Sou o Solano vou contar um pouco da minha trajetória na TAM, em 1986 realizei uma viagem para Orlando, foi quando fiquei apaixonado pela profissão de comissário. Na volta procurei uma escola de aviação, realize o curso de comissário na Tam Training Division em Curitiba. Após realizei um processo seletivo com centenas de candidatos para apenas quarenta vagas. E incrivelmente eu de uma cidadezinha do interior do Paraná chamada Telemaco Borba fui um dos aprovados.
Conquistei a bandeirinha do Brasil no lado esquerdo no uniforme da TAM e do direito a bandeira que representava o idioma inglês. Realizei um treinamento interno na empresa muito dinâmico e exigente. Aprendi muito, desde passar roupa, maquiagem ou a coçar o nariz discretamente. Nossa professora foi a Dona Pina. A formatura foi linda e inesquecível, eu estava de gala, parecia um príncipe.
Fiquei tão apaixonado pelo "Conceito TAM de Voar", na forma de conversar com os passageiros, simplesmente de igual para igual, eu atendia todos da mesma forma do mais humilde da econômica aos famosos empresários e políticos da primeira classe. E tudo isso me incentivou já no primeiro ano a realizar um intensivo de espanhol de trinta dias nas minhas férias. E foi assim que ganhei a segunda bandeira estrangeira no uniforme.
Minha escola foi o Fokker 100, onde aprendi muito. Voei anos realizando a Ponte Aérea. Existia uma comunicação interna na escala denominado FALEME, que normalmente quando algum tripulante recebia tinha a expectativa de ser algo negativo, como uma advertência ou para chamar a atenção de uma reclamação de passageiro.
Por exemplo a apresentação não estava de acordo com as normas da empresa. Nunca se esperava algo positivo, que também era normal de ser utilizado. No meu caso recebi aos onze meses um FALEME com o convite para o treinamento de chefe de cabine e a tripulação toda comemorou comigo.
A maioria dos funcionários da TAM sabiam das origens humildes do Comandante Rolim, cresceu numa casinha de barro, sem luz e banheiro. Não concluiu os estudos escolares para trabalhar nos mais variados serviços. Vendeu sua lambreta para fazer o curso de piloto e depois de começar a voar, havia tido várias vezes malária e tantas outras histórias. Ele foi um visionário. Foi o Silvio Santos para nós na TAM, que de camelo chegou a dono do SBT.
Aliás os dois na verdade tinham um enorme respeito e preocupação por todos seus colaboradores. Gostava muito escutar as pessoas. Nos deixava a vontade para conversar. Nunca se colocou na posição de dono da empresa e nem criava uma distância entre os funcionários. Cumprimentava a todos e sempre queria escutar nossas opiniões. Queria saber o que estava acontecendo em sua empresa.
Tive o prazer de voar várias vezes com o Comandante Rolim, e percebi que ele tinha uma enorme preocupação com o "borrachão" que era o carpete que ficava no piso na entrada do avião, de frente do cockpit, em toda galley e nas toaletes, em estar sempre limpo. Sempre fui perfeccionista, assim, mesmo a turma da limpeza passando para arrumar as toaletes, eu passava meus olhos para conferir e dobrar os papéis higiênicos de biquinho, o espelho, a pia e o assento do banheiro bem limpos.
Eu ainda fazia uma mistura mágica, um pouco da vodca misturada com água quente, limão e sabonete curtindo alguns minutos eu passava no banheiro e na galley toda com o lenço umedecido e o que sobrava passava no chão.
O Comandante Rolim era muito profissional. Conosco homens era mais formal, com as comissárias era mais gentil. Participei de algumas reuniões com ele. E sempre havia uma comissária junto na mesa de reunião rigorosamente trajada no Padrão TAM. O batom e o esmalte eram obrigatoriamente na cor vermelha, sempre na cor TAM. Nós sempre tínhamos que estar no rigor da vestimenta e as mulheres sempre com o batom, os cabelos e o esmalte em perfeição. O cabelo das aeromoças também tinha suas exigências com gel, coque e sempre curtos.
