Maquetes do Seu José na Av. Paulista e no Viaduto Sta. Efigênia
Eu me recordo da primeira vez que vi um avião. Foi um acidente em Minas Gerais onde eu nasci, me recordo de um de meus tios me carregou no colo para
ver o acidente, não sei se o piloto sobreviveu a queda, mas na minha mente de criança
eu só me recordo de ver um amontoado de destroços em um terreno baldio, hoje se
bem recordo era um avião pequeno como um teco-teco.
Depois quando já em são Paulo eu me recordo da primeira vez que vi um avião a jato de grande porte passar no céu fazendo muito barulho enorme. Já que morávamos em Diadema e era rota do Aeroporto de Congonhas. Foi um susto inesquecível, com todo nós chorando de medo de algo tão grande e barulhento e ainda por cima voando no céu sobre nós crianças, eu tinha cinco anos meu irmão quatro e minhas irmãs três e dois anos de idade. De fato, foi inesquecível e assustador, mas depois que fomos devidamente apresentados corríamos todos para ver o grande pássaro barulhento todos os momentos do dia até que ficamos cheios de ver estes pássaros barulhentos.
Na escola eu fazia modelos de aviões que via nos filmes da sessão da tarde,
mas não seguia nenhuma planta ou desenho para fazê-los eu dependia da minha
memória visual para dar forma aos modelos que fazia de papelão chapado eu não
tinha nenhuma informação ou desenho para seguir e de fato se tivesse não
saberia como usá-los pois não havia nenhum adulto que tivesse noção de como fazer
algo que hoje se pode achar de graça na internet.
Eu estava no quarto ano e levei um modelo que tinha feito de papelão
para mostrar aos meus amigos da escola e um deles mostrou ao professor que
gostou e me pediu para fazer mais para deixar pendurados na sala de aula e
durante um ano eu fiz vários modelos na maioria sem nenhuma escala pois eu nem
sabia o que era isso. Não me aprofundei nisto pois não havia nenhum adulto em
minha família com algum conhecimento sobre modelismo de qualquer espécie que
seja. Então eu fui perdendo o interesse em fazer os modelos até que descobri o
os modelos de balsa mas isso já bem mais tarde.
Mas também foi algo que não deu certo pois a balsa era cara e tudo mais que eu usava para montar um aeromodelo movido a elástico eu tinha de comprar na Aero Braz. Então, mais uma vez eu deixei isto de lado ate que meu irmão me mostrou um livro que comprara em uma banca se saldos, o livro era de um Francês chamado Peter Fairhurst e ensinava como fazer modelos de aviões de papel de forma tridimensional e eu ainda tenho este livro já bem usado mas ainda útil e como eu queria telo quando era criança, eu poderia ter feito muita coisa pois ele ensinava como fazer com um desenho em três vistas usando o desenho como uma escala, era ótimo.
Mas também foi algo que não deu certo pois a balsa era cara e tudo mais que eu usava para montar um aeromodelo movido a elástico eu tinha de comprar na Aero Braz. Então, mais uma vez eu deixei isto de lado ate que meu irmão me mostrou um livro que comprara em uma banca se saldos, o livro era de um Francês chamado Peter Fairhurst e ensinava como fazer modelos de aviões de papel de forma tridimensional e eu ainda tenho este livro já bem usado mas ainda útil e como eu queria telo quando era criança, eu poderia ter feito muita coisa pois ele ensinava como fazer com um desenho em três vistas usando o desenho como uma escala, era ótimo.
Não me recordo qual foi a primeira maquete que vendi nem mesmo qual foi
e também não sei quantas fiz até agora, mas foram muitas e das mais diversas.
Eu comecei a vender maquetes há uns seis anos para aumentar um pouco meus
rendimentos. Não foi bem aquilo que se
supõe de um sucesso imediato ou mesmo parcial pois o mesmo motivo que dificulta
a venda da maquete e o seu principal detalhe, ou seja, é de papel.
As pessoas acham que algo de papel simplesmente não tem valor algum. Mas isto se refere as pessoas normais do dia a dia que querem a praticidade dos produtos industrializados , chineses de preferência , se eu ainda estou na rua vendendo é porque as maquetes atraem um tipo diferenciado de clientes como pilotos, engenheiros, comissários, comissárias, aeromoças e gente que trabalhou em empresas aéreas e muito mais pelo que já notei nas conversas que tenho com quem costuma compra meu trabalho.
