domingo, 29 de maio de 2022

MAYKE E SUAS PAIXÕES: TRENS E AVIÕES

MAYKE E SUAS PAIXÕES: TRENS E AVIÕES


Olá, me chamo Mayke, tenho 19 anos e moro na cidade de Neves Paulista, no interior do estado de São Paulo, desses 19 anos de idade, 08 são de colecionar miniaturas ou fazer miniaturas. E assim, desde pequeno, sempre fui apaixonado por Aviões e Trens.

 Acho que já nasci sonhando com eles. Carrego comigo essas paixões digamos a quase duas décadas, em breve irei comemorar Bodas de Porcelana,  haha (não troco ambas por nada).

A paixão por aviões, iniciou quando visitava o aeroporto de São José do Rio Preto com minha avó, não lembro muito ao certo minha idade mas acho que foi aos meus dois anos. Nunca mais deixei de frequentar. Todo o ambiente é apaixonante, caminhar pelo saguão entre os passageiros é convidativo a embarcar em um avião para qualquer destino. 

E para nós apaixonados, o avião nem precisaria decolar, só em embarcar pela porta dianteira, caminhar entre os assentos e descer pela porta traseira já seria um prêmio adicional toda vez que saio da minha cidade nos fins de semana só para fotografar aviões no aeroporto. 

Então, pode ser loucura para todos, mas para nós glamour seria embarcar e decolar até o Rio de Janeiro, chegando lá, nem desembarcar e retornar para São José do Rio Pardo. 

Amo ver os aviões decolar e pousar. Toda a movimentação do aeroporto me atrai como um imã. Posso ficar horas lá admirando tudo. Fotografando os aviões. Quando criança eu ficava hipnotizado com a grandeza daquelas máquinas enormes voadoras. 

A vida é como uma o trajeto dos trens, cheio de curvas. Certa vez eu apenas pedi para ver um trem, e na real o que me trouxe foi uma família! A Família dos Trilhos! Nunca foi, é e nunca será somente um hobby, obrigado a todos! E nós vemos em breve! Essa foto a  seguir demonstra isso e muito mais.

Ficava observando dezenas de pessoas embarcando e desembarcando. Chegava em casa e já começava a brincar e sonhar com aquele mundo. E assim a paixão pelos pássaros de ferro só cresceu. Trens é outra paixão forte. Não sei na verdade qual a mais intensa. Ambas me acompanham desde que me conheço por gente, por terra ou pelos céus.

Antes, o local que eu ficava pra ver os aviões, ele hoje não existe mais, no local foi feito o aumento do terminal atual, do aeroporto, mas ele era um local, que era um gramado, se podemos chamar assim, que tinha um alambrado com uma visão muito boa para o pátio, e ali era onde eu ficava, e no local tinha umas árvores, que a gente usava como sombra, e era muito bacana. 

E nesse local, enquanto eu ficava no sol vendo os aviões, minha avó e minha mãe ficava no ponto de taxi que era ali próximo, me esperando, isso em meados de 2007 até 2014/15, talvez, não me lembro bem. Na minha opinião a visão que tínhamos antes do pátio das aeronaves era melhor que a atual. Antes existia apenas uma grade e se tinha uma ampla visão dos aviões.

Atualmente existem locais no aeroporto que pode-se fotografar. Um vamos dizer que é numa área interna que não permite boas fotos em razão da existência do vidro que ocasiona o reflexo nas fotos e também tem toda a movimentação das pessoas que estão aguardando voos ou simplesmente olhando a movimentação da pista e dos aviões, mas esse local é sensacional para admirar o aeroporto. 

O segundo fica do lado externo, ao lado esquerdo do terminal, porém para as fotos ficarem boas ou você leva uma escada ou um banquinho para poder tirar as fotos por cima do alambrado para ter qualidade, nitidez e fotos bem limpas, pois a grade que existe para impedir o acesso dificulta a visão para a fotografia.

Os aviões que operavam nessa época, eram o Airbus A319 e A320 da extinta TAM, os ATR 42 da Pantanal e da Trip, os Embraer 145 da Passaredo (a atual Voe Pass) e os Embraer 170/175 e 190 da Trip, já vi também a Gol, que operou ali entre 2005 e 2007.

O encanto pelos trens, surgiu através do meu tio, em Mirassol-SP que me levava em  para ver os trens, e foi instantâneo a paixão florescer. Sou também "doente" por trens.  

