sábado, 2 de julho de 2016

Maquetes do Seu José na Av. Paulista e no Viaduto Sta. Efigênia


Maquetes do Seu José na Av. Paulista e no Viaduto Sta. Efigênia


Eu me recordo da primeira vez que vi um avião. Foi um acidente em Minas Gerais onde eu nasci, me recordo de um de meus tios me carregou no colo para ver o acidente, não sei se o piloto sobreviveu a queda, mas na minha mente de criança eu só me recordo de ver um amontoado de destroços em um terreno baldio, hoje se bem recordo era um avião pequeno como um teco-teco.

Depois quando já em são Paulo eu me recordo da primeira vez que vi um avião a jato de grande porte passar no céu fazendo muito barulho enorme. Já que morávamos em Diadema e era rota do Aeroporto de Congonhas. Foi um susto inesquecível, com todo nós chorando de medo de algo tão grande e barulhento e ainda por cima voando no céu sobre nós crianças, eu tinha cinco anos meu irmão quatro e minhas irmãs três e dois anos de idade. De fato, foi inesquecível e assustador, mas depois que fomos devidamente apresentados corríamos todos para ver o grande pássaro barulhento todos os momentos do dia até que ficamos cheios de ver estes pássaros barulhentos.



Na escola eu fazia modelos de aviões que via nos filmes da sessão da tarde, mas não seguia nenhuma planta ou desenho para fazê-los eu dependia da minha memória visual para dar forma aos modelos que fazia de papelão chapado eu não tinha nenhuma informação ou desenho para seguir e de fato se tivesse não saberia como usá-los pois não havia nenhum adulto que tivesse noção de como fazer algo que hoje se pode achar de graça na internet.

Eu estava no quarto ano e levei um modelo que tinha feito de papelão para mostrar aos meus amigos da escola e um deles mostrou ao professor que gostou e me pediu para fazer mais para deixar pendurados na sala de aula e durante um ano eu fiz vários modelos na maioria sem nenhuma escala pois eu nem sabia o que era isso. Não me aprofundei nisto pois não havia nenhum adulto em minha família com algum conhecimento sobre modelismo de qualquer espécie que seja. Então eu fui perdendo o interesse em fazer os modelos até que descobri o os modelos de balsa mas isso já bem mais tarde. 



Mas também foi algo que não deu certo pois a balsa era cara e tudo mais que eu usava para montar um aeromodelo movido a elástico eu tinha de comprar na Aero Braz. Então, mais uma vez eu deixei isto de lado ate que meu irmão me mostrou um livro que comprara em uma banca se saldos, o livro era de um Francês chamado Peter Fairhurst e ensinava como fazer modelos de aviões de papel de forma tridimensional  e eu ainda tenho este livro  já bem usado mas ainda útil e como eu queria telo quando era criança, eu poderia ter feito muita coisa pois ele ensinava como fazer com um desenho em três vistas usando o desenho como uma escala, era ótimo.



Não me recordo qual foi a primeira maquete que vendi nem mesmo qual foi e também não sei quantas fiz até agora, mas foram muitas e das mais diversas. Eu comecei a vender maquetes há uns seis anos para aumentar um pouco meus rendimentos.  Não foi bem aquilo que se supõe de um sucesso imediato ou mesmo parcial pois o mesmo motivo que dificulta a venda da maquete e o seu principal detalhe, ou seja, é de papel. 



As pessoas acham que algo de papel simplesmente não tem valor algum. Mas isto se refere as pessoas normais do dia a dia  que  querem  a praticidade dos produtos industrializados , chineses  de  preferência , se  eu ainda estou na rua vendendo é porque as maquetes atraem um tipo diferenciado de clientes como pilotos, engenheiros, comissários, comissárias, aeromoças  e  gente que trabalhou em  empresas aéreas  e muito mais pelo que já notei  nas conversas que tenho com quem  costuma  compra meu trabalho.   



