Mauro Godoy dentro da Cabine de seu avião.
MAURO JOSÉ DE GODOY MOREIRA,
aviador, artista plástico, ilustrador, pesquisador e historiador. Nascido em
Bragança Paulista em 02 /06/1938.
AVIÃO J-3 - PIPER CUB - ILUSTRAÇÃO DE MAURO GODOY.
AVIÃO J-3 - PIPER CUB - ILUSTRAÇÃO DE MAURO GODOY.
Tudo começou antes mesmo de meu ingresso no “Grupo
Escolar Jorge Tibiriçá,” entre os anos de 1944/45, quase todas as tardes eu ia
passear com minha irmã mais velha, a Laurinha, e com meu pai, em seu automóvel,
até o Campo de Aviação (assim era chamado pelos meus conterrâneos), para ver os
dois únicos aviões do aeroclube local, um J-3 Piper Cub PP-TMJ, e um CAP-4
Paulistinha, PP-RCV, decolar e pousar. Para mim não poderia haver passeio
melhor, era uma visão maravilhosa e sonhava um dia estar dentro de um deles.
Hoje tenho certeza absoluta de que já era portador do vírus aerococus.
CASAL DE CRIANÇAS E VÁRIOS AVIÕES - ILUSTRAÇÃO DE MAURO
O desenho de aviões começou no grupo escolar, depois o
aeromodelismo em seguida com apenas 14 anos o primeiro voo num paulistinha
CAP-4, a partir daí até o sonhado breve.
Por problemas de saúde tive que deixar de voar já
fazem 10 anos. Neste tempo todo que estou longe dos aviões, procurei continuar
com meus trabalhos sobre Aviation Art. Também as pesquisas e as artes que
amigos e conhecidos encomendam. Hoje tenho trabalhos espalhados pelo Brasil e
exterior: Capas de livros, revistas, folders, etc. Quadros sobre aviação e
outros temas.
Participei da revitalização do aeroclube de
Bragança Paulista entre os anos 1954/58. Sou aviador civil, pelo Clube
Aeronáutico Horácio Lane (CAHL) – Universidade Mackenzie, São Paulo. Tive
também participação, com alguns colegas aviadores, da fundação do aeródromo do
Condomínio Vale Eldorado – Bragança Paulista (SP), em 1989. Ao lado do
engenheiro aeronáutico e aviador, Fernando Luiz Machado de Almeida, fundamos a
Associação Brasileira de Aeronaves Antigas e Clássicas (Abaac) no ano de 1997.
No mesmo ano de 1997, idealizei, fundei e fui o
primeiro presidente da Associação Brasileira de Artistas em Arte Aeroespacial –
Abrarta. Esta entidade tinha por finalidade o resgate, a preservação, a
história e a cultura aeronáutica brasileira através da arte aeronáutica,
(mundialmente conhecida como “aviation art”). Participei três
vezes do concurso sobre aviation art promovido pela EAA Air Adventure
Museum Gorman Art Gallery – Oshkosh, WI
– USA, entre os anos de 1995, 2001 e 2005. Fiquei surpreso e muito feliz
quando soube que tinha sido classificado e premiado pelo concurso naquele ano
de 1995. Dentre as três artes premiadas estava uma que trabalhei com a
técnica bico de pena que ficou exposta por um ano naquela Galeria de Arte do
Museu da EAA, entre os anos 2001 a 2002. Título da obra: “TRIBUTE
TO GREAT AVIATORS,” esta obra foi doada para aquele
renomado museu norte-americano.
MAURO GODOY E A SECRETÁRIA NA GALERIA DA ABRARTA.
A Abrarta foi a primeira associação no Brasil a manter por alguns anos uma Galeria de Arte Aeronáutica, a mesma ficava no Shopping Jardim Sul – Morumbi em São Paulo. Galeria esta doada a nossa associação pelo inesquecível idealista, mecenas e ícone da aviação brasileira, Cmt Fernando de Arruda Botelho. Quantas lembranças...
MAURO GODOY E A SECRETÁRIA NA GALERIA DA ABRARTA.
UMA GRANDE AMIZADE
Sexta-feira da paixão, 1956, fazia frio, o céu
quase todo encoberto, uma garoa fina começava a cair e as luzes que iluminavam
a cidade de Bragança Paulista, já estavam acesas. Eu e mais três amigos
conversávamos animadamente nas portas do “Bar Copacabana”, muito famoso na sua
época principalmente pela frequência de “todos os apaixonados por tudo o que
voava”, nosso assunto era sobre os novos rumos que deveríamos tomar como
diretores para a reorganização do aeroclube local que teve suas atividades
paralisadas desde o ano de 1949.