Posso dizer que fui favorecido por ter tido na minha vida minha pessoas como minha avó e meu tio. Admiro muito a inteligência humana. Se de um lado Santos Dumont foi o percursor da primeira máquina voadora, quem inventou a locomotiva?

 Curiosamente poucas pessoas falam nisso. Sabe-se que os trilhos surgiram pouco depois do descobrimento do Brasil, lá na Alemanha por volta de 1550, onde as carruagens eram puxadas por cavalos em cima de trilhos de madeiras.  

A locomotiva a vapor surgiu alguns séculos depois na Europa, por volta dos anos 1800, e tem-se como registro que seu inventor foi Richard Trevithick, já com meia dúzia de vagões com o objetivo de transportar carga. 

Muito pouco se fala sobre o transporte de trens. A maioria das pessoas conhecem o básico. Em muitas cidades existem ferrovias abandonadas, outras conhecem pela televisão ou ainda o mais comum são os de algumas capitais brasileiras, ainda muito tímido do Brasil e para quem viajou para os Estados Unidos e para Europa.

A foto a baixo, onde estou dentro de um trem , foi de minha primeira ida ao maior evento de ferreomodelismo da américa latina, muitas maquetes sensacionais, e não pode deixar de fora os trens reais, foram mais de 30 trens em apenas 24 horas de evento... sem dúvidas esse final de semana foi um dos melhores haha... a paixão pela ferrovia vai muito além, que venha 13° encontro hahaha 2020 tem mais...

Quando se fala em trem se lembra de uma locomotiva com no máximo um dúzia de vagões. Mas poucos nem imaginam que o maior trem do mundo funciona atualmente na Austrália para o transporte particular de minério de ferro, a locomotiva é composta de 682 vagões, que transportam mais de 80 mil toneladas e todos os vagões enfileirados tem-se 7.300 metros de cumprimento. 

Sua rede férrea é de mais de 400 km, semelhante a distância entre as cidades de São Paulo a Curitiba. Até a distância não é das maiores, porém temos que observar que é uma rede férrea particular. Mas essa não é a única de mais de cem vagões. Isso é mais normal que se possa imaginar. 

Existem trens e metrôs espalhados pelo mundo, com serviços de primeira classe, desde cabinas vips com banheiro exclusivo, ar condicionado, restaurante com serviços de café da manha e jantar. Vários países já utilizam metrôs com dois andares, e as soluções não param ai. Nova York e outras cidades já adotaram alguns vagões sem bancos, tudo para transportar mais passageiros. 

A China é recordista na velocidade usando inclusive levitação no lugar de rodas de aço sobre a linha férrea. Com velocidade superior a 450 km/h. Já a Correia do Sul tem ferrovias com mais de quinhentas estações de embarque e desembarque. 

É claro que o Brasil tem muito a evoluir no transporte sobre trilhos. Somos um pais intercontinental e aproveitamos muito pouco. O próprio metrô ainda é subutilizado no país inteiro, sendo poucas cidades brasileiras que utilizam deste serviço. O Brasil tem menos de quarenta mil quilômetros de trilhos, enquanto que nos Estados Unidos em 2014 já existiam mais de 300 mil quilômetros de rede férreas.

Bom falei muito sobre trens. E o que temos sobre os aviões? Isso é cultura geral. Todos sabem quem inventou, qual foi o maior avião mundial, quais as atuais e a antigas empresas aéreas brasileiras. Existem milhares de apaixonados, colecionadores, construtores de maquetes, plastimodelistas. 

Aliás, desde nossos primeiros anos de idade, ainda no jardim de infância aprendemos a construir um avião de papel. Quem nunca construiu o seu avião com uma folha de caderno e o fez voar por alguns metros dentro da sala de aula, em casa ou em qualquer outro lugar? Mas quem já construiu um trem? 

Naturalmente a paixão de colecionar miniaturas e maquetes aflorou. Meus principais presentes de aniversário, Natal, Páscoa, dia das crianças passaram a ser aviões e trens. Conforme ia crescendo, passava a procurar miniaturas cada vez mais idênticas as verdadeiras. 

Mas não era muito fácil de encontrar naquela época. Até que um dia, no aeroporto de São José do Rio Preto inaugurou uma  "banca" comum na maioria dos aeroportos, se chamava Biruta. 

