segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

ILVAN - A REALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE MAQUETES

 ILVAN - A REALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE MAQUETES


CONTATO PARA PEDIDOS

INSTAGRAN  @maquetes. Ilvan

FACE    Ilvan Rochacoelho

WHATS: 61 - 9 9176 - 7614

Nasci em Mirador, uma cidade pequena no interior do Maranhão, até meus dez anos nunca tinha visto um avião. Então numa tarde de céu aberto, sem nuvens, escutei um barulho no céu. Olhei rapidamente para o céu e avistei um risco branco bem grande, com uma pontinha branca na ponta. E aquilo se movimentava, mas como?

 Não poderia ser um pássaro naquela altura! E o que seria aquele risco? Fiquei curioso! E ainda aquele ruído todo o que seria? Então, meu pai explicou que era um avião. Explicou que era uma máquina construída para transportar pessoas de uma cidade para outra. 

Eu fiquei impressionado e muito feliz por ter visto aquele objeto muito lindo voando. Nos primeiros dias volte e meia eu dava uma olhadinha para o céu a procura do avião. Os dias passaram e não vi mais. Porém, toda vez que eu ouvia algum barulho já corria para rua pra ver se era avião. 

Ver aquele objeto lindo voando no céu era fascinante. Gerava diversas curiosidades minhas. Para onde o avião iria? De onde vinha? Quantas pessoas haviam? Como seria por dentro? Como seria pilotar aquele aparelho?

Os anos passaram e até hoje aquela imagem linda nunca mais se apagou de minhas memórias. Com o tempo abriu uma "lan house" perto de minha casa. Onde fiz um cursinho do informática. E claro, a internet sempre foi uma porta de conhecimento para o mundo. E assim, toda vez que eu entrava no computador já era pesquisando sobre aviões e helicópteros. 

Foi ali na "lan house" que vim a conhecer as maquetes de aviões. Descobri que poderia ter aviões e helicópteros dentro do meu quarto. Eram cópias perfeitas e lindas dos aviões, apenas não voavam. Haviam miniaturas de todas as empresas e de todos os modelos do mundo inteiro. O único problema eram os preços, muito caros. 

Um dia criei coragem e decidi que eu iria ter uma maquete de um helicóptero. Bom, se eu não posso comprar, então, eu vou construir uma. E coloquei na minha mente de fazer. Comprei uma massa epóxi e fiz minha primeira maquete. Depois disso fiquei apaixonado mais ainda por maquetes de aviões e helicópteros. Na verdade nem sabia por onde começar. Quando eu olhava, nem sabia se seria fácil ou difícil construir, só sabia que minha intenção era superior as dificuldades. 

As primeiras eu fazia para minha realização pessoal e comecei a ter uma coleção. Com o tempo comecei a ter experiência. Fui descobrindo os segredos de cada parte do avião. Aprendi a observar e estudar o avião em partes, como numa linha de montagem da Indústria Aérea. Tudo aprendi na tentativa do erro e acerto. Pesquisei e aprendi muito também na internet.

 Nos últimos dez anos comecei a comercializar as maquetes de madeira e felizmente está sendo muito aceita pelos meus clientes do Brasil inteiro, isso me deixa cada dia mais apaixonado pela aviação. Então, imagine eu poder trabalhar e ganhar meu dinheiro fazendo a coisa que eu mais gosto de fazer. Isso deixa de ser trabalho e passa a ser realização, não vejo o tempo passar.

A paixão por maquetes de aviões quando eu tinha 15 anos, morava em uma cidadezinha no Maranhão chamada Mirador, lembro que era tempos de eleições de prefeitos, lembro que eu escutei um barulho no ar quando sair pra fora de casa passando um avião baixinho  que era de deputados que viam palestrar na cidade, nesse tempo 

O aeroporto de Mirador era só um estradão de terra que só podia baixar aviões de pequenos porte, em fim só via o pessoal comentando nas ruas que avião do deputados tinha baixado na cidade, fui peguei uma bicicleta fui correndo pro estradão de terra que era o aeroporto pra ver o avião.

Quando cheguei lá e me deparei com aquele máquina, me apaixonei, era uma coisa mais linda, logo venho na minha mente fazer um de madeira para mim brincar. Chegando em casa já peguei um cabo de vassoura, uma faca e já comecei esculpir, fiquei quase uma semana tentando fazer essa maquete até que terminei.

Saiu uma maquete toda esquisita mais pra mim foi uma grande alegria fazer minha primeira maquete de avião, depois desse dia aviões para mim foi sempre uma paixão sempre quando escutava um avião passar já corria pra olhar

Fiz a primeira maquete e pensei comigo mesmo: um dia vou trabalhar só com isso construindo maquetes de aviões, essa é minha paixão e será minha profissão. Os anos passaram e fui residir em Brasília, onde fui trabalhar com um tio que era gerente em uma fábrica de Bicicletas,  mas sempre com o pensamento em maquetes de aviões.

 Depois de alguns anos, fiquei desempregado e falei é agora que eu começo a trabalhar com maquetes, a experiência na fábrica havia me aberto muitos conhecimentos e experiências, fez eu abrir a cabeça e ver muitas coisas de forma diferente. 

Então resolvi me aventurar a  a fazer umas maquetes de cabo de vassoura, mais como não tinha muito costume de fazer as primeiras maquetes saiu toda torta desengonçada e também nunca tinha vendido foi um pouco complicado pra vender as primeiras, coloquei nas redes sociais e não demorou muito para surgirem as primeiras mensagens de encomendas. 