A conversa foi repentinamente cortada pelo barulho
do motor de um avião que nós não conseguíamos visualizar devido à visibilidade
estar ruim, ser praticamente noite e as camadas de nuvens encontrarem-se muito
baixas, naquele momento o que nós conseguíamos distinguir, era apenas a sinueta
da aeronave que voava baixo sobre a praça principal da cidade e seu piloto
tentando chamar a atenção dos cidadãos com rajadas de motor, querendo dizer que
o mesmo estava sem orientação e precisava de apoio para realizar um pouso
“noturno” com seu avião que mais tarde iríamos saber que era um NIESS 1-80,
prefixo: PP-GLK, de fabricação nacional pertencente ao aeroclube de São José
dos Campos- SP.
Não pensamos duas vezes e com nosso automóvel e o
auxílio de outros amigos também com outros veículos, rumamos apressadamente
para a pista de pouso do então chamado, “campo de aviação”. Assim que chegamos
colocamos os veículos posicionados, dois na cabeceira da pista, um em cada
lateral e outros mais adiante também com as mesmas disposições todos com seus
faróis acesos e em fração de segundos, surge o aparelho com velocidade acima do
normal, cruza a cabeceira um tanto alto, reduz todo o motor, em seguida ouvimos
a famosa “placada” a qual parecia que com o barulho da pancada do trem de pouso
no solo, a aeronave iria se desfazer. Em seguida a este “pouso” violento e os
magnetos desligados, um silêncio toma conta de todos nós, nesse momento abre-se
a porta do “misterioso” avião e desce um jovem piloto aparentando um misto de
medo e ansiedade com a famosa pergunta: Onde estou ???!!!... Ficamos olhando um
para o outro, ele nos encarou com um sorriso um tanto disfarçado e falou: Quero
me apresentar, meu nome é Fernando de Almeida, sou aluno do ITA, vocês acabaram
de “livrar-me de uma boa”, decolei de São José dos Campos, já era um pouco
tarde para esta navegação, fiz uns cálculos e achei que dava para chegar ao
destino. Como o teto estava baixo, furei uma camada compacta e após voar por
mais de uma hora sem referências senti que estava perdido, assim mesmo resolvi
continuar, procurando algum buraco nessa camada e abandonei a proa original, de
repente surgiu uma brecha, lá em baixo surgiram luzes de uma cidade, não pensei
duas vezes, “manche para a frente” e aqui estou. Meu destino era a fazenda de
um amigo na cidade de Itatiba e pelo que vejo devo estar muito longe desse
lugar...
Quando falei que ele estava em Bragança Paulista,
que Itatiba estava localizada apenas alguns minutos de voo, ele ficou um tanto
pensativo, meio sem graça e a partir deste momento tudo que se falava era
motivo para risos e piadas sobre “Manicacas”. Senti que nascia ali, naquele
momento, uma grande amizade, o próprio Fernando a todo instante se lamentava
não se conformando de não ter conseguido chegar ao seu destino, muitas vezes
culpando-se pela falta de experiência e ao mesmo tempo do grave erro que foi
querer navegar contando apenas com o fator sorte, mas como tudo nesta vida nada
é por acaso, esta “navegação” foi uma das melhores coisas que aconteceu em
minha vida, pois caso contrário jamais teria conhecido alguém tão especial, com
uma cultura impar, possuidor de espírito tão elevado e de alma tão generosa.
Muitos anos se passaram após aquela sexta-feira da
paixão de 1956, quando reencontramos já nos anos 80, (obviamente numa pista de
pouso), foi só alegria e com tantas histórias para se colocar em dia levaram
também alguns anos...Trabalhamos juntos, ele como jornalista aeronáutico que
escrevia para revistas sobre os testes de voo que realizava com diferentes
tipos de aeronaves aqui no Brasil e no exterior, eu especializado em “aviation
art”, ilustrando estas matérias. Também não poderia deixar de registrar que
entre tantas coisas que realizamos, uma delas foi a reconstrução de um Aeronca
7GCB, transformamos o m,esmo em um espetacular “Citabria”, sem dúvida, o mais
bonito do Brasil, o PT-ZMR.