É curioso, mas as vezes me pedem para fazer maquetes especificas de algo que atrai sua curiosidade como um freguês que me pediu um submarino russo da classe akula e como eu não achei algo assim ele acabou levando um da classe alfa como o que aparece no filme outubro vermelho. Também fiz para este cliente maquetes diferentes como Taj Mahal e a Torre de Pizza assim como o Coliseu mas não costumo fazer coisas muito difíceis embora as pessoas acham o que eu faço complicado, são na verdade simples.
As pessoas acham que algo de papel simplesmente não tem valor algum. Mas isto se refere as pessoas normais do dia a dia que querem a praticidade dos produtos industrializados , chineses de preferência , se eu ainda estou na rua vendendo é porque as maquetes atraem um tipo diferenciado de clientes como pilotos, engenheiros, comissários, comissárias, aeromoças e gente que trabalhou em empresas aéreas e muito mais pelo que já notei nas conversas que tenho com quem costuma compra meu trabalho.
É curioso, mas as vezes me pedem para fazer maquetes especificas de algo que atrai sua curiosidade como um freguês que me pediu um submarino russo da classe akula e como eu não achei algo assim ele acabou levando um da classe alfa como o que aparece no filme outubro vermelho. Também fiz para este cliente maquetes diferentes como Taj Mahal e a Torre de Pizza assim como o Coliseu mas não costumo fazer coisas muito difíceis embora as pessoas acham o que eu faço complicado, são na verdade simples.
Já fiz
centenas de maquetes pois às vezes encontro pessoas que já compram de mim no
passado e eu não me recordo de fato o que elas compraram de mim. Eu faço aviões
desde criança. Nunca me preocupei em contar.
Para fabricar uma maquete de avião o tempo varia de acordo com o modelo.
Em geral se for pequena pode levar em média uma hora. Mas dependendo do acabamento e se for uma grande pode levar até um dia inteiro. A propósito eu nunca andei de avião e até tenho medo de altura mas tenho gosto pela ciência. Sou um nerd que não deu certo pelo mesmo do ponto de vista financeiro.
Em geral se for pequena pode levar em média uma hora. Mas dependendo do acabamento e se for uma grande pode levar até um dia inteiro. A propósito eu nunca andei de avião e até tenho medo de altura mas tenho gosto pela ciência. Sou um nerd que não deu certo pelo mesmo do ponto de vista financeiro.
Eu comecei a vender em um lugar perto de uma feira no Jabaquara aos
domingos perto da secretaria de agricultura, nesta feira eu conheci muita gente
que trabalhou em companhias aéreas ou que trabalhou na aviação como um mecânico
aposentado que se tornou um freguês constante e até algumas aviadoras que
também iam à feira como toda dona de casa. Uma coisa que eu não sabia, conheci
uma que era piloto de helicóptero e me pediu para fazer um Robinson 22 com o
prefixo que a empresa usava, fiz vários modelos assim sob encomenda com um prefixo
a escolha do cliente ou cores a escolha do freguês.
Nunca ganhei muito com este meu trabalho, mas rende alguma coisa razoável
especialmente quando acho o público certo. O que não é sempre por isso eu frequento
mais a Av. Paulista onde tenho mais chance de achar este público.
Nem todo mundo pede algo especifico a maioria gosta mesmo de aviação e
os modelos eu produzo são muito variados e como uso muito o computador tenho
programas para fazer pinturas diversas representado o passado da aviação do país.
Daí eu sempre procuro algo com uma historia para contar quando vendo o modelo
para alguém dando assim um valor que se agrega ao objeto de papel aparentemente
sem valor para a maioria das pessoas.
Quando era criança passei por dificuldades e hoje vejo que um simples
planador de papelão poderia ter mudado minha vida nesta época pois era algo tão
simples de fazer e tão novo para as pessoas de minha relação na época que eu poderia
vendê-los até a troco de passes de ônibus como era comum naquela época. Estou
falando dos anos setenta do século vinte, ou seja, naquela época não tinha nada
de internet ou das comodidades que temos hoje. Mas eu não percebi isto na época
embora.
Se o livro tivesse chegado um pouco antes teria feito uma enorme diferença, porque eu tinha o amor de fazer só não sabia como fazer e lá dentro tinha algo me dizendo para fazer e para vender, mas eu não levava a serio que algo tão simples feito de papelão que pegava no lixo teria algum valor.