Nela, era vendido várias produtos, desde brinquedos até relógios. E nessa banca, tinha uma vitrine onde haviam alguns aviões de madeira que eram fiéis aos aviões que de verdade, tinha Airbus A320 da TAM, Boeing 737 da Gol, haviam até aviões movidos a hélice, de motor a pistão. Fiquei doido, queria muito ter um, mas era caro na época, lembro que cada modelo era na faixa de 100 a 150 reais, isso em meados de 2010.

E eu só sonhava e falava nos aviões da banca do aeroporto, até que chegou meu aniversário, e meu pedido de presente se realizou. No dia 09 de abril de meados 2010/11, fui com minha avó comprar essa maquete, e a minha escolha lembro que foi um Airbus A320 da TAM.

Então pensa numa criança feliz e realizada. Era eu. Meus olhos brilhavam, meu coração batia acelerado. Fiquei encantado com aquela maquete, enfim, ela foi a primeira. Mas, ao longo do tempo a pequena coleção foi crescendo, tive Boeing 737 da Gol, Embraer da Trip, tive cerca de uns 20 modelos. 

Mas, infelizmente, em 2012, foi um ano que me mudei de casa, e no transporte das coisas, esses aviões acabaram quebrando, para mim foi um "tiro no pé". como eram de madeira, infelizmente não sobrou muito desses aviões. Bom, desde então eu parei de colecionar aviões por um certo tempo. Até cheguei a colecionar aviões de ferro, feitos pela Matchbox na época, já tive vários também (alguns tenho até hoje).

Em  2013 dei início a minha coleção de trens, o chamado Ferreomodelismo ou Ferromodelismo, quando no meu 11° aniversário. Realizei um sonho que era ter uma locomotiva da ALL, uma empresa de trens que operava na minha região. Sempre quis ter algo assim, mas não era fácil de encontrar, até que durante as "viagens" na internet, encontrei vídeos no Youtube,.

Tinha uma locomotiva da ALL rodando em uma maquete, e ali fiquei encantado, queria porque queria ter, mas na época era complicado, até que no dia 15 de Abril de 2013, (1 semana pós meu aniversário de 11 anos) eu ganhei de presente, uma locomotiva da ALL.

Ela era idêntica as que eu via na internet e na vida real. Na época, eu não tinha muita noção sobre o hobby por trás dessa locomotiva, e que fui conhecendo aos poucos. Mas o tempo passou, e minha paixão cada vez aumentou e da mesma forma meu conhecimento também.

Com a chegada dessa locomotiva, fiquei na vontade de ter também os vagões, até que conheci uma loja que tinha em S.J. do Rio Preto, especializada nesses trens, loja chamava Demarti Modelismo, do meu grande amigo Celso. E desde então, fui entrando cada vez mais no mundo do ferreomodelismo, fui ganhando locomotivas e vagões aos poucos, até que em 2019,

fiz minha primeira e sonhada maquete, era pequena, mas deu para fazer algo legal pra brincar. E foi a partir daí, que me aprofundei na parte de modelismo, comecei a fazer casinhas, enfim, não sabia nada mas aos poucos fui aprendendo vendo vídeos na internet. 

Cresci vendo os trens indo e vindo. Nessa foto minha, tem um enorme trem carregado com dupla de ac44i rumo fase 1, passando pelo pátio da cidade de  Cosmorama. Existem pessoas que moram perto de aeroportos e podem contemplar os aviões indo e vindo. 

Em 2018, também foi o ano onde comecei minha nova coleção de aviões, o chamado hobby dos Aviões Diecast, que são aviões de ferro, fiéis aos reais e em miniaturas e que lembravam muito aos aviões reais. Comecei com um Airbus A320 na escala 1/500, que comprei por um preço bem em conta e que aos poucos a coleção vem crescendo. 

Desta forma, desde então, venho dedicando meu tempo ao Ferreomodelismo, e aos Aviões Diecast (ou aeromodelismo), sendo meus dois passatempos preferidos. Inclusive participo de exposições com o clube CRCM (Clube Riopretense de Colecionadores de Miniaturas), que é um clube onde envolve várias categorias de miniaturas, onde nós participamos de exposições pela região de Rio Preto.  

Na época era um leigo total, nem imaginava que as maquetes eram classificadas por escalas. Fui descobrindo aos poucos as particularidades do hobby. Para quem tem a pretensão de iniciar uma coleção a primeira coisa que chama a atenção é o alto preço das miniaturas e isso gerava um desconforto, porque eu acaba sem saber se investia na coleção. 