Comentário da Jornalista Marisa Lucchiari Nunes : Conheço a muito tempo o Mauro. Ele me emocionou muito nesse dia que me entregou essa dedicatória com a gravura do Roberto Pereira de Andrade.
Mas a que posso considerar de grande importância para a aviação brasileira, aconteceu em 1997, no aeródromo do condomínio do Vale Eldorado, especialmente no “Hangar Pegasus”, o nascimento da Associação Brasileira de Aeronaves Antigas e Clássicas - ABAAC, tendo sido nós dois seus idealizadores e fundadores.
Comentário da Jornalista Marisa Lucchiari Nunes : Conheço a muito tempo o Mauro. Ele me emocionou muito nesse dia que me entregou essa dedicatória com a gravura do Roberto Pereira de Andrade.
Mas a que posso considerar de grande importância para a aviação brasileira, aconteceu em 1997, no aeródromo do condomínio do Vale Eldorado, especialmente no “Hangar Pegasus”, o nascimento da Associação Brasileira de Aeronaves Antigas e Clássicas - ABAAC, tendo sido nós dois seus idealizadores e fundadores.
Não é fácil falar ou escrever em poucas linhas
sobre este verdadeiro ícone da Aviação brasileira, somente quem o conheceu e
conviveu com o Aviador Fernando de Almeida, entende sobre o que falei. Deixo
aqui registrado neste livro, minhas homenagens ao Eterno Amigo e o que
representou o convívio com o Idealista, Aviador, Engenheiro Aeronáutico e
jornalista, FERNANDO LUIZ MACHADO DE ALMEIDA, em síntese, o significado para
mim, desta grande amizade.
NOTA: Fernando Almeida, já tinha escrito na Revista
“Aero Magazine” Ano 09 Nº 100, ano 2002, com o título: “um pedaço de asa na
parede”, que registrava em outras palavras, o texto em pauta.
A Abrarta foi a primeira associação no Brasil a manter por alguns anos uma Galeria de Arte Aeronáutica, a mesma ficava no Shopping Jardim Sul – Morumbi em São Paulo. Galeria esta doada a nossa associação pelo inesquecível idealista, mecenas e ícone da aviação brasileira, Cmt Fernando de Arruda Botelho. Quantas lembranças...
No ano de 1995 reunimos no hangar Pegasus, (sede da
Abrarta), no Vale Eldorado as duas associações Abaac e Abrarta que marcaram na
história da aviação brasileira para um evento aeronáutico com o nome de
“Encontro das Águias”. A Abaac com seus aviões considerados antigos e
clássicos, os legendários J-3 Piper Cub, CAP-4 Paulistinha, Taylorcraft,
Aeronca, NA T-6, Fleet, Cessna 140 e 170, A-35 Bonanza, Navion, Beech D-18,
Ercoupe, Stinson 108, etc, e a Abrata, com suas telas e ilustrações sobre
aviation art, (que é um segmento das artes plásticas), de vários artistas
associados que apresentaram ao público presente nesta primeira coletiva
realizada em nosso no país.
Meu ateliê de arte em Bragança Paulista. Foto do ano de 2010.
Aquele evento teve ainda a participação do conjunto
musical do Cmt Sérgio Franco que muito cooperou para que aquele evento tornasse
um sucesso e conhecido em várias cidades de nosso Brasil.
É necessário falar
sobre o grande número de convidados e personalidades do mundo aeronáutico que
estavam presentes naquele inesquecível evento, alguns verdadeiros ícones de
nossa aviação, Cel Av Braga, Eng Aer Aviador Fernando de Almeida, Cmt Fernando
Botelho, Eng Aer Aviador Marc Niess, Jornalista e Escritor Roberto Pereira de
Andrade. Todos estes citados em memória, ainda, Brig Ar Bhering, Cel Av Dion,
Cmt Décio Correia, Cmt João Amaro, Cmt Edo e sua esquadrilha, Eng Aer
Aviador Paulo Cury, a dupla da saudosa Brazilian Wingwalking
Airshows Marta Bognar e Cmt Pedrinho e muitos outros aviadores civis,
militares e muita gente apaixonada por tudo que voa. Quantas
lembranças...