E foi assim que vendi a primeira maquete, para mim foi uma grande alegria. Imagina eu desempregado, apostando no meu sonho e sem saber se daria certo. Surge a primeira venda, isso me motivou a fazer mais e mais. 

O rapaz que me comprou a primeira mostrou para várias pessoas conhecidas e começou o "boca a boca"  e não demorou para surgirem novas mensagem e encomendas, quando percebi o negócio já havia decolado. 



Edmilton Rezende

São muito lindos, 
parabéns


Francisca De Oliveira Calegari
Que criatividade e dedicação !!

Diógenes Duarte Dos Santos
Boa tarde! Vi sua estória de vida e sobre as Maquetes, sou ex projetista de Moldes e Maquetes só de Helicópteros( Francês, Americanos e Italiano),trabalhei com aeronaves se Asa Rotativa e Fixa na TAM e Varig nos anos 90,e permaneci por 12 anos fornecendo Maquetes pra Helibras, Sikorksky e Bell Helicóptero, mas infelizmente teve a tragédia das Torres Gêmeas.

Marcia Areias
Parabéns
!


Alice Lili
PARABÉNS
 👏👏👏👏👏

Paulo Ricardo Freitas
Parabéns
 pelo seu trabalho... Quanto custa fazer um MD 11 VARIG Porto Alegre RS ✈️






























domingo, 2 de janeiro de 2022

Pianista Betth Ripolli nos tempos da TAM

Pianista Betth Ripolli nos tempos da TAM

Contato:    https://www.betthripolli.com.br


Era assim a vida minha vida muitas vezes ao ir correndo ao antigo Aeroporto de Congonhas. Sempre atrasado, como centenas e milhares de passageiros. E quem sou eu? O humilde Jones Rodrigues. Olho para o relógio e, ao mesmo tempo, para o trânsito parado à minha frente. O táxi andou praticamente alguns metros desde a última vez que perguntei ao motorista se chegaria a tempo no Aeroporto de Congonhas para realizar meu check-in e poder embarcar em meu voo da TAM naquela sexta-feira à tarde. Finalmente estamos em frente ao aeroporto, do outro lado da avenida, não penso duas vezes, pago o taxista e salto do carro. Atravesso correndo a passarela com minha mala de rodinhas. 


Naqueles tempos nem sonhava em realizar o check-in em um celular. Chegando, fui informado no balcão que o voo estava atrasado. O suor de desespero ao ser remarcado somente para o dia seguinte, se transforma num alívio. Subo calmamente a antiga escadinha ao lado do check-in da TAM para a Sala de Embarque e já começo a ouvir o som de um piano, acompanhado por outros instrumentos como uma harpa ou um violino.

Já sei que a pianista Betth Ripolli estará recepcionando todos os passageiros antes do embarque. Agora sim, eu tenho o risco de perder meu voo. Muito além de pianista, também é palestrante, compositora, escritora, , ghostwriter, facilitadora de alinhamento emocional, apresentadora do programa Sintonia da AllTV. E ainda ensina, piano e violão! Nos dezembros, ela surpreendia a todos os passageiros, vestida de Mamãe Noel e brindava os passageiros com músicas natalinas num belíssimo meia- cauda! A espera pelo voo virava uma festa! Parecia noite de Natal com as crianças correndo em roda, cantarolando canções esquecidas!  Esses tempos de ouro da aviação não voltarão jamais, quem teve a oportunidade de ter vivenciado sabe do que estamos falando, foi a época de glamour da aviação brasileira.


Betth Ripolli! Teve como carro chefe de sua empresa Harmonia Eventos Musicais, durante vinte anos, esse projeto inédito nas Salas da TAM, nos Aeroportos de Congonhas e Guarulhos. A convite do Comandante Rolim mantinha músicos das seis da manhã até as vinte e uma horas. Passaram de mais de doze mil apresentações de músicos rotativos naquela época. No Natal, os músicos embarcavam em mais de 80 voos pelo Brasil como passageiros normais. Quando o avião atingia a estabilidade de voo, eles saiam do toalete vestidos de Papai  Noel , tocando pelo corredor, ora um violino, sax, ora acordeom ou flauta, impactando os passageiros. Foi um projeto pioneiro e único no Brasil realizado em parceria com antiga TAM e os mais de 100 músicos da empresa da Betth, ao longo de 20 anos!

 

A palavra agora a pianista Betth Ripolli: 

Tanto a TAM, do meu amigo comandante Rolim, como a minha Harmonia Eventos Musicais,  poderíamos entrar para o Guiness Book, já que, em uma parceria bem-sucedida, realizamos um projeto inédito no mundo. Agraciamos milhares de passageiros da pujante companhia aérea, que estava se firmando no mercado nacional nos anos 90, com música de qualidade, interpretada por profissionais selecionados, todos os dias, das 6 horas da manhã às 22 horas, durante o mês todo, pelo ano inteiro, por cerca de 20 anos, não se tem registo no mundo de que já foi realizado.

Fosse com chuva, sol ou nevoeiro, lá estavam religiosamente, os profissionais escolhidos criteriosamente por competência, postura ilibada e visual, músicos que encantavam os clientes, performando toda e qualquer diversidade de gênero musical. E tudo começou em 1994, quando na época eu estudava no CLAM, escola do Zimbo trio, recebi um telefonema da TAM, convidando-me a participar de um projeto inédito, que seria amenizar a longa espera nas salas de embarque.