Foi quando encontrei no Mercado Livre um avião alemão LTU Airbus A320 na escala de 1x500. Como estava muito barato, comprei para aprender sobre detalhes de acabamento, foi mais uma por uma pesquisa de hobby. Com ele, acabei descobrindo que realmente queria entrar nesse universo. 

Comecei a procurar aviões de pinturas brasileiras. Passei a estabelecer como meta que a minha coleção seria formada por aviões que eu já teria visto na vida real e preferencialmente que tenham operado ou operam em São José do Rio Preto. 

Com o tempo passei a pesquisar frequentemente na internet promoções, até que comprei aos poucos quatro na escala Die-Cast 1x400. encontrei um Airbus A320 da Latam 1x400. Depois comprei o Nel da Azul, Embraer da Azul. E agora comprei o Boeing 767 da TAM Cargo. 

A vida atrás dos trens me trouxe muitas emoções sensacionais, experiências, amigos e uma nova família. O melhor final de semana é ver trens. Domingo vendo e fotografando trens com amigos não tem nada melhor a ser realizado.

A construção dos meus modelinhos de aviões, surgiu por conta, que queria ter aviões de pequeno porte na escala dos aviões comerciais, mas não era fácil de encontrar devido ao tamanho. E com isso, fiquei pesquisando formas de como construir aviões pequenos em casa, e até que achei um vídeo no Youtube, onde um cara mostra como fazer uma miniatura de um Piper J3 Cub, usando palitos de picolé/sorvete, na hora eu baixei o arquivo desse avião.

Montei pra ver como era, e fiz ele próximo a escala 1/400, pra ver como iria ficar, e deu super certo, a partir dai, usei a ideia desse avião, pra fazer os que faço hoje, e que aos poucos vem dando super certo. Hoje já fiz mais de 10 modelos, tudo feito usando palitos de picolé, na escala 1/400. E claro, pretendo fazer ainda mais.

Detalhando melhor,  a ideia de construir minhas próprias maquetes (ou "Mini Maquetes"), surgiu quando eu tive a vontade, de ter aviões de pequeno porte (ou aviões executivos) na mesma escala dos meus aviões de ferro (os aviões "Die-Cast") na escala 1:400, pois esses aviões de pequeno porte, não encontramos pra vender prontos, a não ser em impressão 3D. 

Com isso, eu comecei a pesquisar na internet ideias de como fazer esses mini aviões, e quais matérias eu poderia usar e que fosse fáceis de modelar. Até que um dia no Youtube, eu encontrei um vídeo, onde um rapaz ensina a fazer o jatinho do comediante Whinderson Nunes, usando palitos de picolé/sorvete, e vendo esse vídeo, comecei a ter a noção do material e jeito de fazer os aviõeszinhos. 

Nisso, eu também encontrei um outro vídeo no Youtube, mas dessa vez em inglês, onde no vídeo o cara mostrava como montar um avião modelo Piper J3 Cub, usando os palitos de picolé e usando a planta do avião, e foi ai que tudo começou e o primeiro avião saiu (que foi esse Piper J3 Cub), a partir daí, comecei a pesquisar plantas/desenhos de outros aviões, como o Cessna 152, Baron 58, King Air 350, entre outros aviões pequenos. 

Com esses desenhos dos aviões, eu mesmo fui montando o projeto, e fui fazendo aos poucos, hoje já são 11 aviões já feitos, todos na escala 1/400 (ou próximo disso, pois alguns são tão pequenos, que fica impossível fazer na mão, teria que ser feitos com a ajuda da impressora 3D). Mas, esses que já fiz, ficaram bem fiéis aos modelos reais, e tenho muito orgulho do meu trabalho.

A sensação que tive ao voar pela primeira vez é incrível, é difícil até de explicar. Só sei que se quero repetir isso outras vezes. É muito gostoso voar de avião. Eu sempre quis voar. Todas as pessoas deveriam ter a possibilidade de passar por essa experiência. De sentir o avião inclinar ao decolar e involuntariamente você se segurar no seu assento. 

De poder olhar tudo lá de cima. As pessoas nunca pararam para pensar, se o avião é tão grande e quando olhamos ele lá em cima ele fica tão pequeno. E como será olhar lá de cima as cidades, rios, prédios, casas, carros, pessoas? 