Os ensinamentos que aprendi na escola TAM serviram para minha vida toda. Tive o privilégio de trabalhar em uma empresa que o dono era uma pessoa no meio de uma multidão de funcionários. Era uma pessoa como qualquer um de nós. Era de carne e osso. Não ficava trancado numa sala, como uma autoridade superior a todos os demais funcionários. Ele cumprimentava a todos os colegas de trabalho com um sorriso no rosto e nos olhava nos nossos olhos, do auxiliar de limpeza ao vice-presidente.
Acredito que eram incontáveis os "bom dia" que ele dava durante uma manhã. Quando eu voava com o Cmdt. Rolim eu o tratava como um passageiro normal, mas invariavelmente tinha um carinho especial pelo nosso patrão como se diz na minha terra. Fiz o primeiro voo para Paris com a Comandante Hortolã, onde estava a bordo o Comandante Rolim. O pouso foi tão suave que o Cmdt. Rolim pegou o microfone e elogiou a Comandante e pediu palmas a ela.
Uma das saudades que tenho dos tempos da aviação e que a TAM me proporcionou foi a possibilidade de conhecer inúmeros países e cidades. Quantas culturas diferentes. Museus, passeios, comidas estrangeiras, formas de pensar diferentes. Jamais teria tido condições financeiras de ter conhecido o Brasil e o mundo. Abri a minha mente. E a amizade entre os colegas de trabalho? Sempre foi sensacional. Trago muitas dessas amizades até hoje. Havia comandantes mais sérios e outros mais simpáticos com a tripulação.
O nosso convívio era espetacular, saímos todos juntos para as refeições e nos passeios da cidade. Nos hotéis os quartos melhores ficavam para o comandante, depois para o copiloto, chefe de cabine e por fim os comissários. Eu costumava dizer que íamos "em pé até nossos destinos". Eram muitos detalhes o tempo todo. Recepcionar os passageiros, entregar jornais e revistas, drinques, balas, refeições, café, recolher tudo e pousar.
E quando ouvíamos o comandante falar "Tripulação de bordo, pouso autorizado" para nosso destino final era a uma maravilha, porque sabíamos que iríamos para o hotel descansar. Então, no hotel descansávamos e conforme o horário combinado e já íamos para a rua para conhecer lugares novos.
Certa vez fui surpreendido por um passageiro que embarcou antes do horário, exatamente quando estava realizando minha vistoria e passando meu produto mágico no chão com um pano andando de costas, e nisso esbarei no passageiro e me virei rapidamente e me dei de cara com o Comandante Rolim e lhe falei: Nossa Comandante Rolim, desculpas por isso. Então ele me respondeu. "Solano, não precisa se preocupar. Perfeito, perfeito. Posso olhar a galley e a toalhete?"
Então, mais sereno depois do susto lhe respondi positivamente que sim. Ele olhou ambos, viu que estava tudo direitinho e com um aroma de limão no ar e ainda falou: "Perfeito! Até os aviões da TAM quando ficam sabendo que o Solano vai embarcar ficam felizes porque sabem que irão ficar cheirosos e limpinhos" Mas o sucesso de um voo, sempre foi de toda uma equipe. Que sempre começava fora da aeronave das pessoas que vendiam as passagens, todos os profissionais da administração, operação, oficinas, enfim de toda a empresa. Sempre no início dos trabalhos pedia a colaboração de todos os colegas e no final agradecia a todos pela colaboração e principalmente por tudo ter ocorrido conforme o "Padrão TAM de Voar!"
O momento mais difícil na minha vida de comissário foi quando me deparei com um menino de dezesseis anos que havia embarcado com sua mãe. Ele havia chamado minha atenção em razão de sua cor muito diferente, amarelo muito esquisito. Sua mãe no decorrer do voo acabou bebendo um pouco além da conta. O rapaz foi para a galley do fundo do avião e percebi que estava muito triste.