Que virou uma marca na imprensa - Pianista que tira medo de avião! E assim era. E deu origem até o primeiro CD, HARMONIA ENTRE AMIGOS I, disponível no Spotify (tem o II e III), com o patrocínio da TAM e bençãos do comandante. E um repertório com as músicas que mais agradavam durante minhas apresentações, como Aquarela do Brasil, Brasileirinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Na Baixa Do Sapateiro (ahhh os baianos adoravam!!!), entre outras centenas exibidas ao longo desse período de 20 anos em que o projeto durou. O Rolim me ajudou a escolher as músicas, só não incluiu “Longe É Um Lugar Que Não Existe”, sua composição. Para quem não sabe que ele também compunha.

Como todo negócio para dar certo tem que ter o olho do dono, eu me apresentava às terças, às 7 horas da manhã e às quartas, às 18 horas, por 12 anos em Congonhas onde o projeto começou e depois por mais 8, nas salas de primeira classe em Guarulhos. Dessa forma pude, além de fazer o que mais amo que é tocar e encantar as pessoas, obter feedback dos colaboradores e passageiros que por lá passavam e saber de que maneira os mais de 40 músicos que eu colocava por mês, estavam se saindo na missão de agradar os clientes. Recomendação expressa do comandante. Quantas e quantas cartas e bilhetes recebi, elogiando a iniciativa louvável e que eu dividia o sucesso com o criador da ideia. Sou grata a ele até hoje por essa oportunidade de comandar o projeto que foi uma locomotiva em minha carreira. O Rolim sempre ajudou muitas pessoas. Eu fui uma delas.

Sempre soubemos da inteligência e pioneirismo dele, porém mexer com a vibração elevada que a música traz para o emocional das pessoas, foi demais. Incrível. Um marco na história da TAM. Até hoje, passados mais de 10 anos que o projeto se encerrou, ainda o reconhecem e falam dele.

Dentre tantos comentários recebidos, houve quem me dissesse que preferia que o avião atrasasse para permanecer mais tempo com aquela “música maravilhosa”! E outro então que postergou o voo para ficar mais tempo na sala. E houve quem, ao comprar a passagem, perguntava se teria música.

Poemas recebi, convites para apresentações fora das salas, além de ser contratada com o meu Grupo Harmonia para tocar em eventos excepcionais que a TAM realizava. Inclusive no casamento da Maria Claudia, filha do Rolim.

No início começamos apenas com alguns horários musicais. À medida em que a receptividade foi crescendo (e as reclamações também já que alguns passageiros voavam em diferentes horários e chiavam em ver o piano vazio), tivemos que alargar o tempo de música ao vivo.

O comandante me chamou para uma reunião e determinou – “D. Betth” (assim me chamava carinhosamente, já que conheceu e admirava meu pai, o folclórico Romeu Ítalo Ripoli) – “Quero música da hora que chegar o primeiro passageiro até o último a sair”! Ao que eu retruquei...-” mas comandante, o investimento vai aumentar muito e a logística será desafiadora!” >>>>>>- “Sem massss, D. Betth. Tá falado! procura a D. Fulana e avisa que eu mandei!” E assim foi. No mesmo ano em que iniciamos timidamente, terminamos com mais de 140 apresentações por mês. Em 8 anos, até onde contei, somamos mais de 105 mil horas de música. Depois disso me perdi porque chegamos a completar 20 anos de música nas salas.

E tinha que ter uma logística impecável. Como os músicos vinham pela minha empresa Harmonia Eventos Musicais jamais poderia haver qualquer tipo de ação trabalhista por trabalho continuado e que pudesse respingar na Cia. E imaginem a fúria do “baixinho” se isso acontecesse. Então a única profissional que tocava todos os meses do ano era eu. Os demais músicos eram contratados para tocar quatro vezes por um mês, e depois ficavam aguardando dois ou três meses para voltar a se apresentar. Dessa forma não se estabelecia vínculo empregatício e jamais tivemos qualquer problema com isso.

Com o sucesso alcançado, matérias em jornais, a presença do Rolim carregando mala de passageiro até o avião, às 6 da manhã, tirando algumas clientes para dançar ao som da nossa música, a sala de embarque se transformou numa festa. Com um café da manhã digno de hotel 5 estrelas e consomê no inverno no final do dia, percebia-se o encantamento de todos.

E claro que, com o tempo, o comandante teria que inventar mais uma! Ou... mais de uma. Por dois anos, passamos a colocar músicos em Recife e no Rio de Janeiro, para fazer igual a S. Paulo. E “dá-lhe” divulgação nas mídias escritas. Era uma unanimidade - “Esse Rolim não tem igual”, chegava aos meus ouvidos.

Imaginem a logística para administrar músicos em outros estados. Sobrevivi sob o incentivo do chefe, que me dizia – “Só não acerta quem não tenta!” Fui algumas vezes ao Rio para selecioná-los e mantinha contato direto para saber se estava de agrado do comandante. Eis então que ele inventa que teríamos que ter uma atração diferenciada no Natal! Oh, céus! Durante o mês de dezembro solicitou músicos vestidos de Papai Noel, nos aviões para o Rio e Recife.

Eles embarcavam em vários horários, vestidos normalmente e quando o avião estivesse em céu de brigadeiro, se trocavam no toilette e de lá saiam tocando. Fosse violino, gaita, acordeom, sax, a surpresa era geral. E muitos aplausos, cantorias lá nas nuvens e comentários no Fale Com O Presidente, uma alternativa que ele oferecia para acompanhar a satisfação e bem-estar de seus passageiros. E claro, que em terra também tínhamos músicos a caráter. Eu era um deles. E saía de casa de Mamãe Noel distribuindo balas em quem me olhasse no farol. Era um êxtase. Os passageiros se emocionavam com as canções natalinas tocadas com meu trio Harmonia e eu só percebia o olhar de satisfação do meu comandante aprovando. Ahhh como eu gostava, admirava e respeitava esse Rolim.