Todas as pessoas deveriam ter essa oportunidade de admirar os blocos de neve que as nuvens formam, são desenhos lindos. De olhar o sol de cima das nuvens com tantos reflexos diferentes que faz sobre as próprias nuvens e sobre o  mar.

Meu primeiro voo que eu fiz, foi realizado graças a um amigo, que me convidou. Num belo domingo, final do mês de Agosto de 2021,  esse meu amigo me mandou mensagem, perguntando se eu já havia andado de avião, e eu disse que não, era algo que eu sempre quis fazer. E logo na sequencia, ele me perguntou, se eu queria fazer um voo de Rio Preto até Campinas. 

Vichi, na hora eu fiquei feliz com o convite, mas como o voo seria na quarta feira, fiquei um pouco na duvida em questão de pagar as passagens, e ele me disse que estava tudo certo, pois as passagens seriam "pegas" por ele em milhas aéreas que ele tinha. E foi ai que ele me chamou. 

Foi bem legal da parte dele. Temos que agradecer a Deus por ter pessoas assim em nossas vidas, pois amigos assim não se acha fácil. Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano!!

Grandes amigos do ferreomodelismo reunidos na Loja Demarti Modelismo, show de bola. E ainda estavam ausentes o Mauro, o Zé Carlos, o Armando (estava hospitalizado), o Kasinski (que resolveu lanchar primeiro e perdeu o bonde) e outros que não comparecem com frequência.

A viagem foi muito show, foi um dia muito incrível, podemos dizer que realizei três sonhos em um dia. Pois nesse dia, entrei em um avião comercial pela primeira vez , já havia entrando em um Cessna 172 do Aeroclube.

Mas a sensação de entrar em um avião comercial é totalmente diferente. Pude andar de avião pela primeira vez, e fui conhecer o aeroporto de Campinas, que sempre quis visitar. E sem dúvida nenhuma um dos melhores dias da minha vida.

A parte de entrar no avião, taxiar até a cabeceira da pista, iniciar a decolagem, voar pelos céus brasileiros, pousando em Campinas, foi assim, uma sensação maravilhosa. E pra completar a "festa" na chegada em Campinas, olho pra minha janela e vejo um Boeing 747-8 da Cargolux pousando.

Nessas horas, meu coração dispara, o querosene nas veias circula mais que o sangue. Fiquei "pirado". E ainda mais, o ônibus que nos leva do avião até o terminal, ele passou do ladinho do Boeing 747 da Atlas Air, e ver aquele "monstro" de perto foi de encher os olhos.

Os pilotos e comissários nas suas atividades, nem imaginam quem estejam transportando. Claro são adultos, crianças, idosos e jovens. Pessoas indo e vindo. Uns a negócios, outros de férias, por problemas, de núpcias. Mas os tripulantes não imaginam que um jovem de dezenove anos esteja ali a bordo realizando seu maior sonho de sua vida. 

Levei dezenove anos para estar naquele lugar, entrar no avião, ser recepcionado pela comissária e dar de frente com a fileira de assentos. Não tive nenhum medo. Alias era esse meu maior sonho. Acredito que estar ali foi uma das minhas maiores conquistas, porque durante muitos anos mantive viva essa expectativa . 

Quando eu entrei no avião foi uma sensação incrível, lembro de cada detalhe até hoje. Porque eu estava dentro de algo que sempre fui apaixonado desde criança e sempre tive essa expectativa. Desde o uniforme da comissária, até os detalhes da cabine dos passageiros, como as luzes individuais, o conforto dos assentos, as informações passadas a bordo.

De certa forma é até difícil explicar o sentimento desse momento. É um mix de felicidade, realização, gratificação. Meu primeiro voo foi de ATR 72-600 da Azul para Campinas, um avião turbo hélice, muito seguro de voar.  Até agora voei de avião três vezes, fui pra BH  e Campinas agora em janeiro. Foi melhor coisa do mundo,  ver tudo lá de cima, muito show. 

Esta foto com os aviões em miniatura, fiz ao longo dos dias. Todos feitos a mão artesanalmente. Foram horas e horas dedicadas a esses trabalhos. A  ideia de início, era fazer todos na escala 1/400 ou próximo disso, pois, alguns são tão pequenos, que acaba sendo impossível fazer na mão na escala correta, e tenho que dar uma "alterada" no tamanho para ser possível serem feitos.

Meu último voo poderia ter brindado com uma champanhe, porque realizei outro sonho, tive a oportunidade de entrar no cockpit do ATR, já havia entrado na cabine dos pilotos do E2. Só estando ali dentro para explicar, são tantos botões, luzes num espaço tão pequeno. 