É curioso, mas as vezes me pedem para fazer maquetes especificas de algo que atrai sua curiosidade como um freguês que me pediu um submarino russo da classe akula e como eu não achei algo assim ele acabou levando um da classe alfa como o que aparece no filme outubro vermelho. Também fiz para este cliente maquetes diferentes como Taj Mahal e a Torre de Pizza assim como o Coliseu mas não costumo fazer coisas muito difíceis embora as pessoas acham o que eu faço complicado, são na verdade simples.


Já fiz centenas de maquetes pois às vezes encontro pessoas que já compram de mim no passado e eu não me recordo de fato o que elas compraram de mim. Eu faço aviões desde criança. Nunca me preocupei em contar.  Para fabricar uma maquete de avião o tempo varia de acordo com o modelo. 



Em geral se for pequena pode levar em média uma hora. Mas dependendo do acabamento e se for uma  grande pode levar até um dia inteiro. A propósito eu nunca andei de avião e até tenho medo de altura mas tenho gosto pela ciência. Sou um nerd que não deu certo pelo mesmo do ponto de  vista  financeiro.



Eu comecei a vender em um lugar perto de uma feira no Jabaquara aos domingos perto da secretaria de agricultura, nesta feira eu conheci muita gente que trabalhou em companhias aéreas ou que trabalhou na aviação como um mecânico aposentado que se tornou um freguês constante e até algumas aviadoras que também iam à feira como toda dona de casa. Uma coisa que eu não sabia, conheci uma que era piloto de helicóptero e me pediu para fazer um Robinson 22 com o prefixo que a empresa usava, fiz vários modelos assim sob encomenda com um prefixo a escolha do cliente ou cores a escolha do freguês.


Nunca ganhei muito com este meu trabalho, mas rende alguma coisa razoável especialmente quando acho o público certo. O que não é sempre por isso eu frequento mais a Av. Paulista onde tenho mais chance de achar este público.



Nem todo mundo pede algo especifico a maioria gosta mesmo de aviação e os modelos eu produzo são muito variados e como uso muito o computador tenho programas para fazer pinturas diversas representado o passado da aviação do país. Daí eu sempre procuro algo com uma historia para contar quando vendo o modelo para alguém dando assim um valor que se agrega ao objeto de papel aparentemente sem valor para a maioria das pessoas.



Quando era criança passei por dificuldades e hoje vejo que um simples planador de papelão poderia ter mudado minha vida nesta época pois era algo tão simples de fazer e tão novo para as pessoas de minha relação na época que eu poderia vendê-los até a troco de passes de ônibus como era comum naquela época. Estou falando dos anos setenta do século vinte, ou seja, naquela época não tinha nada de internet ou das comodidades que temos hoje. Mas eu não percebi isto na época embora. 



Se o livro tivesse chegado um pouco antes teria feito uma enorme diferença, porque eu tinha o amor de fazer só não sabia como fazer e lá dentro tinha algo me dizendo para fazer e para vender, mas eu não levava a serio que algo tão simples feito de papelão que pegava no lixo teria algum valor.


Isto é verdade eu não sabia na época que poderia achar alguém interessado em comprar um objeto tão simples feito de papelão como ainda hoje quando vou a rua vender meus modelos e sempre encontro uma situação que é mais ou menos assim.


Em um dia uma mulher chegou pôs as mãos no rosto e disse e voz alta: que maravilha, olhou com um pouco mais de atenção e se sauí com essa. Há é papel e foi embora e isso se repete e repete e qualquer um que ficar comigo vai notar a mesma cena novamente em algum momento de diferentes formas, mas sempre com a mesma sensação. Um amigo artesão me disse assim quando o elemento vê a modelo pensa que é de metal, madeira ou plástico e quando vê que é de papel perde o todo o encanto para o elemento que procura algo de prático e não algo diferente que ninguém tem.



Isto se tornou comum para mim, sempre vejo a mesma situação em que depois do espanto de achar algo diferente o sujeito ao ver que se trata de algo feito de papel acha que é muito bonito, mas inútil para o que quer seja, não ocorre ao sujeito pensar sobre o que o objeto representa como as gravuras em um livro que representam algo para alguma matéria que se quer ensinar.