Um dia, um profissional que ele próprio tinha me pedido para contratar (fazia isso para ajudar alguns músicos amigos seus) não se comportou adequadamente e tive que reportar o fato, já que não era do meu casting. O músico se dizia amigo dele então achava que tinha que ter tratamento diferenciado. Ao que ele me respondeu, soberbamente... “D. Betth, amigo meu não me traz problemas e sim soluções. Dispensa ele. Pronto"... simples assim ele resolvia as questões. Mais uma lição que aprendi.

De outra feita, pediu um bandeonista. “Gezuizzz”. Onde eu iria arrumar já que é um instrumento musical de palhetas livres, semelhante a uma concertina, utilizado principalmente na região do Rio da Prata, Uruguai e Argentina, onde é o principal instrumento da orquestra de tango. Falei- “Comandante onde vou arrumar isso???” - “D. Betth”, de novo o D. Betth, rssss. “O fracasso reside nas mãos dos que não tentam.

E aí contou uma longa história que repito aqui. “Eu tive um funcionário que sempre que me encontrava pedia aumento. Me enchi e o chamei à minha sala juntamente com um outro colaborador. Dei a eles a tarefa de, em três dias, voltar para minha sala tendo comprado uma jarra azul com copos combinando. Passados os dias eles voltaram. O que pedia aumento cabisbaixo, de mãos vazias, comentou ... “Comandante, eu não consegui achar o que o senhor pediu”. E o outro, apresentava-se com um pacote embrulhado esmeradamente e foi logo dizendo – “Comandante realmente não consegui achar a jarra e copos azuis, porém o que o senhor acha deste jogo, que não é todo azul, mas tem nuances azuladas e poderá compor bem sua mesa ao receber seus convidados!” Aí vira-se o comandante para o funcionário murcho e diz – “Está vendo por que alguns tem aumento e outros não!? Não dá para fazer o ótimo faz o bom, resolve de alguma maneira”. Mais uma lição que carrego até hoje. Eu costumo dizer que o Rolim foi um grande mestre pra mim.

E quando estive em sua fazenda uma ocasião em que ele me inquiriu muito sobre meu pai (que era muito mulherengo aliás), tive contato pela primeira vez com a raça canina rottweiler, que era de seu capataz. E só obedecia em inglês. Ah, não deu outra. Passei a criar essa raça por influência dele. Me apaixonei. E na época, ele falou que me daria um cavalo também. Esse eu nunca recebi......Rssss Sobre situações curiosas na sala de embarque proporcionadas por essa inciativa brilhante de um homem de visão, aconteceu o seguinte...

Entra um senhor de cadeira rodas, empurrada por um cuidador e ele mal levantava a cabeça. Ficaram distantes do piano. E pela idade da pessoa eu comecei a tocar música que percebi que podia agradá-lo. Eis que o enfermeiro se aproxima um pouco e depois mais um pouco e acabam ficando na parte da cauda do piano. O senhor aos poucos foi levantando o olhar e me viu. De imediato me levantei e fui ao encontro dele perguntando- lhe o que gostaria de ouvir ao que ele disse “Menino Passarinho” do Luís Vieira, na realidade a música se chama Preludio Pra Ninar Gente Grande e fala “... sou menino... passarinho, com vontaaade deeee voaaaar !”.

Voltei ao piano, emocionada, porque amo essa canção e a toquei de olhos fechados, tentando sem conseguir, segurar as lágrimas que teimosamente insistiam em descer pela minha face. Quando terminei fiquei, por uns instantes, em silencio para me recompor e qual não foi minha surpresa de me deparar com aquele senhor maaaagro, altooo, abatido, bem ao meu lado ( se levantara da cadeira de rodas e dera uns passos até mim) , chorando também, ao mesmo tempo com um sorriso de gratidão nos lábios querendo me dar um abraço. Nesse instante junta-se a nós o comandante que assistira a toda cena e o abraça. Ele não acreditou!!! A sala todinhaaa aplaudiu e vivemos momentos de muita emoção!

Depois no intervalo fui saber com o cuidador sobre o que ele tinha. Havia saído do hospital onde fizera hemodiálise por semanas e estava voltando para casa sem vontade de viver. E aquilo que aconteceu através da música, era um milagre, ele já não andava há dias. Ponto para o Rolim que proporcionou isso.

Em outra ocasião, chega um rapaz bem simples ao meu lado e pergunta:”ctokaumbru”? Pedi três vezes gentilmente que repetisse a pergunta porque eu não estava entendendo, até que pela sonoridade, captei. E toquei um blues. Um famoso chamado Back at the Chicken Shack de Jimmy Smith. Nesse, modéstia à parte, eu me entrego. Amo! E pelo visto o rapaz também. Quando terminei ele declarou... “que brubunito, dona”! Ri com a minha alma!

Tenho um CD autoral chamado Sintonia, com uma música de mesmo nome que serve de vinheta para o meu programa Sintonia na Alltv. Percebe-se que vivo em Sintonia. E não é o que todos buscam?

Pois bem. Num fim de tarde em que estava tocando, o céu com matizes de rosa, porque estava chegando o inverno e via- se pela porta de embarque para os aviões (já comento como era antigamente), sentou-se se à minha frente um casal de apaixonados, que trocavam caricias. Não deu outra. Me dirigi a eles e falei – “vou tocar uma música para vocês!” Fechei os olhos, pedi inspiração e comecei a tocar Eu Sei Que Vou Te Amar de Tom Jobim. Me falam que sou a pianista que toca com a alma porque a maior parte do tempo fecho os olhos, só os abro para olhar a reação do público e jamais leio uma partitura. Toquei com muito amor.

