domingo, 6 de março de 2011

CLUBE DO MANCHE - DENIR CAMARGO



Ele não é o Papai Noel! Mas as crianças adoram ele!
Também nunca trabalhou numa empresa de aviação.
Mas foi escolhido pelo Lucas para ser a primeira pessoa a ter a sua história contada aqui no blog. Seu “Denir” como é carinhosamente chamado por todos no Clubinho do Manche há 30 anos.
Os médicos no seu nascimento se assustaram ao descobrir que ele não tinha uma gota de sangue nas suas veias. Somente anos depois a família descobriu porque corria querosene por todo seu corpo.
Em 1966, começou a fotografar e juntar coisas da aviação. Em 1974 editou sua primeira revistinha dedicada à pesquisa e historia da aviação, chamada MANCHE. 




Até meados da década de 80 havia sido 18 vezes detido para dar esclarecimentos à polícia das razões pelas quais estava fotografando aviões nos aeroportos e em praças no Brasil e da Argentina. Acreditavam inicialmente que era terrorista ou comunista. E assim passava horas dando explicações sobre sua paixão.  Certa vez, foi acordado de madrugada pelo telefone, era a Polícia de Porto Alegre, que havia detido um amigo fotógrafo alemão que tinha a mesma paixão. E graças às explicações do seu Denir, seu amigo foi liberado. Naquela vez até uma carta de agradecimentos recebeu da FAB.
Em 1983, em companhia de outro aficionado, criou CLUBE DO MANCHE, onde tem a alegria de dizer que “nunca cobrou taxa de inscrição, tampouco anuidade, ou mensalidade”. O CLUBE DO MANCHE em 2013 completou 30 anos de encontros anuais. Nestes anos, são incontáveis as visitas de colecionadores de várias partes do Brasil e do exterior, como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Alemanha, Holanda, França, e dos Estados Unidos,


 “Em nossas reuniões, apareciam muitos veteranos, e acabava virando uma festa. Vários comandantes, pilotos e comissários de bordo começaram a frequentar nosso clubinho, desde muito cedo, alguns com idade de 10 anos ou menos. Vi muita gente crescer nestes trinta anos no Clubinho”.
Seu Denir sempre foi um sonhador, um Idealista, e podemos até chamá-lo carinhosamente porque não? de  Santos Dumont !  “O CLUBE DO MANCHE tinha a ideia de unir as pessoas em torno da aviação, trazer esperanças e sonhos aos adultos e  as crianças ao futuro vindouro. “ Muitas vezes o Seu Denir investiu de seus próprios recursos para ver a alegria despertar no interesse da gurizada pela aviação. Mandava imprimir centenas de cartões postais de aviões para distribuir na Convenção Anual.
“Meu interesse pela aviação, foi a partir do ano 1943, morando no interior, meu pai fazia o curso de piloto de recreio, e todo domingo, me levava até o campo de aviação, e enquanto eles tomava aulas de dirigibilidade, eu ficava brincando no gramado, ao lado da pista. “ E foi num desses passeios que o  “Presidente do Aero Clube, que era cliente do meu pai  passou a ocupar a função de instrutor em seu próprio avião (um Stinson Reliant, de três lugares) e como ele  sabia que  eu , filho do aluno ficava brincando no chão,  disse para papai  trazer o filho para voar conosco. Nesse dia foi o  meu primeiro voo, minha irmã de cinco anos estava comigo, e lá fomos, os dois de carona, no banquinho trazeiro , assim tive a sorte do primeiro e foi uma emoção inesquecível pra mim, e pra minha irmã, ver tudo do alto.

Seu Denir profissionalmente voou de 1969 até  2009, perfazendo mais de 450 viagens aéreas, pra todos os cantos do Brasil, e nos últimos anos, outras quase 50 só para  a Europa. Principalmente para participar de Feiras de Entusiastas de avião, como em Frankfurt, Munich, Londres, Paris, Bruxelas, e outras menores.
Uma de suas maiores mensagens “ Fico contente com aparecimento de jovens entusiastas, eu quando jovem, não encontrava com quem trocar ideias,   felizmente meu pai conversava comigo, quando o assunto era aviação.”
Outra descoberta do Seu Denir é o perfil dos colecionadores Europeus, Americanos e Latinos, onde: “Visitando muitas feiras no exterior, notei que lá, ninguém é juntador de
coisas, como nós latinos. Se a pessoa coleciona postais, não adianta
oferecer outra coisa, ela nem olha na mesa do expositor, que não seja
postais. 
 Um conselho:  “não seja egoísta, muitos que conheci ficaram isolados da maioria dos outros colecionadores. Faça amigos e seja amigo também!”
Seu time de coração: São Paulo
Uma frase: “Caixão não tem gaveta e sepultara não tem prateleira.”
Seu sonho:  “Só tenho a agradecer a vida! Tudo que sonhei eu realizei. Tenho uma Família Maravilhosa! Minha Esposa, Filhos e Netos. O que mais poderei sonhar? Ver a aviação crescer! Ver os jovens crescer com ela!
Obrigado a Fotos: www.asasmetalicas.com.br