Esta matéria ilustrada é apenas uma sinopse de
algumas recordações de 70 anos de minha vida dedicada as “coisas” da aviação
que consta do livro de minha autoria lançado no dia 08/12/2016, no Círculo
Militar de São Paulo, “CONTATO – Aviação e Arte”. Lá estão vários trabalhos a
cores, “aviation art” que se encontra em museus,
aeroclubes, hangares, bases aéreas, APVE – Embraer, Instituto Fernando de
Arruda Botelho (IFAB), escritórios, bibliotecas, consultórios e colecionadores
brasileiros e estrangeiros. Ainda, 51 ilustrações utilizando a técnica bico de
pena, que retratam 51 histórias da nossa aviação civil e militar contada por
personalidades os fatos narrados. Ainda algumas charges aeronáuticas e algumas
ilustrações sobre outros temas. As ilustrações com a técnica bico de pena para
esta obra de arte sobre aviação é a primeira que foi impressa no Brasil.
Foto de
meu arquivo histórico feita em 21/10/1995, no aeródromo do Vale Eldorado em
Bragança Paulista. Da esquerda para a direita os aviadores, Mauro Godoy,
Fernando de Almeida e Kurt Virgílio Nopper, (estes dois últimos em memória.)
Avião Maule PT-OUM de propriedade do inesquecível amigo, Fernando de Almeida.
Quantas saudades!!!.
Título: “O
DIABO DO CÉU” – Técnica: Bico de Pena – 05/07/2014.
A 150 km/h ele caminhava, dava cambalhotas e andava nas asas de um avião FLEET biplano de tela e madeira. Ao final, diante de olhos atônitos, saltava de paraquedas a aproximadamente 1.000 metros do solo, levando a multidão ao delírio. Filho de espanhol e nascido na Argélia, Achiles Hipólito Garcia, ou simplesmente Charles Astor, foi artista de circo, escritor, professor, esportista de cama elástica e combatente da mítica Legião Estrangeira. Veio para o Brasil em 1928 onde desenvolveu de forma ímpar vários segmentos ligados a aviação. Além de acrobata introduziu em 1941 o curso de paraquedismo no Aeroclube de São Paulo, sendo convidado por militares para ministrar a atividade para os Cadetes da recém-formada Força Aérea Brasileira, na Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos (RJ). Em 1941 fez o primeiro salto coletivo de paraquedas da América do Sul, com 12 alunos, e em 1943 quebrou o recorde mundial ao saltar de apenas 57,20m, durante o 36° aniversário do Clube de Regatas do Tietê de São Paulo. Também introduziu o esporte com a cama elástica, atividade que ficou largamente difundida principalmente no Campo dos Afonsos entre os Cadetes. Em 1958 naturalizou-se brasileiro. Até a sua morte, na pequena cidade de Barbacena (MG), dedicou o que pode na transmissão dos seus conhecimentos para os jovens cadetes, oficiais e a quem mais viesse a sua procura. Morreu aos 72 anos, doente e vítima dos reflexos de um acidente vascular cerebral, mas para aqueles que o rodeavam em seu leito de morte, tratava-se de uma alma eternamente jovem.
A 150 km/h ele caminhava, dava cambalhotas e andava nas asas de um avião FLEET biplano de tela e madeira. Ao final, diante de olhos atônitos, saltava de paraquedas a aproximadamente 1.000 metros do solo, levando a multidão ao delírio. Filho de espanhol e nascido na Argélia, Achiles Hipólito Garcia, ou simplesmente Charles Astor, foi artista de circo, escritor, professor, esportista de cama elástica e combatente da mítica Legião Estrangeira. Veio para o Brasil em 1928 onde desenvolveu de forma ímpar vários segmentos ligados a aviação. Além de acrobata introduziu em 1941 o curso de paraquedismo no Aeroclube de São Paulo, sendo convidado por militares para ministrar a atividade para os Cadetes da recém-formada Força Aérea Brasileira, na Escola de Aeronáutica no Campo dos Afonsos (RJ). Em 1941 fez o primeiro salto coletivo de paraquedas da América do Sul, com 12 alunos, e em 1943 quebrou o recorde mundial ao saltar de apenas 57,20m, durante o 36° aniversário do Clube de Regatas do Tietê de São Paulo. Também introduziu o esporte com a cama elástica, atividade que ficou largamente difundida principalmente no Campo dos Afonsos entre os Cadetes. Em 1958 naturalizou-se brasileiro. Até a sua morte, na pequena cidade de Barbacena (MG), dedicou o que pode na transmissão dos seus conhecimentos para os jovens cadetes, oficiais e a quem mais viesse a sua procura. Morreu aos 72 anos, doente e vítima dos reflexos de um acidente vascular cerebral, mas para aqueles que o rodeavam em seu leito de morte, tratava-se de uma alma eternamente jovem.