Se o livro tivesse chegado um pouco antes teria feito uma enorme diferença, porque eu tinha o amor de fazer só não sabia como fazer e lá dentro tinha algo me dizendo para fazer e para vender, mas eu não levava a serio que algo tão simples feito de papelão que pegava no lixo teria algum valor.
Isto é verdade eu não sabia na época que poderia achar alguém
interessado em comprar um objeto tão simples feito de papelão como ainda hoje
quando vou a rua vender meus modelos e sempre encontro uma situação que é mais
ou menos assim.
Em um dia uma mulher chegou pôs as mãos no rosto e disse e voz alta: que
maravilha, olhou com um pouco mais de atenção e se sauí com essa. Há é papel e
foi embora e isso se repete e repete e qualquer um que ficar comigo vai notar a
mesma cena novamente em algum momento de diferentes formas, mas sempre com a
mesma sensação. Um amigo artesão me disse assim quando o elemento vê a modelo
pensa que é de metal, madeira ou plástico e quando vê que é de papel perde o
todo o encanto para o elemento que procura algo de prático e não algo diferente
que ninguém tem.
Isto se tornou comum para mim, sempre vejo a mesma situação em que
depois do espanto de achar algo diferente o sujeito ao ver que se trata de algo
feito de papel acha que é muito bonito, mas inútil para o que quer seja, não
ocorre ao sujeito pensar sobre o que o objeto representa como as gravuras em um
livro que representam algo para alguma matéria que se quer ensinar.
Já em outra ocasião uma mulher que já comprou uma de minhas peças veio
me cumprimentar e disse que alguns dos modelos foram para o Paraná e outro foi para Portugal achei curioso pois ela disse-me que
tinha levado algo bem colorido e eu não me recordo que modelo era mas ela viu que eu tinha algo diferente na
banca e levou um Hércules C-130 da
guarda costeira americana muito
satisfeita e eu realmente gostaria de
ter mais fregueses assim ,eles querem algo diferente e eu tenho sempre algo diferente.
Estou
atualmente trabalhando num projeto para um cliente especial, o o avião que o pai do Piloto Caio que me
pediu. Não me esqueço deles, tenho
acompanhado suas postagens
no facebok e ia fazer o helicóptero como o que vejo nas postagens que parece ser o que ele
pilota no trabalho, mas sempre tenho
algo mais imediato para fazer. Eu
gostaria de saber como eles acomodam as sete mil maquetes que eles possuem. Mas
fiquei sabendo que o Blog do Lucas também em breve vai postar esse segredo, vou
ter que esperar mais um pouco.
Um dia, quando estava vendendo lá no Domingo Aéreo,
lá em Santana quando todo mundo tinha
ido ali para ver aviões voando. Uma
mulher ao saber que eu mesmo fazia as
maquetes me pergunto se o povo não me
achava louco ou doido por fazer eu mesmo
as maquetes e isto eu achei muito
curioso pois se estivesse como os
camelos da área vendendo todos o
mesmo produto de origem chinesa eu não
seria considerado um possível maluco.
Gosto de
conversar com o pessoal da aviação, em
geral são pessoas comuns. Homens e mulheres querem algo que lembre uma
época de suas vidas. Como um piloto que
conheci na Av. Paulista com oitenta e nove anos, quando o conheci há dois anos, um homem bem lúcido que fez
questão de me mostrar suas carteiras de identificação como piloto. Eu vi ali
alguém que fez parte da história da aviação do nosso país como participante
ativo.
Ele me trouxe em outras ocasiões fotos de suas maquetes que guardava em casa e soube que eram as aeronaves em que já havia voado. Também como este, eu já conheci comissários e aeromoças que recordavam uma época de suas vidas que como tudo na vida já passou e isto é muito curioso de ser observado, a paixão relembrada em minhas maquetes.
Ele me trouxe em outras ocasiões fotos de suas maquetes que guardava em casa e soube que eram as aeronaves em que já havia voado. Também como este, eu já conheci comissários e aeromoças que recordavam uma época de suas vidas que como tudo na vida já passou e isto é muito curioso de ser observado, a paixão relembrada em minhas maquetes.
Eu fiz várias
maquetes com o uso do livro do Roberto Andrade, na época eu não podia
despender muito tempo com o trabalho de
improviso que isto requer mas o melhor que eu fiz foi o niess 2-100 do
engenheiro Marc William Niess e me
recordo de investir tempo no regente elo ou neiva l-42 do qual
fiz vários. Mas não sobrou nenhum e nem mesmo fotos porque não tinha
celular naquela época, estou falado dos anos oitenta.