Carlos Peres grande amigo o senhor Denir ,conheci o numa convenção em Frankfurt a alguns anos e nos encontrávamos todos os anos,mas a muito tempo que não o tenho visto por lá nem ele nem os amigos Brasileiros que o acompanhavam, se poderem falar com ele mando daqui os meus comprimentos e muita saúde e felicidade ....




























































































































MAIORES COLECIONADORES DE MAQUETES DE AVIÕES, MAIS DE 7.400 AVIÕES



Quem tem dez maquetes sabe o trabalho que dá para volte e meia dar um “brilho” nelas. Passar um paninho com todo o cuidado. Agora imagina mais de 7.400 maquetes. Só em pensar já fico todo arrepiado. E lugar para armazenar tudo isso? E foi assim que fomos atrás dos Comandantes Caio e Luiz Carlos. No início a ideia era apenas fazer a matéria sobre sua coleção, mas depois o senso de preocupação que eles têm com sua profissão, percebemos que isso é a diferença que estes profissionais têm. 


Que não dá para deixar para fazer amanhã o que se deve fazer hoje. Uma decisão equivoca poderá selar o destino de dezenas ou centenas de pessoas ou famílias.
Todos perguntavam como fazer para armazenar e limpar essa enorme quantidade de maquetes. Para todos a resposta era a mesma : Terão que aguardar a publicação da matéria. Alguns retorciam o nariz e fungavam.  Mas não adiantava!



Somos de uma família de aviadores e desde cedo nos interessamos pela atividade. Comecei a voar avião em 1979 e realizamos o Voo Solo com 8 horas de voo. Depois realizamos os cursos necessários e pilotei 16 aeronaves diferentes como piloto e como passageiro em 53 outras civis e militares, desde dirigíveis até aeronaves de grande porte. Sou Investigador de Acidentes Aeronáuticos e também escritor aeronáutico. Atualmente estamos aposentados mas ocupamos diversas funções de direção na Indústria Aeronáutica. 



Pelos serviços prestados à Aviação, fomos agraciados com a Ordem do Mérito Aeronáutico, Ordem do Mérito Santos Dumont, Medalha da Defesa da Pátria e como Membro Honorário do Esquadrão de Demonstração Aérea e Força Aérea Brasileira.





O objetivo é possuir na coleção modelos em escala de aeronaves para que possamos observá-las e obter informações para nossos trabalhos. 



Nossa coleção de aviões começou em 1966 quando recebemos um DC-3 da Indústria Metalma como presente de aniversário e um helicóptero da fábrica Estrela de brinquedos. Este helicóptero existe até hoje. Nosso primeiro avião de montar civil foi um Lockheed Electra II da VARIG, produzido pela Revell Brasileira, um modelo muito raro e dispendioso. 




Nosso primeiro avião militar foi um caça polonês PZL-11, também da Revell brasileira. Ambos e muitos outros que se seguiram não existem mais, pois até uns 9 ou 10 anos de idade, brincávamos, quebrávamos e não havia um método de acondicionamento adequado.



Quando começamos a trabalhar com 11 anos de idade, começamos a comprar mais aviões, montá-los e cuidar deles para que não quebrassem. Com o tempo a coleção foi aumentando e passamos a guardar as aeronaves separadas por escalas. 



Atualmente possuímos por volta de 7.400 aeronaves de todos os tipos, materiais, categorias e escalas. Temos aeronaves civis, militares e públicas, da aviação militar, comercial, executiva, geral, serviços aéreos especializados, de recreação, planadores, ultra-leves, balões, dirigíveis e foguetes.