De novo ao abrir os olhos, me deparei com o casal ao meu lado e com as mãos em pose de gratidão, olhos marejados e felizes. Essa canção tinha sido o tema de seu casamento dias antes. Quem era o casal? O famoso atleta Marcelo Negrão e esposa! Eles não acreditaram que eu adivinhara a música. Nem eu. Sintonia???? Totalll e irrestrita.

Poderia contar muitos “causos” aqui, mas prefiro relembrar como eram as salas nos anos 90. Cada companhia tinha seu próprio espaço para receber os passageiros. Bem diferente de hoje que sobe se pela escada rolante e todas dividem aquele ambiente imenso e impessoal.

A TAM que estava ocupando o espaço do mercado aos poucos deixando pela Varig e Vasp (não existia nem Gol nem Azul) se situava no final de todo aquele saguão de antigamente onde hoje só se faz o Check-in. E claro, como o comandante pensava alto ele tinha dois pavimentos. O térreo e o primeiro andar. Em ambos mandou comprar um bom piano de cauda e era lá que nos apresentávamos. Sempre muito bem tratados todos os músicos da Harmonia Eventos Musicais ( hoje já completamos 34 anos de eventos de sucesso, graças à TAM), podendo se servir do café da manhã, lanche e sopinhas no final do dia como qualquer passageiro. Sem discriminação. Ordens do chefe.

Fizemos por alguns anos também a música no hall central do aeroporto, num happy hour que trazia grupos musicais diferenciados por hora e meia e fomos contratados pela Infraero. Eu rio de me lembrar que fui pedir autorização ao comandante para aceitar a proposta e ele falou “D. Betth, vai lá eu te empresto, mas lembre-se que você é TAM”! Já se antecipando, caso alguma outra companhia pensasse em levar música para os embarques, como ele fizera com a ação denominada Projeto Music Hall. E assim foi por 12 anos até que as companhias foram juntadas num único espaço nos andares superiores.

O Projeto que durou 20 anos entre Congonhas (12 anos) e Guarulhos ( 8 anos) para onde migrou em duas salas de primeira classe (mesmo depois de seu falecimento prematuro) com mais de 12.000 apresentações. Lá o acesso era mais restrito (claro, não é, o precinho de uma primeira classe sempre foi salgado) e onde houve a oportunidade de se tocar para Gisele Bündchen, Hebe Camargo, artistas, atletas, ministros, o PIB brasileiro e muitos estrangeiros que se deleitavam com a ação. Filmavam fotografavam e deixavam mensagens.

No início levava-se 35 minutos de Moema a Guarulhos. Quando findou o projeto eu levava duas horas para chegar lá, tocava das 18h30 às 22h30 e voltava em hora e meia. Era sacrificante? Sim. Porém o prazer que me dava poder entreter os passageiros (muitos comentavam que quando tinha música perdiam até o medo de voar) era muito maior do que a logística de ir e voltar.

Estava tudo lindo, maravilhoso, até o momento em que a TAM se fundiu a outra companhia aérea e nasceu a Latam. Eis que a nova direção entendeu que o lugar ocupado pelo piano de cauda tirava espaço de cerca de 6 passageiros e dessa forma o projeto icônico foi abortado. Chorei! Ah como chorei!!! E imagino o quanto nosso comandante Rolim Adolfo Amaro, se desgostou lá do céu por perceber que uma de suas criações mais humanas , que cuidavam do bem-estar de milhares de pessoas , ao longo de tantos anos, estava sendo descartada em troca de 6 passagens aéreas vendidas a mais. Enfim, é a vida. Foi bom enquanto durou! E como diria Vinicius,- “que seja infinito enquanto dure”.

As apresentações musicais acabaram porém a doce lembrança desse projeto inédito idealizado por uma das cabeças pensantes mais atuantes no mundo corporativo do Brasil, permanecerá para sempre nos corações de quem passou por qualquer uma das salas de embarque da TAM. E esse jubilo é “imexível”! Valeu, querido comandante. Você fez o bem a tantos ( inclusive aos mais de 140 músicos que participaram do projeto) e merece toda nossa gratidão e respeito. Deixo aqui minha saudade.

É importante comemorar que o Programa de Talk Show Sintonia estará em muito breve comemorando a realização de quatrocentas entrevistas durante dez anos de duração. Todas trazendo muita alegria e assuntos para o bem comum. É forma que a Betth entende ter para contribuir para o universo, de deixar um legado para seus semelhantes de comportamento, de variedades que com certeza irá ajudar as pessoas e inclusive você. Em razão de também ser comunicadora sabe que atingi seu público naquilo que precisam escutar. E realiza tudo isso muito bem, sem falar notícias desagradáveis. E assim, muitas vezes é chamada carinhosamente de Hebe Ripolli por seus amigos.

Outra iniciativa da artista foi transformar sua própria história de superação em palestra motivacional com música ao vivo. Com isso exercita sua missão que é ajudar as pessoas a terem mais atitudes, a desenvolverem a autoestima e se permearem de motivação! O Projeto Musicare, trata dos quatro gigantes da alma e sua relação com a música que , ao ser inserida na contextualizarão da palestra e leva a energia das pessoas trazendo bem estar, fomentando o equilíbrio  e a busca pela paz. 

Conforme a pianista, a música é uma ferramenta de cura que contribui para afastar o medo e ressignificar eventos traumáticos. Para ela, a Música cura, eleva e transforma! Como pianista voluntária no Hospital do Coração durante treze anos, aliviou pacientes e familiares com suas apresentações musicais. Se na TAM ficou conhecida como a pianista que tirava medo de avião, através dessa mesma iniciativa, no hospital foi chamada pela imprensa de “pianista que toca com a alma”.

