA, senhorzinho, com uma simpatia e alegria que eu fiquei encantado com o que vi.

Simone Sengbuch
Dou o parabéns a ele !!

Paulo Eduardo Marin
A experiência e sabedoria devem ser reavaliadas! Todos somos capazes !

Celso Moreira
...e fora do Brasil a experiência vale muito


Antonio Pereira
Trabalhei 38 na VARIG, acho que a idade não é impecilho, enquanto a pessoa produz, o que manda é a experiência. Aqui, a pessoa ao passar dos 40 morre para o mercado de trabalho por isso perde-se muita mão de obra eficiente. Deferente dos Estados Unidos e Europa.

Carlos Felipe
Parece que as pessoas passam dos 40anos e ficam inutilizaveis

Eliane Hoff
Aqui no Brasil, os responsáveis pelos recrutamentos, é vergonhoso, na grande maioria das vezes.
Tem psicólogas que olham o candidato com total desdém, e muitos se percebe claramente, que são totalmente despreparados para ocupar o cargo.
Esse relato me choca, pois escuto milhares de pessoas que fazem a inscrição on line, entrevistas on line, e passados alguns dias, sequer dão um retorno. Educação só do pobre do candidato, mas da outra parte bem um muito obrigada.

Nita Nedavaska
História linda !

Damião Corrêa
Também fui comissário de bordo, mas de navio de passageiros.

Antonio Carlos Morelato
Parabens pela matéria publicada


Teté Souza
Que difícil. As empresas não valorizam as experiências das pessoas.

Ander Passila Miranda
A aviação que nós tivemos o privilégio de voar,infelizmente não é mais aquele.
Saudades eterna desta época.