Quando estive na casa do Gaúcho achei curioso quando vi o livro. Notei que era bem maior que o que eu tinha, quando eu contei que que tinha esse livro muito antigo, percebi que ele havia ficado empolgado, até pensei que iria me pedir ele de presente, logo meu livro. Porque ele me mostrou que tem dentro de casa um pequeno museu da aviação. Tem um pouco de tudo. Tem até peças de verdade de avião, depois o "maluco" sou eu que fabrico avião pra vender. Ele insistiu várias vezes que eu mandasse umas fotos do livro tão logo eu chegasse na minha casa. Nunca tinha visto alguém com tanto interesse pelo meu livro.
Achei muito estranho, mal conhecia ele, e agora queria ver o livro de onde eu aprendi tantos detalhes. Mas enviei as fotos do livro. No outro dia, ele ele me ligou para perguntar se eu estava trabalhando na Av. Paulista e em que número. Achei novamente estranho, porque ele sabia o local que eu ficava com minha banquinha. Então eu lhe respondi e voltei ao meu trabalho. Nem me lembrava mais do assunto e mais tarde surge uma senhora muito simpática, a Dona Marisa, com um presente para me dar, era o Livro atualizado do Roberto Andrade, que alegria.
Não pensei que ele de fato iria falar com a Dona Marisa sobre uma copia atualizada para mim gostei muito de ter uma cópia para mim pois ainda tenho o que eu comprei em 1977. Ele já estava ou esta bem gasto e agradeço muito esta gentileza do destino na forma da dona Marisa de se incomodar de ir me procurar na Av. Paulista num domingo para me dar um exemplar novo, eu digo muito obrigado mais uma vez. São coisas assim que nos deixam felizes e realizados. Nunca pensei que algo assim fosse acontecer comigo.
A variedade do que se faz com papel é muito grande. Eu não poderia fazer todos os modelos que tenho a disposição por isso faço apenas os que eu gosto ou que me podem para fazer e sempre estou procurando coisas novas ou interessantes para mim principalmente pois gosto de história e sempre a algo relacionado com os modelos de aviões ou navios ou maquetes de fortalezas costeiras ou castelos medievais.
Quando estive na casa do Gaúcho achei curioso quando vi o livro. Notei que era bem maior que o que eu tinha, quando eu contei que que tinha esse livro muito antigo, percebi que ele havia ficado empolgado, até pensei que iria me pedir ele de presente, logo meu livro. Porque ele me mostrou que tem dentro de casa um pequeno museu da aviação. Tem um pouco de tudo. Tem até peças de verdade de avião, depois o "maluco" sou eu que fabrico avião pra vender. Ele insistiu várias vezes que eu mandasse umas fotos do livro tão logo eu chegasse na minha casa. Nunca tinha visto alguém com tanto interesse pelo meu livro.
Achei muito estranho, mal conhecia ele, e agora queria ver o livro de onde eu aprendi tantos detalhes. Mas enviei as fotos do livro. No outro dia, ele ele me ligou para perguntar se eu estava trabalhando na Av. Paulista e em que número. Achei novamente estranho, porque ele sabia o local que eu ficava com minha banquinha. Então eu lhe respondi e voltei ao meu trabalho. Nem me lembrava mais do assunto e mais tarde surge uma senhora muito simpática, a Dona Marisa, com um presente para me dar, era o Livro atualizado do Roberto Andrade, que alegria.
Não pensei que ele de fato iria falar com a Dona Marisa sobre uma copia atualizada para mim gostei muito de ter uma cópia para mim pois ainda tenho o que eu comprei em 1977. Ele já estava ou esta bem gasto e agradeço muito esta gentileza do destino na forma da dona Marisa de se incomodar de ir me procurar na Av. Paulista num domingo para me dar um exemplar novo, eu digo muito obrigado mais uma vez. São coisas assim que nos deixam felizes e realizados. Nunca pensei que algo assim fosse acontecer comigo.
A variedade do que se faz com papel é muito grande. Eu não poderia fazer todos os modelos que tenho a disposição por isso faço apenas os que eu gosto ou que me podem para fazer e sempre estou procurando coisas novas ou interessantes para mim principalmente pois gosto de história e sempre a algo relacionado com os modelos de aviões ou navios ou maquetes de fortalezas costeiras ou castelos medievais.