Passando o mundo por momentos inimagináveis de uma pandemia inesperada, onde as pessoas se refugiaram em seus lares, Betth Ripolli teve que inovar! Na primeira quarentena de 2020 tocou piano ao vivo para as mídias sociais por 100 dias consecutivos confortando diariamente as pessoas em suas casas, num Happy Hour às 18h30! Na segunda “temporada“, 2021, inovou mais uma vez! Participou como co- autora da obra “Bem Viva de Corpo e Alma” onde reforça a ideia de como a música tem uma relação profunda com o SER e os quatro gigantes da alma - raiva, tristeza, medo e alegria! O som é a vibração da vida, é o que eleva as pessoas. O ritmo é a ação direcionando atitudes. A harmonia é o lado racional e a melodia da música é a carga afetiva. Tudo isso reunido tem muita representatividade em nosso dia a dia, segundo a autora.


Quem é que nunca sentiu medo ou raiva? Acolher esses sentimentos inerentes a todos, pode se compreender e facilitar a convivência consigo mesmo! Para saber mais precisará ler a obra Bem Viva de Corpo e Alma. Conhecer como a música permite sair de uma condição de medo, raiva ou tristeza e transportar uma pessoa para um plano superior traz leveza e bem estar! Desta forma, reforça a teoria de como ela pode ser curativa. Foi a música que transformou a vida de Betth Ripolli curando-a de uma artrite e depressão! Por essa razão compartilha sua experiência de vida espelhando- a através da música em suas palestras.

Segundo Betth Ripolli "Se me perguntam se já estou realizada, respondo… CLARO QUE NÃO! O dia em que eu disser isso, já posso ir para outro plano, porque aqui não haverá mais nada a conquistar, aprender, desfrutar, compartilhar. Quero ainda abraçar mais pessoas que eu amo, ajudar muito mais quem precisa, partilhar minhas conquistas, espalhar conhecimentos que tive a benção de desfrutar e ter tempo para reconhecer meus erros e repetir meus acertos. 

Dividir algumas tristezas, contornar meus medos, dissipar minha raiva e me permear de alegria, plena e constante. Ter a certeza, cada vez maior, de que, obstáculos são sementes disfarçadas de novas oportunidades e que, “o mal é, sim, um bem deslocado”. E, a curto, médio ou longo prazo, vem nos mostrar a que veio”.

 

De todos os papeis que Betth vivencia, existe um em especial, onde desempenha com a maior alegria e com extrema dedicação. É o papel de "avó", onde entende que ser avó é ser mãe duas vezes, tendo- se a oportunidade de se reviver tudo. Diz ela - “Sempre existem aqueles momentos maravilhosos que os filhos tem algum compromisso e deixam os netos em nossa casa. É então que a mágica acontece. Minha vida e meu lar se transformam. De repente monto uma cabana no meio da sala, onde eu banco a criança para caber dentro dela!!! Preparo um café da manhã saudável e sirvo na cama para eles. Eu adoro o papel de avó e ouvir deles, do nada, que…

"Minha avó sempre está pronta para o que eu precisar!" é um êxtase! Quando meus netos estão comigo eu não me preocupo com a bagunça, porque casa a gente organiza depois, e netos crescem tão rápido que cada minuto é precioso! E nosso exemplo, frente à vida como adultos, será meu melhor legado a eles! Dar e compartilhar o Maior Amor do Mundo, é uma benção já que depois que temos nossos filhos e eles nos dão frutos, sabemos que nosso sangue terá continuidade. E se formos lembrados pelo quanto de amor e bons valores espalhamos, mais estaremos construindo um mundo melhor."                

 

                                                          Obras literárias de Betth

#ATITUDE É TUDO

Um livro altruísta! Tem como objetivo partilhar atitudes que possam transformar essa ou aquela pessoa que, no momento exato em que se lê ATITUDE É TUDO diante de... (inúmeras abordagens), qualquer que seja o tema, certamente será aquele que ela está precisando conhecer mais a fundo. O que dá vida à essa temática é perceber o quanto as pessoas precisam de uma motivação, de um propósito, de uma atitude. A partir do surgir de um desejo, a partir de um foco naquilo que se quer, o Universo lê a nossa intenção e prepara no plano visível e invisível condições para que possamos ir, com nossas atitudes (#atitudeétudo!), ao encontro de sonhos e propósitos.

O livro é muito mais do que uma nova obra da autora. Com prefácio de Luiza Trajano, orelha de Chieko Aoki, conta também, com mais de 80 depoimentos de “gente que faz” como, Sonia Hess, Eduardo Shinyashiki, Delegada Rose, Alcione Albanese, Jorge Lordello, Leila Navarro, general Edson Diehl Ripoli, Isabel Franco, Rosangela Lyra e tantos outros, que abordam temas intrigantes,  ferramentas de autoconhecimento, sugestão de caminhos alternativos e posicionamentos.  Aqui o texto de contra capa do livro #atitudeétudo, 2019.    

“Dedico esse livro ao Universo e que essas mensagens soltas no AR, se elevem para que, em algum momento, se transmutem, vaporizem, se transformem em ÁGUA, que venha para apagar o FOGO da intolerância entre os homens e sirva para umedecer a TERRA, transformando-a num solo fértil, de onde brotarão o amor, a compreensão e melhores atitudes”.