Para quem é apaixonado pela aviação estar ali é melhor que um parque de diversões. Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio. E não podemos perder as oportunidades de viver. 

Como voei também num avião de turbina, que foi algo também maravilhoso, e pude diferenciar um voo do outro. O ATR faz um voo mais baixo e mais devagar. O Jato da Embraer espetacular também, mais veloz, voa numa altitude maior, mais silencioso, muito mais passageiros, um avião novinho.

E quero além de poder voar outras vezes, quero também ter a oportunidade de conhecer outros aeroportos e cidades do Brasil e do Exterior. Gostaria muito de experimentar voar em outros tipos de equipamentos. 

Existem tantos paradoxos no mundo. Sei que em muitas cidades as pessoas detestam residir nas imediações dos aeroportos. Imagina todas as manhãs acordar com a sinfonia das turbinas. Abrir a janela do quarto e me deparar com um Airbus decolando ou todas as noites antes de dormir ficar olhando lá no céu as luzes de um Boeing. 

Minha casa fica a trinta minutos, de onde posso ver os aviões lá bem no alto. Quando estão vindo de Cuiabá passavam aqui em cima de casa, para poderem se alinhar na cabeceira 07 do aeroporto, então não tem como não se apaixonar por eles.! 

Agora se eu morasse de frente para um aeroporto enorme como Congonhas e Guarulhos, imagina se eu não ficaria o dia todo na janela. Iria almoçar, jantar, dormir na janela, não iria nem precisar de cama. Isso seria melhor que ter uma constelação de aviões incandescentes no teto do quarto. Chegaria a contar quantas decolagens ocorreram no dia, de quais companhias. Iria fotografas e filmar todo o espetáculo.

 Não perco nenhuma oportunidade para ir para o aeroporto, é só saber de alguém está indo para os arredores, que estou dentro do carro com minha câmera para registrar tudo. Senão tem carona, vou de ônibus. 

Se não tivesse ônibus, com certeza iria de bicicleta ou a pé. Na volta quando eu chego em casa, não tem como eu ficar hipnotizado com tudo e voltar por alguns minutos aos meus tempos de criança, e fico brincando com as minhas miniaturas.

A algum tempo atrás, havia tido uma ideia de tentar reproduzir a foto de cima na escala ho, e ontem (17/06) tirei a ideia da cabeça e botei em prática, como estava a noite tive que usar uma luminária que tenho em casa, e depois de muitos clicks uma das fotos ficou do jeito que eu esperava. Confesso que eu próprio confundi as duas fotos kkk...

Com a minha frequência no aeroporto e conversando com as pessoas, aos poucos vim a descobrir novos locais que poderia ter acesso para fotografar. Com ângulos totalmente diferentes d muito próximo as aeronaves. E hoje são esses locais que eu frequento quase sempre hoje em dia, sendo:

Pracinha: Esse local que nos chamamos de "pracinha", é um local que ele fica localizado no antigo terminal do aeroporto de Rio Preto, (terminal esse que ele funciona hoje para cargas) nesse local, tem uma pracinha com bancos, boas sombras, e é um local com uma visão MUITO boa do aeroporto.

Nesse local os aviões grandes como os Airbus da Latam, Azul, e os Embraer 195 da Azul, eles passam colando na sua cara hahaha passam muito perto de você, e ali da pra fazer fotos do avião de frente, de lado, pousando, decolando, e por ai vai, é um local muito bom.

Hangar do Aeroclube:  O Hangar do Aeroclube, foi um local que conheci a poucos anos atrás, em meados de 2017 (creio eu), nesse local, você tem uma visão inteira do aeroporto, uma visão bem ampla, e ali os aviões também passam coladinhos de você e é um outro local sensacional para fazer fotos.

Pista de Caminhada: Esse local, ele fica localizado atrás do aeroporto, e ali você fica muito próximo da pista principal do aeroporto, muito bom pra pegar os aviões pousando e decolando, e sem contar que você consegue ficar pertinho das cabeceiras 07 e 25, que é onde os aviões se "alinham" para poder iniciar a decolagem, é outro local espetacular para ficar e passar o dia.