Eu sempre gostei de modelos ou maquetes, seja de aviões carros navios, submarinos,
casas castelos. Enfim, tudo que se possa representar em três dimensões, mas não
fui eu que comecei a fazê-las como passatempo. Nesta época difícil que se vive
hoje qualquer coisa diferente que se possa vender para alguém que tenha
interesse e o que quer que seja da natureza humana pode ser objeto de geração
de renda.
Eu comecei a ir na Av. Paulista vender minhas maquetes porque um amigo
artesão o Jorge Nakano o tal dos barcos na garrafa, me disse que lá as pessoas
gostavam de coisas feitas a Mão e poderiam achar pessoas que gostassem do meu
trabalho com papel. Ele estava certo. Lá
encontrei muita gente que gostou do meu trabalho com papel, mas como sempre
este é um público diferente. Uma destas pessoas é um cliente que ele mesmos
quis montar adaptando as formas ao seu gosto. Assim montei o avião estrutural do
modelo do Boeing 777 da alitaliae ele mesmo trabalhou os detalhes e acabamento.
O resultado da parceria ficou maravilhosa.
Na maioria das vezes eu encontro pessoas que querem a praticidade e não
algo para fazer a mente pensar, mas como ganho algum com este público
diferenciado eu continuo indo com minha banquinha na Av. Paulista número 1938
todos os Domingos das 09:00 às 16:00 e a aos sábados eu fico no começo do Viaduto Santa Efigênia ate as
três da tarde. Tenho o maior
prazer de conversar com as pessoas e explicar as histórias de cada avião. O
porque que foram construídos, de onde vieram e por onde voaram. Tem pessoas que
ficam fascinadas ao perceber que um simples artesão conhece tanto de história.
Posso ficar horas conversando e contando as histórias para as pessoas. E quando encontro pessoas que também conhecem e principalmente viveram pessoalmente pilotando esses pássaros então nem se fala, aí eu volto a ser criança, me realizo por completo. Assim, se alguém estiver lendo minha humilde história e quiser ir lá conversar comigo, conhecer o pouco que sei sobre a história dos aviões, apreciar minhas maquetes, fotografar eles, nem precisa comprar.
Claro né, se comprar vai ajudar muito principalmente agora que está chegando as Festas de Fim de Ano. Vai ser um grande prazer só conhecer mais pessoas e poder conversar e trocar experiências.
Posso ficar horas conversando e contando as histórias para as pessoas. E quando encontro pessoas que também conhecem e principalmente viveram pessoalmente pilotando esses pássaros então nem se fala, aí eu volto a ser criança, me realizo por completo. Assim, se alguém estiver lendo minha humilde história e quiser ir lá conversar comigo, conhecer o pouco que sei sobre a história dos aviões, apreciar minhas maquetes, fotografar eles, nem precisa comprar.
Claro né, se comprar vai ajudar muito principalmente agora que está chegando as Festas de Fim de Ano. Vai ser um grande prazer só conhecer mais pessoas e poder conversar e trocar experiências.
No dia da Eleição desse ano conheci uma senhora que foi comissária da
Varig por quinze anos e comprou um Electra e no domingo seguinte voltou e encomendou
mais alguns novos aviões para o pessoal que também trabalhou lá na Varig.
No ano passado eu conheci o Seu Dalton, para ele eu confeccionei vários
modelos e ele está montando uma frota enorme e barata, comparando com os
modelos chineses. Toda semana eu entrego a ele um ou dois modelos. Quando ele
me enviou a foto da prateleira eu fiquei admirando meus aviões. Tão simples e
todos juntinhos numa prateleira. Que ideia maravilhosa o Seu Dalton teve.
Eu devo dizer com ênfase que o meu trabalho quando me refiro a ele
consiste em adaptar algo que já existe mudando seu tamanho e com frequência o
processo de montagem até ficar de maneira mais fácil de produzir
artesanalmente. Na maioria das vezes eu não modifico muito original do autor
intelectual como faço com frequentemente com o trabalho de um belga chamado Bruno
Vanheck que eu sigo em um fórum de papermodelismo, eu sigo o seu trabalho e de seus colegas que distribuem de
graça maquetes diminutas mais ou menos umas trezentas vezes menores que um
modelo original.
E é só imaginar como fica o helicóptero da PM trezentas fezes menos e aí pode se ter uma ideia do tamanho para se montar um modelo do Bruno Vanheck, mas eu sempre aumento a escala para a minha escala favorita que e sempre a palma de minha Mão, assim pequenas elas são mais fáceis de se produzir, armazenar, transportar e vender.