Um livro que fala do amor, da traição, do protagonismo que temos em nossas vidas, da responsabilidade sobre nossos atos, diz muito dos pilares de sustentação do equilíbrio e paz interior; pondera sobre expectativa e o que é sentir-se realizado (a) ou não; comenta sobre autoestima e a observação diante da sincronicidade dos acontecimentos, diante da vida e da morte, da abundância x escassez; enaltece a compaixão e sugere como se posicionar quanto aos conflitos, a derrota, o desafeto, o desamparo, a descrença, a decepção. Fala da atitude diante de ser ageless, diante dos quatro gigantes da alma e qual significado oculto do perdão.

 Ao tratar de relações pessoais e interpessoais aborda pais, a maternidade, a chegada aos 40, o recomeço e as maneiras de se enxergar o mundo. Nos temas filosóficos, diz muito sobre atitudes diante da longevidade, da vontade & desejo, da evolução da alma, do carisma pessoal, da mudança de estado mental para um “mindset” progressivo. Contempla um olhar sobre a sexualidade, o próprio prazer, o despertar sexual de uma mulher e a sexualidade na maturidade. Partilha atitudes diante se tornar uma autoridade digital e ter realização profissional, cuidando do marketing pessoal, tendo coragem para criar oportunidades e não esperar por elas, sabendo transformar mico em sucesso, cuidando da educação, da saúde física, mental espiritual e financeira.

Atitude é tudo diante do engajamento e inclusão, a partir de movimentos como o GRUPO MULHERES DO BRASIL, que tem um olhar para o terceiro setor, para a verdadeira inclusão que transforma vidas e considera fundamental a igualdade racial, a diversidade, o esporte que salva e a sustentabilidade. Trata do respeito e civilidade política e que atitudes tomar diante da corrupção e relações abusivas, cuidando da segurança, da toxidade das “Fake News” e da importância da carreira militar. Considera muito as dores da alma e detecta a autossabotagem e a vulnerabilidade diante de conflitos, do abandono e das perdas que enfrentamos na vida.

Releva as atitudes diante de caminhos alternativos como conhecer o Ho´oponopono, Thetahealing, o Feng Shui, o segredo dos Chakras, o Universo que Grabovoi revela, os karmas de família, a hipnose, a meditação, o Tarô, o curar a si mesmo e a “espiritualidade”. Um conteúdo que traz um olhar sobre a atitude, em seus diferentes ângulos e particularidades, com o foco em inspirar as pessoas a se compreenderem e compreenderem o mundo, tornando-o melhor, a partir de si mesmo.



A AUTOCONFIANÇA O OXIGÊNIO DA VIDA

Muito mais que uma autobiografia, o livro fala de romance, humor & emoção, assédio sexual, violência doméstica, perdas & ganhos, cultura, esporte. Somados a isso conta uma história real de superação, apresentando caminhos de superação, incentiva a motivação e empreendedorismo e compartilha meios de como “chegar lá”!

Nesta obra que traz um CD no encarte. mostra como sair-se vencedora em qualquer situação! Diz ela – “Um livro cultural porque pontuo diversas vezes momentos históricos ou atuais, falando de política (conforme o que relato, contraponho com o momento que o Brasil está vivendo), mundo do futebol (o capítulo do meu pai chamado o “folclórico Romeu Ítalo Ripoli” - um dirigente expoente no Brasil, tem mais de 40 páginas, e além de relatar uma época importante para o futebol brasileiro, tem um depoimento meu, de chorar, já que até sua morte eu não engolia o fato dele ter três casa simultâneas e filhos em cada uma delas).

É de autoajuda já que descrevo as ferramentas com as quais superei traumas e intercorrências na vida. São citados um a um, os profissionais que me ajudaram na vida, com cada um deixando seu depoimento sobre a área que atuam e considerações a meu respeito segundo a ótica de seu entendimento. Esses meios de como chegar lá, estão detalhadamente descritos e no final do livro compartilho os sites, contatos porque, com certeza, as pessoas vão se beneficiar por algum item...


É de utilidade para as mulheres pois coloco sites onde buscar ajuda em caso de violência em casa ou abuso sexual, quando conto o que aconteceu comigo... Tem um diferencial já que vai um CD com 5 composições minhas e as letras para as pessoas cantarem junto.

Na contra capa discorro - “Quem me conheceu franzina, magrinha, sardenta nos anos 50-60, imagino que não me reconheceria hoje. Quem me conhece dos últimos tempos não tem ideia do que eu possa ter passado na vida. E superado. A proposta desta autobiografia é deixar uma mensagem que possa levar mais e mais pessoas a perceberem que toda e qualquer situação pela qual passamos na vida, em qualquer tempo, em qualquer lugar, tem um propósito.

Hoje, mais amadurecida, conhecedora de aspectos da personalidade humana, partilho com quem se propuser a conhecer minha história diversas passagens nas quais busquei força interior, entendimento, resiliência. Detalho, minuciosamente, que o que me salvou de uma doença abençoada e de uma crise magnífica foi minha autoconfiança. Esta não vem por acaso. Requer determinação, coragem, enfrentamento.

É preciso o maior de todos os amores, que é o amor por nós mesmos. É necessário se desvestir de crenças limitantes, ter força interior para encarar o novo, coragem para ousar no desconhecido, para que haja uma apropriação efetiva de nosso corpo, mente e alma. Ninguém é dono de ninguém, a não ser de si próprio.


Somos soberanos sobre nossa individualidade, nosso pensar, sentir e querer. Pequenos insights podem gerar grandes transformações. Há que se ter um desejo profundo de ir em frente, com flexibilidade, generosidade e humildade para aceitar e transformar aquilo que nos vem por quem sabe mais, seja pelos livros, cursos, terapias ou simplesmente por uma reflexão.