Já em outra ocasião uma mulher que já comprou uma de minhas peças veio me cumprimentar e disse que alguns dos modelos foram para o Paraná  e outro foi para Portugal  achei curioso pois ela disse-me  que  tinha levado algo bem colorido e eu não me recordo que modelo era  mas ela viu que eu tinha algo diferente na banca e levou um  Hércules C-130 da guarda costeira  americana muito satisfeita  e eu realmente gostaria de ter mais fregueses assim ,eles querem algo diferente e eu tenho sempre algo  diferente.


Estou atualmente trabalhando num projeto para um cliente especial, o  o avião que o pai do Piloto Caio que me pediu. Não me esqueço deles, tenho  acompanhado suas postagens  no  facebok  e ia fazer o helicóptero como o que  vejo nas postagens que parece ser o que ele pilota no trabalho,  mas sempre tenho algo mais imediato  para fazer. Eu gostaria de saber como eles acomodam as sete mil maquetes que eles possuem. Mas fiquei sabendo que o Blog do Lucas também em breve vai postar esse segredo, vou ter que esperar mais um pouco.

 

Um dia,  quando estava vendendo lá no Domingo Aéreo, lá em Santana quando  todo mundo tinha ido ali para ver aviões  voando. Uma mulher  ao saber que eu mesmo  fazia as  maquetes me pergunto se o povo não me  achava louco ou doido por fazer eu mesmo  as maquetes e isto eu achei  muito curioso pois se estivesse como os  camelos  da área vendendo todos o mesmo produto de origem chinesa  eu não seria considerado  um possível  maluco.


Gosto de conversar com o pessoal da aviação,  em geral são pessoas  comuns.  Homens e mulheres querem algo que lembre uma época de suas  vidas. Como um piloto que conheci na Av. Paulista com oitenta e nove anos, quando o conheci  há dois anos, um homem bem lúcido que fez questão de me mostrar suas carteiras de identificação como piloto. Eu vi ali alguém que fez parte da história da aviação do nosso país como participante ativo. 



Ele me trouxe em outras ocasiões  fotos de suas maquetes que guardava em casa e soube que eram as aeronaves em que já havia voado. Também como este, eu já conheci  comissários e aeromoças que recordavam uma época de suas vidas  que como tudo na vida já passou e isto é muito curioso de ser observado, a paixão relembrada em minhas maquetes.


Eu fiz várias maquetes com o uso do livro do Roberto Andrade, na época eu não podia despender muito tempo com  o trabalho de improviso que isto requer mas o melhor que eu fiz foi o niess 2-100 do engenheiro Marc William Niess  e me recordo de investir tempo no regente elo ou neiva l-42  do qual  fiz vários. Mas não sobrou nenhum e nem mesmo fotos porque não tinha celular naquela época, estou falado dos anos oitenta. 

 

 Quando estive na casa do Gaúcho achei  curioso quando vi o livro. Notei que  era  bem maior que o que eu tinha, quando eu contei que que tinha esse livro muito antigo, percebi que ele havia ficado empolgado, até pensei que iria me pedir ele de presente, logo meu livro. Porque ele me mostrou que tem dentro de casa um pequeno museu da aviação. Tem um pouco de tudo. Tem até peças de verdade de avião, depois o "maluco" sou eu que fabrico avião pra vender. Ele insistiu várias vezes que eu mandasse umas fotos do livro tão logo eu chegasse na minha casa. Nunca tinha visto alguém com tanto interesse pelo meu livro.




Achei muito estranho, mal conhecia ele,  e agora queria ver o livro de onde eu aprendi tantos detalhes. Mas enviei as fotos do livro. No outro dia, ele ele me ligou para perguntar se eu estava trabalhando na Av. Paulista e em que número. Achei novamente estranho, porque ele sabia o local que eu ficava com minha banquinha. Então eu lhe respondi e voltei ao meu trabalho. Nem me lembrava mais do assunto e mais tarde surge uma senhora muito simpática, a Dona Marisa, com um presente para me dar, era o Livro atualizado do Roberto Andrade, que alegria.