Pedi para ele se sentar no assento do comissário e começamos a conversar porque queria entender e tentar ajudar. Foi então que ele explicou que estava com câncer terminal e esta seria sua última viagem do seu tratamento porque os médicos haviam o "desenganado" e desabou no choro. Todos nós ali na galley ficamos calados, reinou um silêncio. Todos abraçamos ele e choramos. Perguntei se podia realizar uma oração, respondeu que sim.
Os comissários fizeram uma roda, nos abraçamos e rezamos com ele no centro. Depois conversamos muito com ele. E pedi sua autorização para trazer sua mãe, inicialmente ficou receoso, mas autorizou. Conversei com muito com ela, e convidei para ir ao fundo do avião. Lá realizamos uma nova oração. Nunca mais tive notícias da família, mas também nunca mais esqueci do menino.
Tive uma situação delicada quando uma senhora já de certa idade teve um princípio de enfarte. Junto com a filha colocamos ela deitada no corredor e iniciei os procedimentos que nós tripulantes estávamos certificados a realizar, como massagem cardíaca, coloquei o oxigênio, o comandante e procuramos saber se existia algum médico a bordo, que infelizmente não havia. Nesse meio tempo suas pupilas delataram, ela acabou vomitando e fazendo xixi e coco deitada no corredor.
Seus dedos e lábios começavam a ficar roxos, tiramos seus sapatos e eu o tempo todo realizando a massagem cardíaca. Pousamos o avião e eu continuei mesmo assim com ela na massagem. Mal o avião parou, o caminhão ambulância já acoplou na aeronave e levaram a passageira, e nesse meio tempo passei as informações a equipe médica. Fui parabenizado pelo médico que me disse "você realizou um ótimo procedimento e chegou a ressuscitar porque ela já estava partindo!"
Outra situação delicada foi quando uma passageira com uma enorme barriga estava embarcou. Eu lhe perguntei com quantos meses estava a gravidez e me respondeu que eram apenas seis meses, conforme declaração médica. Porque aos sete meses precisava de autorização médica e a partir do oitavo embarca com acompanhamento de um médico.
Num certo momento do voo iniciaram as contrações e para ajudar estourou a bolsa. Minha equipe rapidamente começou a preparar vodca para passar nas minhas mãos, mantas para improvisar uma cama no corredor do avião e para enrolar o bebê para evitar qualquer risco. Nosso treinamento nos qualifica para a realização de um parto, porém minha preocupação era se a criança estivesse numa posição invertida para o parto ou com o cordão umbilical enrocado no pescoço.
Pousamos no aeroporto mais próximo e graças a Deus a mal a passageira foi transferida para o caminhão ambulância a criança nasceu, em segundos todos nós que estávamos perto da porta podemos escutar um choro de uma criança. Ufa, que alívio! Se o avião tivesse atrasado alguns minutos teria nascido a bordo um Tamtam!!! Nessa hora, fico indignado com tamanha irresponsabilidade de alguns passageiros.
Uma situação inusitada foi quando me deparei com um ratinho escondido na galley. Levei um susto. Minha reação foi muito rápida. Pisei em cima dele e joguei ele no lixo dentro de um saco de enjoo. Fiquei imaginando como ele havia embarcado e pior ainda, já pensou se ele resolvesse desfilar pelo corredor do avião e os passageiros apavorados com medo do rato ficassem em pé sobre os assentos e gritassem "olha o rato" e a história sair estampada em todos os jornais no dia seguinte? Felizmente o problema estava resolvido.
Tempo depois ao atender uma chamada de uma passageira, fui informado que ela havia embarcado com seu ratinho de estimação dentro de sua bolsa e não havia comunicado a ninguém e ele havia fugido. Então, comuniquei a todos os comissários do fato e encenamos uma busca ao ratinho, com todos ajoelhados olhando embaixo dos assentos. No final expliquei que a aeronave tem vários lugares com espaço que ele pode ter escapado para o compartimento de carga. Dessa forma todos ficaram conformados.