Comentário da WingWalking Marta Bognar : o primeiro marido da Eda Ida ( esposa do Neiva) foi da primeira turma de para-quedistas e gosta de lembrar dos encontros entre amigos.! Ela mora atualmente em São Sebastião.
Para comemorar a chegada de dois Airbus A330-200 para a TAM, no dia 27/11/1998, foi realizado no Hangar daquela Companhia, no Aeroporto de Congonhas- SP, um grande evento, que contou a presença de convidados da nossa aviação civil e militar, imprensa especializada, autoridades e outros. Foi servido um belíssimo almoço e durante o mesmo, foram presenteados com os famosos relógios Breitling, os amigos desta foto. Da esquerda para a direita, Cmt Mauro José de Godoy Moreira, Cel Av Antonio Arthur Braga, em memória, Cel. Av Ozires Silva e Cmt Rolim Amaro, em memória
Comentário
no Face do Sr. Mauro Jose De Godoy Moreira Lembro-me bem de você (Marisa
Lucchiari Nunes) e do
inesquecível amigo, o grande jornalista, Roberto Pereira de Andrade naquele
evento que muito significou para mim! Saudades!!!...
O referido
presente recebido era em reconhecimento para as pessoas citadas que também
participaram da missão de trazer para o Brasil, o legendário PBY-5 Catalina,
comandado pelo Cel Av da Força Aérea Francesa Astronauta, Patrick Baudry e
demais tripulantes para comemorar o feito realizado no dia 13/05/1930, o
lendário voo da França até o Chile, passando por Natal, Rio de Janeiro e São
Paulo.Tanto eu como o inesquecível amigo, Cel, Av Braga, tinhamos feito vários
contatos com amigos e autoridades, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro,
coordenando a recepção àqueles homens que corajosamente realizavam o feito do
aviador francês, ícone da aviação mundial Jean Mermóz.
Momentos de realização e inspiração do Comandante.
Esta arte
foi realizada em 03/01/2002, para o amigo Cmt Sérgio Franco, aviador e músico. Titulo: Campo dos Sonhos – Técnica: Óleo sobre prancha cartonada Dimensões: 40
X 60 cm.
Nota: O CAP-4 Paulistinha da arte é o PP-ZOQ, de propriedade do querido amigo Sérgio, que transformou o mesmo nos anos 90, em um belo P-56 Neiva (Paulistinha.)
Nota: O CAP-4 Paulistinha da arte é o PP-ZOQ, de propriedade do querido amigo Sérgio, que transformou o mesmo nos anos 90, em um belo P-56 Neiva (Paulistinha.)
Um pouco da
história do querido Aeroclube de Bragança Paulista.
O então “Aero Clube de Bragança”, hoje, Aeroclube de Bragança Paulista, foi fundado no dia 02/06/1940. Sua escola de pilotagem elementar iniciou suas atividades no ano de 1942 com um avião, J-3 Piper Cub PP-TMJ, a primeira turma de brevetados aconteceu no início do ano de l943, com 14 alunos tendo como instrutor de pilotagem o inesquecível, Euclides Pinheiro. A segunda turma de alunos brevetados pelo aeroclube que já contava com seu segundo avião um CAP-4 Paulistinha PP-RCV, teve 11 alunos entre eles a primeira mulher que foi a senhorita, Gladys Maringuerra Santos, sendo o instrutor daquela segunda turma o saudoso, Ernesto Biancardi. NOTA: Toda a documentação fotográfica do nosso aeroclube entre os anos de 1940 a 1960 ficou sob a guarda de Mauro José de Godoy Moreira, (participou junto a outros amigos idealista para a revitalização do aeroclube entre 1953/58), encontrando-se atualmente após doação, na Universidade São Francisco de Bragança Paulista, estando a mesma liberada para consultas e pesquisas a todos os interessados. (Centro de Documentação e Apoio Histórico da Universidade São Francisco – USF – Campus de Bragança Paulista/SP – Fone – (11) – 2454 – 8354).