E é só imaginar como fica o helicóptero da PM trezentas fezes menos e aí pode se ter uma ideia do tamanho para se montar um modelo do Bruno Vanheck, mas eu sempre aumento a escala para a minha escala favorita que e sempre a palma de minha Mão, assim pequenas elas são mais fáceis de se produzir, armazenar, transportar e vender.
Eu também uso muito material que acho na net mas já em domínio público
de tão antigo como obras dos anos quarenta que eram feitas para aquelas antigas
embalagens de cereais e descobri que o sujeito que as desenhava na época ficou
famoso por isso ele chamava John Rigby e
ainda e muito atual e alguém quiser saber como fazer algo com as próprias mãos.
Eu não tenho
uma modelo que mais vende. Não há algo assim ainda. O critério que uso é o
tamanho. Assim minhas preferidas são as pequenas que são mais fáceis de fazer, armazenar e
transportar. Eu produzo durante a semana
e vendo aos sábado e domingos em geral. Procuro utilizar tudo que me cai na
minha mão como matéria prima. Pode ser útil um
isopor, EVA, poliuretano, embalagens de leite ou papelão.
O que eu achar que pode ser util.
De certa forma estou ajudando na reciclagem e na preservação do planeta.
A maior
maquete que construi foi um DC-3, com um
metro de envergadura. A menor eu faço
para um amigo meu, da economia solidária, o Jorge Nakano o que me levou
para Av. Paulista ele tem mania de tentar por tudo dentro de uma garrafa, não
satisfeito em por navios ele se dispôs a
por aviões. Então começamos uma
parceria, eu faço aviões da FAB e naves do
universo star wars já usou bem pequenos e ele põe dentro de
garrafinhas isto tem feito sucesso para nós dois.
Eu me recordo
quando era criança havia uma publicação chamada Recreio onde muitas fezes
havia kits de papel para se
montar mas como na época era algo caro para nosso bolso. Isso só ficou na lembrança do passado difícil de
minha vida mas com essa era moderna de
informação digital eu reecontrei com estas publicações do Brasil e do exterior.
Há muita coisa que nunca chegou ao grande público no Brasil. Por isso quando vou para rua com minhas maquetes as pessoas ficção curiosas com os trabalhos em papel, que parecem coisa nova mas na verdade são não. Alguns destes trabalhos são da época da segunda guerra mundial como os trabalhos do Jonh Rigyby.
Há muita coisa que nunca chegou ao grande público no Brasil. Por isso quando vou para rua com minhas maquetes as pessoas ficção curiosas com os trabalhos em papel, que parecem coisa nova mas na verdade são não. Alguns destes trabalhos são da época da segunda guerra mundial como os trabalhos do Jonh Rigyby.
Eu sou um artesão. O artesão é diferente do Camelo. O camelo compra e vende. Eu tenho de fazer as pecas que vendo uma a uma. Mas eu tenho que dizer que eu admiro muito os camelos e de fato eu gostaria de ser um se tivesse talento e coragem para enfrentar a batalha árdua que eles levam. Não é fácil não. Ficar o dia inteiro eu não fico.
Em geral eu vou até um certo horário depois sendo o dia bom ou não e volto para casa. Se chove eu prefiro ficar em casa e trabalho as peças no computador, alterando as formas para ficar mais fácil de se montar. Já passei por momentos ruins na rua, por pessoas que ao usar um uniforme pensam que são pessoas diferentes de nós e isto é muito perigoso para nós artesãos e sociedade.
Acho que não
irei deixar meu legado para ninguém. Não tenho filhos. Meus muitos sobrinhos
que neste mundo de consumo não tem o menor interesse e saber como se faz algo
com as mãos. As pessoas, amigos e
vizinhos acham bonito meu trabalho mas
não tem muito interesse.
Contato Face: Joseantonio Gomes
Sábados: Viaduto Santa Efigênia
Domingos: Av. Paulista 1938 - Metro Consolação
João Batista Fulgoni
Contato Face: Joseantonio Gomes
Sábados: Viaduto Santa Efigênia
Domingos: Av. Paulista 1938 - Metro Consolação
João Batista Fulgoni
Eletra, o avião mais charmoso do mundo....
Trabalhei nessa época...em 1967/68...
Santos Dumont... Tempo bom..