Certa vez, embarcou um casal de índios com um bebê, durante o longo voo a criança começou a chorar. Como estava nuazinha logo imaginei que estava com frio. Assim, peguei uma das mantinhas vermelhas típicas da TAM e entreguei a mãe. Mas nada resolveu. Já tinha percebido que o bebê havia mamado. E o choro desesperador. Tive uma ideia, perguntei a mãe se poderia pegar a criança no colo e caminhar pelo corredor. E deu certo!!! Lá ia e vinha o Solano com a indiazinha no colo. Eu aproveitava para fazer uma massagem na sua barriguinha. Acho que era cólicas.
Teve um voo de volta de Paris que estávamos no sequenciamento de pouso a nossa frente havia um MD-11 da Varig que reduziu a velocidade e não avisou a torre de comando. Quando nosso comandante constatou desviou rapidamente a rota abruptamente ao entrar na esteira de turbulência. Tivemos passageiros que se machucaram, um com traumatismo craniano, outro quebrou o punho e um desobediente havia soltado o cinto de segurança, bateu no teto e caiu no corredor. Nós comissários somos treinados para essas situações. Foi um desespero a bordo, uma gritaria geral. Mas a equipe teve sucesso em acalmar a todos durante a aterrissagem e iniciar os primeiros atendimentos após o pouso e antes dos médicos.
Outra situação cômica foi num voo internacional onde os cremes e perfumes nos dois banheiros da primeira classe sumiram. Repus e passei a controlar discretamente. Não deu outra, um senhor foi nos dois toaletes e sumiram novamente. Discretamente conversei com ele e expliquei a ele que por ser primeira classe os banheiros precisavam estar com certos "mimos", mas que não teríamos estoque para ficar repondo de hora em hora para os demais passageiros. O cliente compreendeu, explicou que era seu primeiro voo e nisso abriu sua pasta e fez questão de me devolver tudo, mesmo não tendo sido pedido. Num primeiro momento eu fiquei até assustado pela quantidade de coisas que havia coletado.
Uma função que eu tinha paixão de fazer era de ser instrutor de novos comissários. Eles passavam pela banca e então vinham para treinamento operacional em terra com equipamentos do avião, de emergência. Após embarcavam na escala e eram direcionados a um Chefe de Equipe Instrutor que era denominado de "pai", e os alunos de "filhos". Geralmente Instrutor homem somente poderia ter "alunas". E Instrutor mulher poderia ter ambos os sexos de alunos.
Eu tenho relação até hoje com alguns desses alunos. E até hoje nos relacionamos por "pai" e "filha". Cheguei inclusive a ir ao casamento de uma filha minha. E fui instrutor de um "filho" que depois acabou virando piloto. Ao final para ser aprovado tinha que realizar um trabalho de checador de quatorze horas e depois realizava uma aprovação final para poder voar sozinho.
Claro que fazíamos alguns trotes com os alunos novos, quando pousávamos em alguns aeroportos menos movimentados e quentes os mandávamos descer com uma chaleira cheia de água para molhar o trem de pouso dianteiro para ser esfriado. E claro que fotografávamos a cena. Outro trote era a comunicação a todos os passageiros que o "aluno" havia recém-casado e pedia uma salva de palmas. Se o comissário era tímido, já viu, não sabia nem onde olhar e ficava vermelho que nem um tomate. E ainda eu ficava com ele ao meu lado no desembarque para serem cumprimentados.