Morrinho: Esse local, ele fica localizado atrás da cabeceira 25 do aeroporto, e é onde os aviões passam em cima da sua cabeça quando decolam ou pousam, é um local com acesso chato por conta do mato, mas é também espetacular de ficar

Ambos os hobbies, compartilho com fotos e vídeos no Instagram, e no meu perfil do Facebook, (também tenho um canal no Youtube, que é onde posto vídeos dos trens rodando na maquete. Por parte do Ferreomodelismo, tenho a minha página chamada Mayke Ferreo.

Esse dia foi muito especial, além de um sol quente  depois de ter entregado o presente do nosso amigo Kauan Pomin, partimos para Cosmorama, foi um dia incrível, como muitas fotos e risadas com os amigos. Agora que venham muitos outros encontros.

Tenho essa página no Instagram, Facebook e Youtube, ambos de mesmo nome. E por parte dos aviões, tenho a página Aeroquete, que tenho apenas no Instagram, nessas páginas é onde posto fotos e vídeos dos meus trabalhos.

Guilherme Soares

Meus parabéns por essa dedicação.

Taison Borges
Ficou sensacional baita matéria

Elder Sandim
Espetacular meu amigo. Deus o abençoe.


Roberto Silva
Muito bacana Mayke!!! Eu me identifico contigo pois também gosto de trens e aviões, e pratico o ferromodelismo e o aeromodelismo. São mundos apaixonantes!


Roberto Frison
Com toda certeza!, Todos nós precisamos de participar da recuperação de nossa malha ferroviária de trem de passageiro em todo o nosso Brasil

Taiyti Tsukamoto
Que maravilha!!! Linda automotriz ! Sabe dizer qual o número dela ? Boa tarde

Paulo Matias Monteiro Monteiro
Boa noite meus amigos e família do trem bala a paz do senhor a todos e que Deus continue nos abençoando nós guardando e nos livrando de todo mal seja todos abençoado em nome de Jesus É nós fica na paz

José Rodrigues
Wilson, exatamente o que sempre levo a debate, em toda Ásia é métrica a bitola e o Japão pouquinho mais com 1,067mm, mais de 10 países mesmo com grana como Malásia, Singapura, Taiwan, Tailândia e etc..., tem muitos trens de passageiros de média velocidade entre 130 km/h até 180km/h na métrica, mas tem esse serviço com as Sprinter, que são aqui as nossas Litorinas, diesel-hidráulicas como os Húngaros, só que penso eu que nossas autoridades deveriam num país com 75% da ferrovia em bitola métrica, veja esse vídeo, essas não novas, devem ter cerca de dois anos, no vídeo percebe que tem cada carro que são compridos cerca de 100 lugares em duas sessões, elas operam com 3 unidades acopladas, mas se cruzam com 5 ou 6 acopladas, o que seriam na minha visão bem leigo, mas pra viagens de 200 até 500 km de distancia excelente, no trecho se olhar bem o vídeo que é ótimo vai ver que chagam a quase 130 km/h nos trechos bons, como o EFVM só tem um pra cada lado pois se move lento e tal, trem grande arranca e pra parar também é complicado, veja como seriam se pegasse de BH pra descer em Governador Valadares, ou seja como se mexem rápido e param rápido e tem conforto com certeza seriam bem mais rápidas que os ônibus, e a concessionária teria despesas muito menor pelo custos de manutenção e do material, imagine viajar a noite nelas em poltronas leito, mas colocasse bem, as autoridades sequer sabem a frente de uma locomotiva o que jamais vamos sair dessa situação de atraso só dizem a tem curvas e a linha é métrica o que mostra o total desconhecimento o que gera desinteresse em trens de passageiros, abração, olha mesmo o vídeo delas, J R https://www.youtube.com/watch?v=nfTASd4TU_M

Valdecir Furio
PARABÉNS


Fernando Macedo
Ser Comissário de Voo, sem dúvida alguma, foi a profissão mais maravilhosa q já exerci e por anos.
Mas nunca vi uma profissão com tanta gente fútil, deslumbrada, falsa (há exceções, claro!) e os RH's das cias. aéreas tão desumanas nas seleções.

Sula Nunes
Que lindo ..quero.

Gilberto Beto
Parabéns sucesso sempre

Rene Mattos
Conheci este avião no Aeroclube de Belém Novo no Rio Grande do Sul, quando fazia meu curso de PP Piloto Privado.

Luis Carlos Campos Teixeira
Aero Buero AB 115, um treinador argentino meio desconfortável, muito apertado, mas de resto sem reclamações. Voei no PP-GEL