 

Não pensei que ele de fato iria falar com a Dona Marisa sobre uma copia  atualizada para mim  gostei muito de ter uma cópia para mim pois ainda tenho o que eu comprei  em 1977. Ele já estava ou esta bem gasto e agradeço muito esta gentileza do destino na forma da dona Marisa de se incomodar de  ir me procurar na Av. Paulista num domingo para me dar um  exemplar novo, eu digo muito obrigado mais uma vez. São coisas assim que nos deixam felizes e realizados. Nunca pensei que algo assim fosse acontecer comigo.



 A variedade do que se faz com papel é muito grande. Eu não poderia fazer todos os modelos que tenho a disposição por isso faço apenas os que eu gosto ou que me podem para fazer e sempre estou procurando coisas novas ou interessantes para mim principalmente pois gosto de história e sempre a algo relacionado com os modelos de aviões ou navios ou maquetes de fortalezas costeiras ou castelos medievais.


Eu sempre gostei de modelos ou maquetes, seja de aviões carros navios, submarinos, casas castelos. Enfim, tudo que se possa representar em três dimensões, mas não fui eu que comecei a fazê-las como passatempo. Nesta época difícil que se vive hoje qualquer coisa diferente que se possa vender para alguém que tenha interesse e o que quer que seja da natureza humana pode ser objeto de geração de renda.


Eu comecei a ir na Av. Paulista vender minhas maquetes porque um amigo artesão o Jorge Nakano o tal dos barcos na garrafa, me disse que lá as pessoas gostavam de coisas feitas a Mão e poderiam achar pessoas que gostassem do meu trabalho com papel. Ele estava certo.  Lá encontrei muita gente que gostou do meu trabalho com papel, mas como sempre este é um público diferente. Uma destas pessoas é um cliente que ele mesmos quis montar adaptando as formas ao seu gosto. Assim montei o avião estrutural do modelo do Boeing 777 da alitaliae ele mesmo trabalhou os detalhes e acabamento. O resultado da parceria ficou maravilhosa.



Na maioria das vezes eu encontro pessoas que querem a praticidade e não algo para fazer a mente pensar, mas como ganho algum com este público diferenciado eu continuo indo com minha banquinha na Av. Paulista número 1938 todos os Domingos das 09:00 às 16:00 e a aos sábados eu fico  no começo do Viaduto Santa Efigênia ate as três da  tarde. Tenho o maior prazer de conversar com as pessoas e explicar as histórias de cada avião. O porque que foram construídos, de onde vieram e por onde voaram. Tem pessoas que ficam fascinadas ao perceber que um simples artesão conhece tanto de história. 



Posso ficar horas conversando e contando as histórias para as pessoas. E quando encontro pessoas que também conhecem e principalmente viveram pessoalmente pilotando esses pássaros então nem se fala, aí eu volto a ser criança, me realizo por completo. Assim, se alguém estiver lendo minha humilde história e quiser ir lá conversar comigo, conhecer o pouco que sei sobre a história dos aviões, apreciar minhas maquetes, fotografar eles, nem precisa comprar.



 Claro né, se comprar vai ajudar muito principalmente agora que está chegando as Festas de Fim de Ano. Vai ser um grande prazer só conhecer mais pessoas e poder conversar e trocar experiências.


No dia da Eleição desse ano conheci uma senhora que foi comissária da Varig por quinze anos e comprou um Electra e no domingo seguinte voltou e encomendou mais alguns novos aviões para o pessoal que também trabalhou lá na Varig. 


No ano passado eu conheci o Seu Dalton, para ele eu confeccionei vários modelos e ele está montando uma frota enorme e barata, comparando com os modelos chineses. Toda semana eu entrego a ele um ou dois modelos. Quando ele me enviou a foto da prateleira eu fiquei admirando meus aviões. Tão simples e todos juntinhos numa prateleira. Que ideia maravilhosa o Seu Dalton teve.

Eu devo dizer com ênfase que o meu trabalho quando me refiro a ele consiste em adaptar algo que já existe mudando seu tamanho e com frequência o processo de montagem até ficar de maneira mais fácil de produzir artesanalmente. Na maioria das vezes eu não modifico muito original do autor intelectual como faço com frequentemente com o trabalho de um belga chamado Bruno Vanheck que eu sigo em um fórum de papermodelismo, eu sigo o seu   trabalho e de seus colegas que distribuem de graça maquetes diminutas mais ou menos umas trezentas vezes menores que um modelo original. 