Também na demonstração de máscaras, eu escrevia num papel colocado no papel de informações a seguinte frase em letras enormes "ATENÇÃO! SOU NOVATO! FAVOR APLAUSOU PARA MIM AGORA!" Os passageiros liam e começavam a aplaudir e o "aluno" ficava assustado e não compreendia o que estava acontecendo. Certa vez uma passageira frequente me pediu uma gentileza que gostaria muito de fazer a demonstração de máscara, informou que já havia inclusive treinado em casa, fizemos um ensaio e acabei deixando ela fazer comigo no microfone dando as instruções aos passageiros.
Muito se falava no meu tempo sobre o passageiro fantasma. Que era seria na verdade um funcionário da TAM que tinha a missão de vistoriar o nosso atendimento. Onde embarcavam como passageiros normais. De certa forma, as vezes suspeitávamos de alguns passageiros que percebíamos que ficavam nos observando atentamente nossos movimentos nos mínimos detalhes.
Particularmente nunca me preocupei com isso, porque já seguia o Padrão de Atendimento TAM. Assim, era muito mais fácil realizar o padrão do que querer inventar moda. Dizia-se que ele reportava tudo sobre o voo, se chegava atrasado, se estávamos bem-vestidos, se as comissárias estavam elegantes usando o "vermelho" do batom e esmalte TAM que era uma marca da empresa. Se o avião estava limpo, as condições das toaletes, a atendimentos dos comissários. Tudo era analisado e reportado a empresa.
Na verdade, estamos sempre preparados para o que der e vier. Mas tudo pode acontecer. Naquela época era mais difícil o trabalho porque existia bebida alcoólica a bordo e as vezes alguns excediam na medida. Também era permitido fumar a bordo que além de causar insatisfação por parte dos passageiros e um risco para a segurança do voo. Conheci um passageiro que comprou cinco assentos da classe econômica para poder viajar deitado sozinho. Por outro lado, cheguei a realizar voos somente com um passageiro a bordo.
Voei com príncipes, cantores, atores, empresários, políticos. A melhor lembrança tenho da Fafá de Belém, uma pessoa sensacional que é exatamente como como se apresenta na televisão, inclusive ganhei uma foto sua com autógrafo que guardei de recordação. Outra pessoa inesquecível foi a espetacular Elke Maravilha com seus cabelos enormes, apertou minha bochecha, disse que eu tinha olhos lindos e me deu um selinho na boca. Desapareceu no avião distribuindo selinhos em toda a tripulação e nos passageiros. Num certo voo havia um empresário da construção cível e um de seus clientes que não havia recebido seu imóvel e não deu outra, iniciou o maior bate boca a bordo. Para evitar maiores consequências acabei transferindo um deles para a primeira classe e encerramos o problema da discussão ali mesmo e voltou a tranquilidade do voo.
Outra vez teve uma passageira que quando eu atravessei o corredor para entregar dois copos de água a alguns passageiros ela me apalpou minhas nádegas com força. E levei um susto que quase derrubei a água que estava levando em cima de outro passageiro. Olhei para ela, que me respondeu com um olhar malicioso. Fui até o comandante reportar o caso e ele pediu o assento da audaciosa Ele foi verificar quem era, ao retornar explicou que era a famosa "loira de Brasília" e todos da cabine deram uma gargalhada, não entendi nada. Nisso me explicaram quem era conhecida por todos por realizar certos serviços particulares.
Minha saída da TAM foi em razão do meu casamento com a Ruth, que minha noiva era da cidade natal e seria muito complicado meu deslocamento para o interior do Paraná e ele nem em sonhos pensava em se mudar para São Paulo. E por coincidência a TAM lançou um plano de demissão voluntária atraente exatamente nessa época e acabei aderindo. Aqui na cidade, fui trabalhar na área de hotelaria por quase vinte anos, que devo isso também a minha experiência a TAM. Hoje temos uma linda filha de quatorze anos que se chama Emanuela. Mas foi muito gratificante e sempre me senti levando sonhos para dentro do avião. Tive a satisfação de realizar o sonho de milhares de passageiros de voar pela primeira vez ou assistir suas alegrias em razão de núpcias, formaturas e tantas outras comemorações.