A experiência dada pela escola da vida não tem preço. Se com ela pudermos vivenciar a liberdade, o compromisso e a escolha, forjaremos os pilares ideais para termos paz e equilíbrio interior. E, se tudo isso vier inundado de perdão e gratidão, estaremos a um passo do tão almejado equilíbrio do bem viver. Sempre bom começar de novo e saber que contamos, acima de tudo, com nós mesmos.

Confie! Todo entardecer chegará a um amanhecer…”


Assim é Betth Ripolli. Uma ariana incansável que considera estar trilhando sua missão de vida. Que é ajudar a melhorar a vida das pessoas. Com sua música, palestras, obras literárias, transmissão de conhecimento nas aulas de piano e violão, atendimentos de alinhamento emocional presenciais,  seus mais de 250 programas na Alltv, só de boas notícias. E como ela diz... “ eu vim para esse mundo fazer algo mais do acordar, dormir, comprar , vender, entre outras coisas. Eu vim para fazer a diferença e ser lembrada como uma pessoa que se importou e teve atitudes!”


SETE PONTO ZERO

Em uma ousadia ímpar a pianista lança o livro SETE PONTO ZERO, Inspiração em Movimento, Os Segredos Desnudados, no ano em que completa 70 anos, uma data muito significativa para muitos. Com participações especiais as orelhas são assinadas por Luiza Helena Trajano e Eduardo Shinyashiki, prefácio de Isabel Franco e introdução da Dra. Ivone Zeger, o livro “Sete Ponto Zero”, é um estímulo renovador para quem acha que a vida deixa de acontecer após os 40+. Nada vem por acaso. Desnudar segredos, servir de inspiração requer determinação, coragem, ousadia.


 

Torna-se um exercício profundo poder olhar para trás para um tempo que já se foi e que não voltará jamais, e perceber o quanto foi feito...o quanto se aprende... o quanto há a partilhar e dividir...o quanto desafios se transformam em sementes de novas oportunidades. Com a chegada aos 7.0 (Sete Ponto Zero) há muito a viver e quem me conhece pouco pode se surpreender com o muito que já me reinventei e superei desafios. Tudo depende de nossa força interior.  Há que se ter atitudes para grandes realizações após a entrada nos “enta”  para que dos 6.0 aos 7.0 se torne a nossa década mais produtiva, podendo-se vivenciar a sexualidade madura já que vida sexual existe sem data de validade. A maturidade nos traz novas formas de sonhar, ousar, projetar, realizar. Idade é um número, a velhice é interna, espiritual!

E o tempo passou... Como um raio de tão veloz, porém deixando marcas indeléveis. Profundas, marcantes, dolorosas, construtivas, engrandecedoras. Permitiram-me praticar uma das leis de Cristo – o PERDÃO! E que exercício profundo poder olhar para trás, para esse tempo que já se foi e que não voltará jamais, e perceber o quanto foi feito... o quanto aprendi... o quanto partilhei e dividi... o quanto venho vivenciando momentos felizes... Vivi dois terços bem vividos da minha vida. Tão abençoada por Deus, pelo Universo, pelo meu Anjo da Guarda, que só posso exprimir em uma palavra... GRATIDÃO. 

Alguém que me conhece ou leu meus livros anteriores poderá dizer... – “Como assim abençoada, se passou por crises e dificuldades inomináveis???” Pois é. De fato! Só que é o seguinte... Primeiro porque aboli do meu vocabulário a palavra dificuldade. Segundo porque as crises, as quais associo a desafios, foram a mola propulsora para a minha EVOLUÇÃO e me colocaram onde me encontro hoje. Onde quero estar. Imagino que a cada grande superação me senti mais e mais motivada para buscar novas conquistas. Cada dia da minha vida tem como foco me melhorar e me preparo para isso. Busco conhecimento em livros e com quem sabe mais que eu. Tenho uma curiosidade imensa em saber de assuntos dos quais nunca ouvi falar. 

                                                    


EU SINTONIA

Prepare-se para mergulhar em uma jornada de reflexão e conexão profunda com Betth Ripolli e seu mais recente lançamento, "Sintonia". Este livro promete guiar os leitores através de uma viagem emocionante rumo à harmonia interior e exterior, revelando os segredos para uma vida plena e autêntica. 


Em “Sintonia”, Betth Ripolli compartilha insights poderosos sobre como encontrar equilíbrio e paz em um mundo repleto de desafios. Com sua perspicácia característica e sua habilidade única de conectar-se com o público, ela nos presenteia com uma obra que não apenas nos convida à reflexão, como também nos inspira a agir em direção a uma vida mais significativa. 

 


O livro abarca uma variedade de temas, desde a importância de cultivar a calma interior até a valorização dos relacionamentos e da autenticidade. Com uma linguagem envolvente e exemplos inspiradores, a autora convida os leitores a explorarem o poder da sintonia consigo mesmos e com o mundo ao seu redor. Betth Ripolli, renomada apresentadora da Alltv, é empresária, pianista, palestrante, compositora e escritora.

 


Em seu quarto livro solo, conta com participações especiais: as orelhas são assinadas pela mentora e empresária Silvia Patriani e pela palestrante internacional Leila Navarro, a obra tem a curadoria e coordenadoria editorial da experiente escritora Claudia Cardillo.  O prefácio fica por conta da célebre empresária Christina Carvalho Pinto, introdução da eterna “Garota de Ipanema” Helô Pinheiro e epílogo de Isabel Franco, advogada e embaixadora do Compliance Women Committee. Uma das características distintivas de 'SINTONIA' é a inclusão de setenta entrevistados, selecionados cuidadosamente entre os mais de 320 participantes ao longo dos últimos 10 anos do programa na Alltv.