São produzidas de plástico, metal, resina, madeira, fibra de vidro, papel e porcelana. As escalas variam desde 1/700 até 1/10.  As aeronaves são guardadas em prateleiras, separadas por escala, para que fiquem na mesma proporção.  Chegamos a montar uns 2.000 aviões de plástico, em kits, mas com a idade, dificuldade de visão, falta de tempo e outras incumbências, passamos a preferir os aviões prontos.



Percebemos que com o tempo, muitos aviões produzidos em kit plástico, se deterioram de certa forma. A tinta perde o brilho, as vezes descasca, as decalco manias ressecam caem ou amarelam e muitas vezes a cola especial que solda o plástico, apresenta um processo de corrosão que ocasiona a ruptura e separação da peça, como a soltura de uma asa, trem de pouso ou profundor.



Por isso agora preferimos os modelos fabricados, que são entregues prontos para expor, além do que são mais resistentes e fácil de limpar. Naturalmente montamos um avião ou outro, mas tem que ser muito raro e especial e utilizamos apenas cola do tipo “super-bonder”.



Não temos tempo ou disposição para registrar a história de cada avião. O que há é um, livro diário com a data de compra de cada modelo, designação do modelo, quem fabrica, onde foi comprado e qual é a escala.



Naturalmente que alguns modelos e maquetes se sobressaem. Temos um Ilyushin IL-62 da empresa Cubana de Aviacion, do qual foram produzidos apenas dois exemplares, e que apenas nós e o Ditador de Cuba Fidel Castro possuem exemplares. Possuímos também um Northrop F-5E da Força Aérea da China Nacionalista, que ficava sobre a mesa do Comandante da Força, o General Ching Kuo, filho do Presidente Chiang Kai Shek.



Há também aeronaves produzidas em ferro maciço, geralmente por oficinas militares e civis. Algumas delas foram fabricadas a partir do metal de aeronaves acidentadas, como um F-4E da Força Aérea Israelense, produzido a partir de um avião deste modelo abatido em Sidon no Libano, quando os dois tripulantes morreram, um F-5E da FAB produzido dos restos de um avião que caiu nas proximidades do Galeão quando executava a aproximação no voo de entrega em 1973, um T-33 que caiu em Canoas e um AT-26 acidentado em Natal.


Os aviões ficam armazenados em um imóvel próprio que não é aberto à visitação pública, sendo vistos apenas por convidados. Isto se deve ao fato de não dispormos de vitrines envidraçadas, que os protejam de contato manual. O imóvel tem suas janelas lacradas de forma que não haja entrada de poeira. A limpeza é feita ocasionalmente, pois quase não há acumulo de pó.



As aeronaves são adquiridas de vária fontes no Brasil e no exterior, embora ganhemos várias, de empresas e personalidades que conhecem a coleção. As mais especiais são as que mencionei acima.



É importante salientar que existe a Coleção Geral. Mas há também as Coleções Especiais, compostas por aeronaves que gostamos mais ou que tivemos oportunidade de voar. Assim, temos coleções específicas de aeronaves Northrop F-5 Freedom Fighter e Tiger II e IV, Dassault Mirage III, North American T-6, Beechcraft 18, Mc Donnell F-4 Phantom, Lockheed F-16, Boeing F-15, Douglas DC-3/C-47, Convair 340, 440, 580, Boeing 707, Boeing 727, Boeing 737, Boeing 747, Lockheed C-130 Hercules, DHC-5 Buffalo, Linha de aviões Piper, Embraer T-27 e A-29, Embraer Bandeirante, Embraer 145 e 190, helicópteros Bell 205, 212, 214, 214ST e 412, Bell 47, Bell 206 Jet Ranger, Sikorsky SH-3, Sikorsky CH-53, Aerospatiale Ecureuil e Aerospatiale Puma e Super Puma.



Estas Coleções especiais variam de poucas unidades até duas centenas como no caso do Boeing 737.  Quanto as maquetes que desejamos, sempre aparece uma nova. Como temos pessoas que fazem por encomenda, não temos este tipo de problema. Quando queremos alguma, mandamos fazer.