 

 E é só imaginar como fica o helicóptero da PM trezentas fezes menos e aí pode se ter uma ideia do tamanho para se montar um modelo do Bruno Vanheck, mas eu sempre aumento a escala para a minha escala favorita que e sempre a palma de minha Mão, assim pequenas elas são mais fáceis de se produzir, armazenar, transportar e vender.



Eu também uso muito material que acho na net mas já em domínio público de tão antigo como obras dos anos quarenta que eram feitas para aquelas antigas embalagens de cereais e descobri que o sujeito que as desenhava na época ficou famoso por isso ele chamava John Rigby  e ainda e muito atual e alguém quiser saber como fazer algo com as próprias mãos.

 

Eu não tenho uma modelo que mais vende. Não há algo assim ainda. O critério que uso é o tamanho. Assim minhas preferidas são as pequenas  que são mais fáceis de fazer, armazenar e transportar. Eu  produzo durante a semana e vendo aos sábado e domingos em geral. Procuro utilizar tudo que me cai na minha mão como matéria prima. Pode ser útil um  isopor, EVA, poliuretano, embalagens de leite  ou papelão.  O que eu achar que pode  ser util. De certa forma estou ajudando na reciclagem e na preservação do planeta. 



A maior maquete que construi foi um DC-3,  com um metro de envergadura. A menor eu faço  para um amigo meu, da economia solidária, o Jorge Nakano o que me levou para Av. Paulista ele tem mania de tentar por tudo dentro de uma garrafa, não satisfeito em por navios ele se  dispôs a por aviões.  Então começamos uma parceria, eu faço aviões da FAB e naves do  universo star wars  já usou  bem pequenos e ele põe dentro de garrafinhas  isto tem feito sucesso  para nós dois.



Eu me recordo quando  era criança havia uma  publicação chamada Recreio onde  muitas fezes  havia kits  de papel para se montar mas como na época era algo caro para nosso bolso. Isso  só ficou na lembrança do passado difícil de minha  vida mas com essa era moderna de informação digital eu reecontrei com estas publicações do Brasil e do exterior. 

 

Há muita coisa  que nunca  chegou ao grande público no Brasil. Por isso quando vou para  rua  com minhas  maquetes as pessoas ficção  curiosas com os trabalhos em papel, que parecem coisa nova mas na verdade são não. Alguns destes trabalhos são da época da segunda guerra mundial  como os trabalhos do  Jonh Rigyby.



Eu sou um artesão. O artesão é diferente do Camelo. O camelo compra e vende. Eu tenho de  fazer  as pecas que  vendo uma a uma. Mas eu tenho que dizer que eu admiro muito os camelos  e de fato eu gostaria de ser um se tivesse talento e coragem para enfrentar  a batalha árdua que eles levam. Não é fácil não. Ficar o dia inteiro eu não fico. 

 

Em geral eu vou até um certo horário depois sendo o dia bom ou não e volto para casa. Se chove eu prefiro ficar em casa e trabalho as peças no computador, alterando as formas para ficar mais fácil de se montar. Já passei por momentos ruins na rua, por pessoas que ao usar um uniforme pensam que são pessoas  diferentes de nós e isto é muito perigoso para nós artesãos e sociedade.



Acho que não irei deixar meu legado para ninguém. Não tenho filhos. Meus muitos sobrinhos que neste mundo de consumo não tem o menor interesse e saber como se faz algo com as mãos.  As pessoas, amigos e vizinhos acham bonito meu trabalho  mas não tem muito interesse.




Contato Face: Joseantonio Gomes
Sábados: Viaduto Santa Efigênia
Domingos: Av. Paulista 1938 - Metro  Consolação 


João Batista Fulgoni
Eletra, o avião mais charmoso do mundo....
Trabalhei nessa época...em 1967/68...
Santos Dumont... Tempo bom..