O então “Aero Clube de Bragança”, hoje, Aeroclube de Bragança Paulista, foi fundado no dia 02/06/1940. Sua escola de pilotagem elementar iniciou suas atividades no ano de 1942 com um avião, J-3 Piper Cub PP-TMJ, a primeira turma de brevetados aconteceu no início do ano de l943, com 14 alunos tendo como instrutor de pilotagem o inesquecível, Euclides Pinheiro. A segunda turma de alunos brevetados pelo aeroclube que já contava com seu segundo avião um CAP-4 Paulistinha PP-RCV, teve 11 alunos entre eles a primeira mulher que foi a senhorita, Gladys Maringuerra Santos, sendo o instrutor daquela segunda turma o saudoso, Ernesto Biancardi. NOTA: Toda a documentação fotográfica do nosso aeroclube entre os anos de 1940 a 1960 ficou sob a guarda de Mauro José de Godoy Moreira, (participou junto a outros amigos idealista para a revitalização do aeroclube entre 1953/58), encontrando-se atualmente após doação, na Universidade São Francisco de Bragança Paulista, estando a mesma liberada para consultas e pesquisas a todos os interessados. (Centro de Documentação e Apoio Histórico da Universidade São Francisco – USF – Campus de Bragança Paulista/SP – Fone – (11) – 2454 – 8354).
ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA “CONTATO – Aviação e Arte”
“Belíssima obra. Grandes histórias, lindas
ilustrações. Estou lendo com calma, saboreando. Ocupará lugar de destaque na
minha biblioteca.” Paulo Rubens Lancia Cury -
Aviador e Engenheiro Aeronáutico
Grande obra literária e artística que celebra nossa
história de homens e máquinas que marcaram a aviação no Brasil. Cel Av
Paulo Cezar Souza Lima
Nós os humanos ainda pensamos, no alto da nossa empáfia de que somos donos do planeta ou, mais que isso, do mundo. Sempre nos esquecemos que a riqueza e a sabedoria de tudo que cerca, supera em muito que pensamos, com cabeças cheias de suficiências! De repente somos surpreendidos de uma máquina acabada e pronta para uso, um avião, por exemplo, de que a arte, cuja precisa definição não sabemos, colocando asas que voam! Livres nas suas formas trazendo-nos calma, tranqüilidade e devaneios! Assim, é o livro do Mauro Godoy! Uma superfície tranqüila. Sem horizontes, sem dimensões e sem endereços! É bom encontrarmos uma pista sólida que sustenta nosso pouso e o contato da realidade, por vezes perdida!” Cel Av Ozires Silva
MENSAGEM AOS
JOVENS
Antes que me esqueça digo que nunca fui profissional
na aviação. Considero-me um idealista e a aviação que amo, sempre foi um hobby,
pois eu desde menino adorava as famosas conversas de porta de hangar, muitos
eventos aeronáuticos, muitas exposições sobre Aviation Art, e outras "coisitas"
mais...
Digo, os eventos e exposições realizadas sempre foram
por mim comandadas, obviamente contando sempre com outros amigos idealistas como
eu.
Aviação não é e nunca foi fácil principalmente na questão financeira. Por isso o que posso passar p/ os jovens é nunca desistir, estudar, estudar e estudar e nunca desistir deste sonho e perseguir na luta, pois creio que tornar-se um piloto a pessoa já nasceu com o famoso "vírus aerococus" e também nunca deixar de perseguir este ideal.
Lucas Carvalho em Domingo Aéreo alguns
anos atrás
Aviação não é e nunca foi fácil principalmente na questão financeira. Por isso o que posso passar p/ os jovens é nunca desistir, estudar, estudar e estudar e nunca desistir deste sonho e perseguir na luta, pois creio que tornar-se um piloto a pessoa já nasceu com o famoso "vírus aerococus" e também nunca deixar de perseguir este ideal.
Lucas Carvalho em Treinamento na Selva 2018 para Comissário.
OBRA ESCRITA
Essa é resumidamente um pouco de minha história. Querem saber um pouco mais? Eu conto ela no meu Livro a baixo que tenho o prazer de ajudar na sua comercialização com a APAE de Bragança Paulista.
Para
aquisição do livro “CONTATO – Aviação e Arte” de
Mauro Godoy –
e-mail: mm.godoy@terra.com.br –
Telefone: 11 9.9222-5562 (WATSAPP)
ou Val –
e-mail: valsantosneta@gmail.com –
Telefone: 11 9.8498 - 1753
(WATSAPP).
Preço:
R$#100,00# cem reais + R$#50,00# cinqüenta reais para despesas postais.
Parte da Renda será doada a APAE de Bragança
Paulista.