Eu sou piloto de avião e meu filho é piloto de helicóptero. Passamos a vida na aviação e foi uma escolha natural. Podemos afirmar que a pilotagem e o voo de helicóptero exige uma maior capacidade de atenção e coordenação motora do piloto, pois o helicóptero não voa sozinho, é uma aeronave muito sensível, além do que seu custo de operação é muito mais alto que o do avião, sem mencionar que a operação é mais complexa, pois por ser uma aeronave mais versátil, oferece maiores opções e possibilidades, que geram um maior nível de exigência e planejamento para a execução da missão.


No Brasil tudo é difícil, que é propagado como o “Berço da Aviação”, não existem pessoas capazes de perceber a importância que a Aviação tem para um País em desenvolvimento. Estas pessoas não perceberam o valor e a utilidade da Aviação como fator e indutor de desenvolvimento nacional e veem a Aviação como uma Atividade de ricos, e de indivíduos que tem dinheiro para jogar fora. Neste âmbito estão os custos exorbitantes, o altíssimo custo dos combustíveis, as dificuldades de toda ordem que os interessados em seguir as carreiras de aviação enfrentam, as dificuldades em resolver os problemas e atender as necessidades e então por um sistema econômico e empresarial que percebendo todos estes problemas, procura investir em outro ramo de atividade.


A Aviação é uma atividade que exige dedicação exclusiva. É como um Sacerdócio, uma profissão que exige tempo integral, esforço, sacrifício e disposição para o estudo. Não é uma profissão qualquer que você cumpre seu horário de trabalho, vai embora e só volta no dia seguinte. Na Aviação, você levanta e vai dormir imerso na atividade, tendo sempre em mente o que tem que fazer e o que ainda não foi feito.


Naturalmente que como em qualquer profissão o objetivo é ascender na carreira, voando um avião melhor, tendo um bom emprego. Porém não importa para que tipo de aviação o profissional vá, o que interessa é que realize seu trabalho com qualidade e segurança, tendo em mente em primeiro lugar, sempre sua segurança e a da aeronave. Se estes dois aspectos forem levados em consideração, o Acidente Aeronáutico não ocorrerá, ninguém se ferirá ou morrerá e a aeronave continuará inteira, para que você possa continuar exercendo sua atividade, mantendo seu emprego e a empresa pagando seu salário.


Atualmente a Aviação tornou-se uma Atividade muito complexa, difícil, onde muitas vezes se cria dificuldades para se vender facilidades. Muitas leviandades, irrelevâncias, que consomem tempo, dinheiro e criam dificuldades de toda ordem.


Você como profissional tem que aprender a enfrentar e contornar estes problemas, procurando exercer a profissão com Conduta Operacional, correção, lisura e segurança, pois a partir da hora em que a empresa lhe confia uma aeronave, você tem a obrigação de conduzi-la de acordo com o que dispõem os regulamentos, com total proeficiência, segurança, produtividade e economia.



Quando visitam nossa coleção de maquetes geralmente as pessoas ficam impressionadas e demonstram interesse pois sabem que a coleção existe a muitos anos e cada miniatura representa grandes histórias, políticas, guerras, engenharia e etc.    O pessoal da aviação mostra mais interesse, mas todas as coleções existem por um motivo por isso é muito difícil alguém ser indiferente.






Presentes de Aniversário e Natal normalmente são maquetes ? Sempre! entre eu e meu pai já é até uma regra. O presente principal é sempre uma maquete, se possível várias e em objetos necessários são colocados como segunda opção. Desde criança, sempre dei um presente dentro a possibilidade da mesada, por isso, muitas miniaturas a meu pai.






Se me perguntar se os amigos nos  zoam?  Não foi fácil construir a coleção durante todos estes anos, acreditamos que deve haver respeito.  Se achamos que alguém poderá “zoar” não apresentamos nossa coleção. Mas algun de brincadeira e não de maldade brincam conosco mas sabem a importância que ela tem para nós.



Ainda não houve uma matéria escrita ou na tv sobre a sua coleçãopois a coleção fica em um apartamento, não possibilitando a visitação de grandes grupos, a falta de tempo também impossibilita que acompanhemos todos os interessados, infelizmente.  Mas quando possível iremos coloca-la em um imóvel maior e abrir a visitação.



Estou com um projeto de construir novo ferrorrama com um aeroporto, é claro! Quando eu era criança ( Caio ) e tinha um ferrorrama em casa, havia a mini maquete de um aeroporto nele. Vai ser muito bom relembrar aqueles tempos.


Em maio deste ano eu e meu pai estávamos passeando pelo Bairro da Lapa no Rio de Janeiro, lá existe um antiquário e quando entramos nos deparamos com um grande Boeing 747 de 2 metros em estado deplorável, após uma negociação o compramos.  Mas ainda não houve tempo para reforma-lo, acho que vamos pintar como o da Pan Am.  Temos também 2 maquetes de um Bell 430 e de um 427 doadas, mas semi acabadas, ambas de 1,5m.




Temos alguns modelos produzidos em locais menos comuns como, China Nacionalista, Coreia do Norte e Rússia.  Comemoramos com as compras do 1001, 2001, 3001 e etc!  Temos a meta de termos a maios quantidade possível e, preferencialmente, adquirimos modelos que ainda não possuímos.
 


Acreditamos que um dos maiores, mas não conhecemos colecionadores colecionadores do Brasil que colecionam todos os tipos de maquetes. Conhecemos mais plastimodelistas, mas na maioria dos casos eles possuem mais interesse na montagem, perfeição e historia que o modelo representa. Nós colecionamos por modelos, não levando em consideração marca, escala e material.
      

Algumas vezes participamos de exposições que são focadas no plastimodelismo e na perfeição e qualidade de montagem dos kits, não é muito a nossa área. O transporte dos modelos também é complicado, preferimos deixar eles nas suas caixas protegidos.


Já passamos por situações complicadas Quando houve a Grande Enchente de Blumenau na Decáda de 80, meu pai levou mantimentos para os desabrigados em um Piper Seneca, e na aproximação, com mal tempo, ocorreu um incidente de quase colisão um SH-3 Sea King da Marinha. Eu cheguei atrasado para um voo de acrobático e tragicamente ocorreu um acidente vitimiando o piloto. Entre outras. Com as maquetes, não que eu lembre...


A emoção de pilotar pela primeira foi vez foi muito legal, embora seja o inicio de uma etapa perpetua não é um dos voos mais prazerosos, pois tentamos controlar algo que não temos facilidade (Helicoptero). Avião eu já voo desde criança com meu pai, então será uma grande novidade quando eu iniciar o curso de PPA. 
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Ainda não não passei o Natal longe de casa, mas são ossos do ofício, escolhemos uma profissão que pode exigir uma situação diferente de você a qualquer hora.





O primeiro emprego é muito gratificante ainda mais nos tempos de hoje, com a grande crise e pessoal muito especializado no mercado. É o momento de acumular horas e fazer contatos, pois, principalmente na aviação de helicóptero será o seu contratante atual que dará o aval para o seu próximo emprego. 



O meu primeiro uniforme de piloto já foi o Macacão, embora seja meio quente eu gosto, pois é uma roupa protetora que não exige tanto cuidado como camisas e calças sociais. Claro, é muito gratificante estar com o uniforme de uma profissão tão desejada e conquistada.


 Sempre voei pelo Brasil (Luis/Pai)em aeronaves de médio e pequeno porte. 
Eu (Caio) pretendo voar até quando o CMA (exame médico para pilotos me permitir) hoje, meu Pai está desempenhando funções administrativas no cargo de Vice presidente do Aero Clube do Paraná e Dr de Seg. de Voo, cuida dos que voam. Mas saudade sempre vem, seja dos momentos bons que aconteceram  ontem ou a trinta anos passados.


A minha mensagem que deixo para os jovens é que a aviação é a Atividade de uma vida inteira para muitos. É empolgante, diversificada, dá a oportunidade de se conhecer muitos lugares, e na maioria das vezes oferece uma remuneração que se não é excelente, possibilita que o profissional viva com certo conforto.



Porém é uma Atividade exigente desde o momento em que a pessoa decide iniciar a carreira, pois impõem gastos, custos, estudo aprofundado, elevado nível de atenção, e a possibilidade de se ter que abandonar certos afazeres e divertimentos.

É uma carreira cara, que exige consideráveis investimentos, mas quem não tem recursos e possui menos de 20 anos, pode realizar um Concurso de Admissão para as Academias Militares, que oferecerão dentro de seus regulamentos e procedimentos, a possibilidade de o candidato se tornar Piloto Militar, com o curso totalmente custeado pelo Governo e ainda desfrutará de emprego garantido após formar-se como Oficial.
    
CMTE. LUIZ CARLOS FERNANDES DE SOUZA

CMTE. CAIO LUIZ FERNANDES DE SOUZA